Cap-18. Realidade dói.

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Na escola primeiro te ensinam a lição e depois te aplicam a prova,  mais na vida primeiro te aplicam a prova e depois você aprende a lição.

Agora eu estava sozinha. Meus familiares moravam longe de mais e nunca foram presentes. Minha tia não tinha uma condição necessária para cuidar de uma adolescente, com um problema grave como o meu, uma menina que precisaria de cuidados especiais e um psicólogo forte.

Então a decisão da assistência social,  foi me levar para um orfanato por eu ser menor de idade. E lá eles me tratariam adequadamente.

- Não,  eu não quero!

Tentei convencer.

- Não,  infelizmente essa decisão é das autoridades maiores. Me desculpe Ana,  mais você será tratada adequadamente lá.

Meu desespero era alto como seria lá.

...

Já haviam se passado duas semana, eles me tratavam bem. Eu não queria ficar lá.
Eu dividia um quarto com uma menina muito legal chamada lenny. Ela está aqui a vida inteira,  eu estou aqui uma semana e meia e já estou quase morrendo.  Eu estava no pátio viajando em meu pensamentos aqui do me chamam para ir até a sala principal.

- Ana Júlia?

Pergunta a diretora do orfanato.

- Sim.

Me aproximo da porta com educação.

- Hoje você vai poder sair daqui.

- O que eu fui adotada?

Como seria minha nova família, eu quero a minha de volta, será que eles me amariam tanto quanto minha família me amava?

- Ana?

Uma voz familiar que me fez abrir um sorriso bem rápido.

-Jackson!

O abracei rápido.

- Oi loirinha!

Ele me beijou. O seu cheiro era perfeito, a vontade de ter ele por perto me fazia feliz. Eu o amava de mais. E esse tempo longe fez com que meu amor aumentasse mais ainda.

-Quanto tempo minha princesa! Eu te amo de mais.

Ele me beijava sem fim.

-Mais isso acaba hoje,  finalmente eu vou te levar para casa.

- Sério!

- Sim, o senhor Jackson já é maior de idade e por isso ele tem condições Boas para ter uma menina como você,  com todo o respeito em responsabilidade.

- Jack,  eu te amo de mais.

O abracei pela centésima vez.

- Agora vai lá arrumar suas coisas. Que nós iremos para casa. Hoje loirinha vai,vai.

Corri para arrumar minhas coisas enquanto ele terminava de assinar as papeladas e logo eu já tinha saído daquele lugar. Minha felicidade era de ficar sem palavras. Estar perto dele fazia meu coração explodir.

Chegamos em casa e ele me mostrou meu quarto particular. Seus pais haviam se mudado por conta da fábrica de queijos que possuíam. Mais Jack ficou para terminar a escola e a faculdade.

- Jack já somos namorados,  eu posso dormi com você.

- Eu sei loirinha,  é que eu achei que você demoraria para ter alguém,  principalmente alguém do sexo oposto dormindo ao seu lado.

- Você sempre pensa em mim. Mais nada disso. Eu durmo com você.

- Tudo bem,  você é quem sabe loirinha!

Ele levou para o seu quarto minhas malas.

...

Depois vimos um filme e saímos para dar uma volta, ele me ensinou a andar de skate, eu o ensinei a andar de salto,  algo eu sei, desnecessário mais engraçado.

Jackson me fazia a todo tempo rir. Sempre com suas piadinhas perfeitas. Ele com seu estilo rockeiro e eu meio que patricinha.

- Jackson?

Pergunto sentada na sorveteira junto a ele.

- Sim Ana.

- Você acha que daremos certo?

-Claro que sim. E por que não daríamos?

- Ora,  somos tão diferentes.

-Ana,  um quebra cabeça não se completa com peças iguais.

Ele riu lindo.

- Adoro quando você me olha no olhos e sorrir.

-Como não sorrir,  você é linda.

- Não vale mentir não sou tanto assim.

-Tem razão,  és perfeita.

Sorri.

- Eu te amo muito.

Ele me beijou.

- Agora deixa eu comer meu sorvete que é a segunda coisa que eu amo muito.

Ele disse e eu gargalhei.

- É princesa como dúvidas ainda. Se não fosse amor eu já teria desistido.

- Pois é! Sempre foi amor,  gatinho.

Lhe dei um Celinho e continuamos comendo o sorvete.

Fruto De Um Estupro...Onde histórias criam vida. Descubra agora