19º Capítulo

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No dia seguinte...

Cidade do México...

Mansão Frayze...

Todos tomavam café, Adrienne chega muito feliz:

- Bom dia, família.

Dimitry fica olhando sério para ela que não percebe e abraça a mãe que diz:

- Está feliz, é só olhar para você.

- Muito, mãe. Tudo está bem agora.

Dimitry diz:

- Onde você dormiu?

Adrienne fica séria e diz:

- Não é o que está pensando, pai.

- Não! E qual explicação tem para uma filha que passa a noite fora de casa, em uma cidade do outro lado do golfo do México com o namorado que acabou de se reconciliar?

- Eu não te entendo pai. Juro que gostaria de entender, mas não entendo.

Esperanza se levanta e diz:

- Calma, querida.

- Mãe, eu passo dias pelos cantos da casa chorando, confusa, infeliz porque poderia não ter o amor da minha vida de volta e em vez dele ficar feliz por mim, não, ele quer ser o primeiro a me criticar.

Dimitry diz:

- Olha como você fala, garota. Acha certo o que fez? Passar a noite com um rapaz só porque ficaram alguns dias longe um do outro?

- E se eu estivesse ficado com ele, o que o senhor tem a ver com isso, monsieur Frayze? Muitas garotas da minha idade ou até mais jovens já não são senhoritas há muito tempo. E o monsieur quer me criticar?

- Adrienne, eu sou seu pai.

- Ah é!

Adrienne abra a bolsa, pega uma nota fiscal do hotel, joga em cima de Dimitry e diz:

- Aí está a prova que deveria confiar mais em mim "papai". Eu não passei a noite na casa do André, nem nos braços dele se é isso que te interessa saber. A sua mon petit voltou do mesmo jeito que foi. Agora se me permite eu vou me arrumar para ir para o colégio. Com licença.

Adrienne sai. Dimitry olha a nota fiscal do hotel, entrega a Esperanza, ao sair, ela segura o braço dele e diz:

- Deixe-a.

Dimitry se solta e sai. Esperanza olha a nota. Mitry diz:

- Quando eu falo que está sendo difícil conviver com ele acham que eu estou exagerando. Agora estão vendo que eu não sou o único.

Departamento de polícia federal...

Billy chega, Pacheco entra em seguida na sala dele e diz:

- Bom dia, Brener.

- Bom dia, Pacheco.

- Consegui o que me pediu ontem no fim do dia.

Pacheco entrega uma pasta para Billy que diz:

- Aqui estão de todos?

- Não, só das irmãs Harte.

- Irmãs Harte!

- Esperanza e Suéle quando solteiras usavam o sobrenome Harte. Estranho, não acha?

- Muito. Mesmo assim obrigado.

- Precisando é só chamar. Assim que as outras estiverem prontas eu te entrego. Com licença.

Pacheco sai. Billy senta, abre a pasta e lê as fichas de Esperanza e Suéle, fica surpreso.

Esperanza - La FamíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora