Cap-16.Reagindo com a verdade dita.

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-O que?...Ana.

Ele abriu os olhos e me abraçou.

- A quanto tempo isso aconteceu?

Ele disse sério para ser forte mais seu olhar era de dar pena.

-Você quer dizer a quanto tempo isso vem acontecendo né?

Ele olhava em volta apenas com um olhar perdido.

- A uma semana, a três meses, desde que eu tinha onze anos.

Agora ele chorava constantemente junto a mim.

-Eu nunca senti algo igual mais entendo sua dor. Eu sinto muito loirinha. Eu sinto muito.

Eu chorava em seu peito.

- Agora me diga quem  foi? Eu preciso saber tá bom?

Ele perguntou enxugando as lágrimas que Caiam sobre meu rosto, um ato inútil pois emergia mais e mais. 

- Christian.

Eu fui curta e grossa.

-O que! Ana! Como...Há cara eu vou arrebentar esse cara. De verdade. Ana ele mora dentro da sua casa!

- Eu sei tá bom. Mais... É difícil tá legal.

-Sua irmã já sabe?

Balancei a cabeça negativamente.

- Ninguém.

Fui clara.

- ANA! Como assim! Você devia te me falado. Tá tudo bem, vou tentar te entender só que não dar.

- Você não pode abrir a boca! Promete.

- VOCÊ ENLOUQUECEU!

Ele gritou.

- PARA DE GRITAR COMIGO! 

Agora estava eu e ele gritando feito dois bichos.

- Ana por que não?

- Ele me ameaçou.

- Ana todos fazem isso. Acredita em mim deixa eu te ajudar?

Ele disse alisando meu rosto.

- Eu te amo de mais.

-  mesmo assim nega minha ajuda?

-Não é questão de negar, eu só não quero que nada aconteça com você é simples.

- Não vai me acontecer nada... Mais tudo bem já vi que sua proteção por mim vai ir até o fim. Mais eu vou te dar três dias, se você não eu contar,  já sabe. Eu conto.

Ele me abraçou e seguimos até a saída.

...

-Hoje você vai pra casa e 13:00 eu te busco lá entendeu?

Acenti.

- Quero te manter longe dessa casa o mais rápido possível.

-Tudo bem.

Respondi.

- Vai com Deus loirinha!

Ele me deu um Celinho e me abraçou.

- Tchau.

...

Eu mau cheguei em casa e Letícia me informou que ia sair. Não, por que Deus? Hoje é segunda e normalmente Christian sempre tem folga segunda sim, segunda não. Eu temia que essa fosse a segunda sim. E pedia a Deus que fosse segunda não. Mais logo vejo ele no sofá assistindo globo. Segunda não. Vai a merda vida inútil. Assim que Letícia saiu peguei meu celular e enfiei no bolso sai correndo em direção a porta e senti uma mão me puxando.

- Onde pensa que vai,sem me avisar aninha.

- É... eu vou ver minha amiga.

- Hoje nós temos trabalho a fazer.

Ele me arrastou segurando em meu cabelo até o quarto de cima enquanto eu me debatia.

Em seguida me jogou na cama.

- Tira a roupa.

Ele ordenou.

- Não, por favor?

Implorava chorando.

- Tira agora!

- Não Christian.

- Agora vadia!

Fiz o que ele pediu.

- Ótimo ele se sentou nu ao meu lado e me beijou. Logo mordi seus lábios e só soltei quando senti o gosto do sangue em minha língua.

-sua puta não faz mais isso!

Ele depositou um tapa em meu rosto fazendo arder no mesmo instante.
Apertou meu seio com força e com a mão direita deu me um chupão no outro seio o que me fez gritar de dor.

- ANA!

Uma voz familiar. Logo Christian sai de cima de mim dando visão a Jackson que se encontrava em choque parado na porta do quarto.

Christian praguejou.

- Corre Jackson!

Gritei e ele correu escada abaixo Christian colocou super rápido o short e desceu atrás de Jack. Meu desespero era super enorme. Eu estava imóvel,  neste momento minha cabeça girava e em seguida eu ouço um barulho de talheres. (Faca! Eu penso)

Ouço um barulho grande e logo vários gritos, me desespero mais ainda. Não eu não conseguiria viver sem o Jackson...

Fruto De Um Estupro...Onde histórias criam vida. Descubra agora