-O que?...Ana.
Ele abriu os olhos e me abraçou.
- A quanto tempo isso aconteceu?
Ele disse sério para ser forte mais seu olhar era de dar pena.
-Você quer dizer a quanto tempo isso vem acontecendo né?
Ele olhava em volta apenas com um olhar perdido.
- A uma semana, a três meses, desde que eu tinha onze anos.
Agora ele chorava constantemente junto a mim.
-Eu nunca senti algo igual mais entendo sua dor. Eu sinto muito loirinha. Eu sinto muito.
Eu chorava em seu peito.
- Agora me diga quem foi? Eu preciso saber tá bom?
Ele perguntou enxugando as lágrimas que Caiam sobre meu rosto, um ato inútil pois emergia mais e mais.
- Christian.
Eu fui curta e grossa.
-O que! Ana! Como...Há cara eu vou arrebentar esse cara. De verdade. Ana ele mora dentro da sua casa!
- Eu sei tá bom. Mais... É difícil tá legal.
-Sua irmã já sabe?
Balancei a cabeça negativamente.
- Ninguém.
Fui clara.
- ANA! Como assim! Você devia te me falado. Tá tudo bem, vou tentar te entender só que não dar.
- Você não pode abrir a boca! Promete.
- VOCÊ ENLOUQUECEU!
Ele gritou.
- PARA DE GRITAR COMIGO!
Agora estava eu e ele gritando feito dois bichos.
- Ana por que não?
- Ele me ameaçou.
- Ana todos fazem isso. Acredita em mim deixa eu te ajudar?
Ele disse alisando meu rosto.
- Eu te amo de mais.
- mesmo assim nega minha ajuda?
-Não é questão de negar, eu só não quero que nada aconteça com você é simples.
- Não vai me acontecer nada... Mais tudo bem já vi que sua proteção por mim vai ir até o fim. Mais eu vou te dar três dias, se você não eu contar, já sabe. Eu conto.
Ele me abraçou e seguimos até a saída.
...
-Hoje você vai pra casa e 13:00 eu te busco lá entendeu?
Acenti.
- Quero te manter longe dessa casa o mais rápido possível.
-Tudo bem.
Respondi.
- Vai com Deus loirinha!
Ele me deu um Celinho e me abraçou.
- Tchau.
...
Eu mau cheguei em casa e Letícia me informou que ia sair. Não, por que Deus? Hoje é segunda e normalmente Christian sempre tem folga segunda sim, segunda não. Eu temia que essa fosse a segunda sim. E pedia a Deus que fosse segunda não. Mais logo vejo ele no sofá assistindo globo. Segunda não. Vai a merda vida inútil. Assim que Letícia saiu peguei meu celular e enfiei no bolso sai correndo em direção a porta e senti uma mão me puxando.
- Onde pensa que vai,sem me avisar aninha.
- É... eu vou ver minha amiga.
- Hoje nós temos trabalho a fazer.
Ele me arrastou segurando em meu cabelo até o quarto de cima enquanto eu me debatia.
Em seguida me jogou na cama.
- Tira a roupa.
Ele ordenou.
- Não, por favor?
Implorava chorando.
- Tira agora!
- Não Christian.
- Agora vadia!
Fiz o que ele pediu.
- Ótimo ele se sentou nu ao meu lado e me beijou. Logo mordi seus lábios e só soltei quando senti o gosto do sangue em minha língua.
-sua puta não faz mais isso!
Ele depositou um tapa em meu rosto fazendo arder no mesmo instante.
Apertou meu seio com força e com a mão direita deu me um chupão no outro seio o que me fez gritar de dor.- ANA!
Uma voz familiar. Logo Christian sai de cima de mim dando visão a Jackson que se encontrava em choque parado na porta do quarto.
Christian praguejou.
- Corre Jackson!
Gritei e ele correu escada abaixo Christian colocou super rápido o short e desceu atrás de Jack. Meu desespero era super enorme. Eu estava imóvel, neste momento minha cabeça girava e em seguida eu ouço um barulho de talheres. (Faca! Eu penso)
Ouço um barulho grande e logo vários gritos, me desespero mais ainda. Não eu não conseguiria viver sem o Jackson...
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Fruto De Um Estupro...
Fiksi RemajaTalvez eu não chore, mais dói. Talvez eu não diga, mais sinto. Talvez eu não mostre, mais me importo. Pessoas postam por aí, como é passar o dia dos namorados sem um. Mais isso é por que elas não sabem como é passar o dia das mães sem uma rainh...