7° Capítulo

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Departamento da polícia federal...

Vicente entra na sala de Borges com dois cafés, entra um a Borges e diz:

- O que a madame queria?

Borges estava pensativo, Vicente diz:

- Borges. Borges.

- Oi.

- O que a sujeita queria?

- Saber sobre o caso que estamos investigando. As suspeitas de fraude na empresa, essas coisas.

- Entendi.

- Vicente, como se chama sua tia?

- Josefa, Josefa Fernandez. Por quê?

- Ela tem filhos?

- Tinhas, dois. Fernando que era noivo da minha irmã e morreu no atentado e Aimée que morreu há poucos anos em Los Angeles depois do parto. Parece que o marido dela era um empresário muito importante. Por que as perguntas?

- Nada, só curiosidade. Pensei ter ouvido falar no sobrenome Fernandez, mas foi um engano. Vai sair com Stéfany hoje?

- Vamos a um restaurante desse que ela gosta. Comer fondue. Eu não entendo as mulheres, querem um clima todo romântico, pagamos pelo vinho mais caro, o melhor queijo, para ela comer dois pedacinhos e dizer que estava satisfeita.

- Mulher, meu querido, melhor com elas, pior sem elas. Pode ir se quiser, assim não se atrasa por minha culpa.

- Está bem. Qualquer coisa não me liga, vou deixar o celular desligado.

- Está bem.

- Até amanhã.

- Até amanhã.

Vicente sai, Borges pega o telefone e diz:

- Pacheco, por favor.

Borges desliga o telefone. O agente entra, Borges faz uma anotação, entrega ao agente e diz:

- Pacheco, quero uma investigação completa sobre essas pessoas desde o nascimento até os dias de hoje, principalmente sobre a primeira pessoa. Ah, detalhe, o agente Harte não pode saber dessa investigação, assim que estiver pronta entregue somente para mim, é estritamente confidencial.

- Sim, senhor.

- Obrigado.

No dia seguinte...

Mansão Frayze...

Esperanza desce, Cláudio estava conversando com Adriano e Suéle, Esperanza ao vê-lo se emociona e o abraça. Cláudio sem entender diz:

- Isso tudo é saudade, maman?

Esperanza se controla e diz:

- Sempre engraçadinho. Obrigada por ter vindo.

- Não poderia deixar de atender um pedido seu.

- E Narda?

Narda entra e diz:

- O café está pronto.

Esperanza a abraça, Narda diz:

- Calma, estamos aqui.

- Obrigada.

Dimitry desce, Esperanza disfarça e vai para a janela enxugar os olhos. Dimitry fica surpreso ao ver o irmão e diz:

- O que faz aqui?

Cláudio diz:

- Bon jour para você também, a viagem foi ótima, estava literalmente nas nuvens. Merci por perguntar.

Esperanza - La FamíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora