Capítulo 3

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Otávio continuava imóvel, não conseguia fala, se mexer nem parabenizar a filha, como com esse País tão grande ela foi para no mesmo Haras que Luiza, que brincadeira de mal gosto que o destino estava se divertindo. Queria ficar sozinho, pensar, tinha que fazer Clara desistir de trabalhar naquele Haras, mais que tolo, conhecia sua filha, era determinada e conseguia sempre o que queria, e não era mais aquele criança que ele dava ordens, ela iria trabalhar com Luiza e ele não podia fazer nada. A voz de Clara foi ficando mais alta...

Clara – Papai esta me ouvido? Começo amanha mesmo, estou tão feliz.

Vendo o sorriso da filha teve a certeza que jamais a impediria de trabalhar ali. – Estou muito feliz por você meu amor. – ele abraçou a filha deu um beijo, Clara pediu licença para arrumar tudo para amanha e foi para o quarto, Otávio foi para o escritório e trancou a porta.

Se perdeu nas lembranças daquele amor perdido, por mais que quisesse não podia negar que ouvir o nome dela mexeu com tudo dentro dele, Luiza a mulher que ele mais amou, a única para ser sincero. Recorda do primeiro dia que a viu na faculdade, era a menina mais linda, cabelos negros compridos, olhos verdes mel tão expressivos e um corpo de causar inveja, mais o conquistou o coração dele foi a humildade que tinha, o amor nos olhos e no coração. Desde que colocou os olhos nela, ela foi cravada dentro de sua alma e coração para sempre. Foi até a mesa dele, pegou uma chave e abriu a gaveta, la se encontrava duas coisas do seu passado, uma era um anel que ele tinha comprado para ela, ia pedi-la em casamento não se importava com o pai dela, se fosse preciso eles fugiriam juntos, ia entregar o anel e fazer o pedido quando recebeu aquela carta, que destruiu seus sonhos, mesmo tendo destruído em um acesso de raiva e ódio aquelas palavra nunca saíram de sua mente.

'' Otávio não podemos mais ficar juntos, meu pai tem razão somos de mundos diferentes, segue sua vida que vou seguir a minha.

Adeus.

Luiza Carbajal.''

E foi depois disso que ele saiu feito louco, bebeu e acabou na cama com a Raquel, a única coisa maravilhosa daquele horrível dia foi sua princesa que foi concebida por um sexo sem amor, mais que é amada incondicionalmente.

Luiza despedaçou meu coração, sem olhar para trás, mesmo depois que nossos corpos se juntaram, nunca mais em toda minha senti o que senti naquele dia que ela foi minha, de corpo e até parecia ser de alma também.

E agora o passado vem a tona, ele pega o segundo item da gaveta, uma foto dela, linda no jardim juntos com as rosas, mas a mais bela era ela, nunca conseguiu destruir aquela recordação e não seria hoje que ia conseguir.

Se levantou foi até a janela olhou as estrelas e a lua, e jurou que o regresso dela para a vida dele não iria afeta-lo em nada, ele só não entendia o porque da sensação de que não conseguiria cumprir esse juramento.

Mansão Carbajal.

Luiza não conseguia dormir, desceu para tomar um copo de água quando se encontra com seu sobrinho Victor entrando na sala.

Luiza – Victor meu amor de plantão de novo?

Victor vai até ela, como ele era alto e um corpo atlético conseguiu envolve-la em uma grande abraço.

Victor – Tia, tia que saudades da senhora, parece que nem moramos na mesma casa. Venho do plantão sim, mais como já fiz muitos essa semana estou de folga a semana que vem inteira, na verdade começando amanha.

Luiza apertou forte o sobrinho que tanto amava. – Fico muito feliz em ouvir isso, estou com saudades do meu companheiro de cavalgada, agora vai descansar que você esta exausto, dorme com Deus.

Uma História que RenasceOnde histórias criam vida. Descubra agora