12 - Porta do sol

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João Pessoa é um município brasileiro, conhecido como Porta do Sol, devido ao fato de estar localizado na Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar onde o sol nasce primeiro nas Américas. Um lugar de lindas praias. Fundada em 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, a cidade é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, tendo já sido fundada com título de cidade. Localizada na Paraíba.

O sol estava batendo na janela do quarto do hotel, quando Manu acordou. Elas haviam chegado na noite anterior em João Pessoa, e iriam passar uma semana. Clarisse já havia acordado, estava na varando olhando a linda vista do mar. Água azul, o sol brilhava, algumas pessoas já se banhavam. Era um paraíso.

- Acordou muito cedo? – perguntou Manu, com os olhos meio fechados, parada na porta da varanda, de braços cruzados.

As portas eram largas, de vidro. Ela estava de calcinha e sutiã preto de renda, e Clarisse de vestido salmão, de seda.

- Não, agora a pouco. – respondeu e fez bico, para Manu poder beija-la.

Manu fez todo o planejamento, queria conhecer pelo menos um pouco do município. Então, logo depois do café, as duas se arrumaram e decidiram ir ao Parque Sólon de Lucena, também conhecido como Lagoa. Um dos principais símbolos da cidade, o parque situa se no centro da capital paraibana e apresenta belos jardins e uma lagoa, ao centro, com um grande espelho d'água circular cercado por palmeiras-imperiais. O lugar se transformou em um dos principais cartões postais da cidade.

Depois foram conhecer o Parque Zôo Botânico Arruda Câmara, mais conhecido como Bica. O local é coberto de Mata Atlântica. O parque apresenta quinhentos animais de oitenta espécies, entre os quais elefantes, leões, araras e jacarés, assim como uma infinidade de plantas da flora brasileira.

Chegaram cansadas no hotel, e Clarisse, mais cansada que o normal. Elas ficaram um bom tempo na cama, até decidirem onde iriam jantar. O lugar era lindo, e as duas estavam encantadas, mas Clarisse se sentia mal por fazer aquilo, poderia piorar a qualquer hora e morrer. Enquanto comia, perguntou alto:

- Por que estamos fazendo isso?

- Como assim? – Manu indagou.

- Posso morrer a qualquer minuto, talvez depois da viagem, ou durante. Por que estamos fazendo esse teatro?

- Não é um teatro – respondeu ela, pondo a mão em cima da mão de Clarisse. – Eu te amo, e quero vê-la feliz.

- Não consigo fazer isso... Vou ir para o quarto... – disse tirando a mão.

- Tudo bem, então, vamos.

- Quero ficar sozinha.

Manu se acomodou na cadeira, vendo ela se afastar cada vez mais. Nunca entenderia como Clarisse se sentia, mas tentava. Pagou a conta, e passou um tempo sentada na areia, olhando o mar. As ondas estavam calmas, o tempo estava quente, a lua estava bonita, acesa. Quando chegou no quarto, Clarisse já estava dormindo, então deitou ao seu lado, e adormeceu também.

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