Capítulo 8

380 35 2
                                    

A vontade de Luiza era pedir que Rosário mandasse ele embora, não queria fala com ele mais sabia que Otávio não desistia fácil, e voltaria e voltaria quantas vezes fosse necessário até ela fala com ele, então resolveu descer. Essa seria a ultima conversa, ela esperava.

Rosário desceu e fez como sua menina pediu, acompanhou Otávio ao escritório e disse que ela já viria. No escritório Otávio olhou ao redor, viu as fotos que estava nos portas retratos, uma era de um casal uma menina e um menino que ele deduziu eu eram os sobrinhos de Luiza, no outro a foto de casamento da Helena, uma foto dela com a irmã sorrindo feliz e a outra era a mesma que ele tinha, ela em meio as rosas linda como nunca. Ele saiu dos seus pensamentos quando ouviu a porta abrir, ele se virou e seus olhos se cruzaram com os de Luiza. Estava linda, cabelos soltos abaixo dos ombros quase chegando na cintura, vestia um vestido verde claro ate um pouco acima dos joelhos e sem nenhuma maquiagem, não precisava a beleza natural que ela tinha resplandecia.

Quando os olhos de Otávio a miraram ela sentia que seu coração sairia do peito, se manteve firme. – O que quer Otávio? – Perguntou andando para atrás da mesa, queria colocar uma barreira entre eles, uma barreira visível.

— Precisamos terminar a conversa do outro dia. – Disse Otávio sem rodeios.

— Já terminamos, não acredito em você e fim da história. Não adianta me fala de cartas se não tem provas, e nossa conversa se encerra aqui. – Ela ia sair do escritório mas quando passou perto dele, ele a segurou pelo braço, a impedindo de seguir.

— Não senhora Carbajal, essa conversa apenas começou, pode não acreditar na carta, já disse que vou te provar, mas hoje estou aqui pra fala da nossa filha. – Luiza lançou um olhar de raiva, puxou seu braço com força para se soltar.

— Minha filha, ela não era nada sua, era minha. – Disse com os dentes serrado e apontando o dedo para ele, quem pensa que é pra chegar agora e querer ter direitos sobre sua filha que nem estava entre eles.

— Nossa filha, não quero discutir com você, quero uma conversa calma, na verdade quero uma resposta. – Falou com a voz branda, esperando que ela se acalmasse e assim conversarem.

Luiza respirou fundo, virou as costas pra ele. – Fale o quer Otávio e vamos terminar logo com isso.

— Quero saber onde nossa filha esta enterrada. – Ao ouvir a pergunta ela se vira rápido para encara-lo, e percebe que ele se aproximou mais dela, ficaram perto um do outro, respiração acelerada, ele por esperar ansiosamente a resposta dela, e ela não acreditando que ele estava com uma remota esperança que ela podia responder isso.

Luiza abriu um sorriso sínico e chegando mais perto dele respondeu de forma calma e baixa. – Nunca eu vou dizer onde ela esta, você jamais vai saber onde minha filha esta enterrada, não tem nenhum direito. – Os olhos dela transmitiam revolta com a pergunta, mas ela não espera a explosão dele.

Ele a segurou pelos dois braços, não se conteve e aumentou o tom de voz. – Tenho direito e muito, sou o pai e se não fosse pela mentira do asqueroso do seu pai teríamos criado ela juntos. Então Luiza você vai me dizer onde ela esta, e não saio daqui ate saber. – Ela também gritou, não iria ficar por baixo.

— Você não é nada, nem ninguém pra me obrigar a dizer o que não quero, você apenas foi o homem que destruiu minha vida, meus sonhos, te odeio Otávio, TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS – Nessa hora ela não se importava se estava gritando.

—Otávio a puxou mais pra perto e falou baixo ao pé do ouvido. – Esta enganada Luiza, eu sou o alguém que junto com você fez aquela filha, naquela cabana na noite de paixão, me lembro muito bem de você pedindo pra continuar a entrar em você, e atingimos o êxtase juntos, e naquele momento eu fui um alguém muito importante. – Quando ele terminou de fala a soltou, ele a olhou ela estava chorando.

Uma História que RenasceOnde histórias criam vida. Descubra agora