Capítulo 5

382 40 1
                                    

Victor entra na sala da tia. – Oi tia, cheguei esta pronta? – Quando percebe que ela esta agitada, nervosa e pergunta. – O que foi tia, porque esta esta tão nervosa?

Luiza estava espantada com a reação de Clara, realmente era orgulhosa como pensava, mas ai se demitir, mas talvez fosse o melhor, assim evitaria ver Otávio e ela, o fruto da traição dele. – Nada Victor, apenas discuti com a veterinária e ela foi embora, meu único problema é explicar isso ao seu pai. – Disse Luiza pegando a bolsa e indo em direção a porta, deu um beijo em seu sobrinho e sairiam.

Victor no almoço não parava de pensar na moça que esbarrou nele, e perguntou a tia. – Tia a veterinária que foi embora é a moça que saiu as pressas de sua sala?

Luiza olhou para ele, conhecia seu sobrinho e sabia que era mais que apenas curiosidade. – Sim Victor era ela, porque a curiosidade?. Levantou a sobrancelha esperando a resposta.

— Nada, só curiosidade e achei ela bonita. – Ele viu que a tia não gostou da resposta e perguntou. – Porque essa cara tia?. Apenas achei ela bonita.

Luiza deu graças a Deus que Clara havia se demitido, não queria um envolvimento dela, filha de Otávio Belmonte Lacurain com seu sobrinho, e sabia que era uma boa probabilidade disso acontecer se ela continuasse no Haras. – Espero isso Victor, mas ela já foi embora, me conta como esta a semana de folga.

Passaram o almoço conversando, rindo e o assunto Clara desapareceu, na mente de Luiza porque na de Victor a imagem dela estava bem viva.

Depois que saiu do Haras, Clara pensou em ir na empresa conversar com seu pai, mas como ele estava tão atarefado resolveu ir para casa, se acalmar, mandar alguns currículos por email para arrumar trabalho o quanto antes. Não entendia o que Luiza tinha contra ela, parece que a odiava, e ela pelo contrario, admirava aquela mulher e não sabia o porque, não conseguia despreza-la. Chegou em casa subiu para o quarto.

Depois do almoço Luiza se trancou no escritório, tinha trabalho mais também era uma forma de fugir de seu cunhado, sabia que quando ele descobrisse o que aconteceu iria dar um sermão.

Já era 18 horas quando Luiza saiu do escritório, e a primeira pessoa ou melhor pessoas que viu foi o cunhado e a irmã vindo em sua direção, ela deu um sorriso e pensou que poderia adiar essa conversa com ele para amanha já que ele e a Helena estavam de saída. – Boa noite, vão sair? – perguntou Luiza.

— Sim minha irmã, vamos jantar fora. – Helena respondeu com um sorriso.

— Luiza antes de ir, quero te fala que dei uma bronca no Fernando hoje, caso ele for te contar. –

— Uma bronca, porque? – Luiza quando ouviu a resposta de Carlos queria cavar um buraco e se esconder.

— Ele deixou o portão do estábulo de seu cavalo aberto, como sei que não pode e sei que se você visse a bronca iria ser bem pesada acabei conversando eu com ele.- Carlos viu que Luiza ficou estranha e quis saber o porque. – Luiza porque ficou assim?

— Porque cometi um injustiça e das grandes. – Ela olhou para a irmã que já sabia o que ela tinha feito.

— Você acusou a Clara não foi, e pelo que te conheço não deu nem a possibilidade da menina se defender. – Bingo minha irmã, pensou Luiza.

Carlos balançou a cabeça. – Luiza a Clara volta amanha não volta, foi só uma bronca que você deu e amanha pede desculpas certo? – Carlos sabia que não era isso mais tentou ser otimista.

Luiza balançou a cabeça se reprovando – Não, na verdade eu a chamei de irresponsável e disse que não confiava nela e ela pediu as contas. – Ela viu a reação do cunhado e de sua irmã e se preparou para a bronca que ela sabia que merecia.

Uma História que RenasceOnde histórias criam vida. Descubra agora