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-Eu também te amo. Hey, que tal nessa semana nós treinarmos de novo dirigir?

-Você quer?

-Uma hora vou ter que aprender a dirigir.

-Não... Eu perguntei porque...

-Ahm, eu não vou mais chorar... Ela está num lugar melhor agora.-Sorri.

Joseph pulou em mim, dando um abraço, que derrubou nós dois no chão.
-Meu amorzinho é tão forte!! -Me deu beijos na bochecha, na testa, no cabelo, até no olho.

-Tá, Joseph, Joseph...-Fiquei o empurrando, mas ele é muito pesado, não sinto mais meu corpo. -Socorro, não consigo respirar.

Ele se levantou.
-Tô tão gordo assim?

-Não, mas muito forte.

-Acho que isso foi um elogio.

-É, acho que sim.- Fiquei deitada, esperando ele perceber que não consigo mover meu corpo, para ele me ajudar a me levantar.- E aí, vai ficar aí parado? Me ajuda!

-Deus te deu pernas e braços.

-Se eu levantar eu vou...

-Tá, eu ajudo, eu ajudo!- Esticou o braço e me ajudou a levantar.- Vamos dar o resto da comida pro Rex antes que minha mãe chegue e reclame.

-Ok.

...

-Se ele acordar corra.

-Own, mas ele é tão pequenino.

-Não deixe se levar pela fofura, ele é uma fera!!

-Que exagero!

Uma criança passou e deu carinho enquanto Rex dormia, ele deu uma acordada, brincou com a criança, e voltou a dormir.

-Ele não parece ser nada agressivo. Joseph...

-Tá! Ele não gosta de mim.

-Mas por quê?

-Porque uma vez eu estava com fone de ouvido indo pra escola, e quando estou com fone me assusto com tudo. Ele veio correndo e latindo pra brincar, eu nem vi direito e dei um chute nele. Foi por impulso!

-Joseph!!

-Foi mal!!

-Tá, então eu dou comida pra ele. Fica aqui enquanto isso.

-Tem certeza?

-Por que não?

-Eu meio que te esmaguei, meu cheiro está em você.

-Que bobagem. Vou lá dar comida pro coitado e já volto.

-Cuidado...

Me aproximei do pinscher que tinha voltado a dormir.
Coloquei a comida para ele, e fiquei um pouco afastada,caso ele me estranhasse.

Ele acordou e foi um amorzinho comigo.

-Ele é supor dócil!- Gritei para Joseph.

Rex começou a me cheirar, e rosnou.
Me levantei, e comecei a recuar.
O cachorro avançou pra cima de mim, e foi aí que comecei a correr.
Eu correndo não dá certo. Sou tão lenta que o cachorro chegou perto de morder a barra da minha calça.

-Vai! Mais rápido!- Gritou Joseph.

Consegui alcançá-lo, mas ele é veloz, então em segundos já estava quilômetros na minha frente.

Ele voltou, me colocou no ombro dele, e correu comigo.
Fiz uma careta para o cachorro que ainda não desistiu de correr, mas já estava pra trás.

Ele abriu a porta rapidamente, e fechou, quando Rex já estava quase e entrando.

Me jogou no sofá, e se jogou no outro.
Nós dois estávamos com a respiração ofegante e soando. Na verdade, eu mais que ele.

-Agora eu entendo porque você chama ele de Rex.

-Isso eu entendo. Mas não entendi porque você está tão cansada, sendo que nem correu.

-Ei! Aquilo foi muito esforço pra mim, tá?








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