Maite acordou em um horário que podia se chamar de muito tarde, já se passava de dez horas. Ela se espreguiçou e ao passar a mão sobre a cama ela encontra o outro lado vazio, fazendo-a se sentar imediatamente e procurar pela pequena. Ela levantou, pegou o roupão e foi até o banheiro para ver se ela estava lá, e não. Ao abrir a porta do quarto ela ouviu a risada da sua pequena vindo do andar de baixo, a pequena provavelmente estaria assistindo TV. Bem foi isso que Maite pensou. Ela desceu e encontrou a sala vazia, estranhou, então ouviu a risada da filha vindo da cozinha. Ela foi até lá e encontrou a filha e sua melhor amiga, cobertas de farinha, escorou-se no batente da porta e ficou observando a cena.
— Mommy - correu e abraçou as pernas de May que se abaixou para olhá-la. — bom dia.
— Bom dia, babe. — deu um beijo no topo da cabeça dela. — você e sua tia são muito bagunceiras, sabia? Já pensou se a mama Any chega aqui? Ela ia me chamar de irresponsável.
— a mama não vai aparecer aqui hoje por que hoje é a folga da P. — fez careta e revirou os olhos.
— Princess, já nós conversamos sobre isso, você tem que ser mais amigável com a P. — a pequena deu de ombros. — Bom dia, Manibear.
— Bom dia, May. — a abraçou de lado e deu um beijo na bochecha dela. - agora você tá suja de farinha também. — May franziu o cenho, confusa. — aqui, olha. - May olhou para ela que assoprou um punhado de farinha nela. Isabella começou a ri e Normani a acompanhou.
— Bitch! Você vai arrumar toda essa bagunça, Mani. — Normani a olhou com falsa indignação, mas assentiu. — ainda não sei por que te dei a chave do apartamento.
— porque sou a sua melhor amiga e você precisa muito de mim. — May apenas assentiu. — Belinha, vai para o banho, pra gente sair daqui a pouco. — Isabella assentiu. — Cuidado ein, Princess.
— tá bom tia Mani. — Isabella subiu as escadas e Mani olhou seriamente para May.
— lá vem, o que aconteceu?
— tiraram fotos de você entrando na sua antiga casa ontem e Portirroni foi parar nos trends. Você viu?
— vi que estava nos trends, mas não fui em busca do motivo. E vi também que continuam falando sobre a Any ser a culpada pelo divórcio, que ela se aproveitou da minha fama e quando viu que já tinha bastante contrato decidiu se livrar de mim, que ela me traiu com a Patrícia, e vi os fãs dela defendendo-a me acusando de tê-la traído, contigo. — Normani não aguentou e teve que ri, pois a situação era absurda, nunca nem em um bilhão de anos ela e Maite ficariam, o que tinha entre as duas ia além de amizade, era praticamente uma irmandade. E era ainda mais absurda, porque já tinha se passado quase dois anos e elas, diferente de Any e Patrícia, continuam sendo apenas melhores amigas, nunca deram razão para confirmar os boatos de traição da parte de May.
— Meu Deus! É mais fácil ela ter te traído, do que você tê-lo feito, com qualquer pessoa que fosse.
— não vamos falar sobre isso de novo, Mani. Você tem todo direito de pensar o que quiser sobre esse assunto, assim como eu tenho direito de não aceitar o seu pensamento.
— ok May. Toma seu café e vai se arrumar pra gente sair, tá bom?
— sério, Mani? — Normani assentiu. — eu tô cansada, Bitch.
— ainda? O que fez durante a noite e até agora, que não descansou? — May não respondeu, sabia que era provocação. — ok, eu vou com a Belinha e você fica ai descansando.
— nem sobre o meu cadáver, mon amour.
— ok, então termina ai, que eu vou ajudar a Isabella. — May assentiu e Mani foi para o quarto de Isabella para ajudá-la a se arrumar. Minutos depois May subiu para o quarto, não queria sair, mas sabia que Mani não a deixaria em paz até que ela cedesse. — May vamos? — Disse entrando no quarto. — A Lauren já está nos esperando, e ela não está nada legal hoje.
— Eu também não estou, não sei como você consegue está sempre de bom humor, ainda mais depois dos dias e da viagem exaustiva que tivemos. — terminou a maquiagem. — Cadê a minha filha?
— estou acostumada, sei lá. E você também devia está, são treze anos vivendo isso. — May deu de ombros e pegou a sua bolsa. — E sobre a sua pergunta, ela está na sala com a Laur.
— Então vamos, antes que a senhorita Jauregui coma nosso fígado. — Normani sorriu e as duas se dirigiram para a sala onde Lauren e Isabella esperava por elas. — Oi branquela. — Lauren revirou os olhos e abraçou a melhor amiga.
— vamos logo, Maite Isabella disse que está com fome, e devo confessar que eu também. — Maite assentiu e assim elas saíram para a tarde das garotas. Da saída do apartamento de May até o estacionamento, Isabella foi de mãos dadas com May e Mani, e Lauren abraçava possessivamente a cintura da namorada.
— Tia Mani, aonde vamos? — Mani estava dirigindo a alguns minutos, indo em direção à parte mais afastada da cidade, onde elas com certeza teriam paz e poderiam passar uma tarde tranquila.
— estamos indo fazer um piquenique, ma petit.
Mani pode ver os olhos da pequena brilharem ao saber de tal coisa e não pode deixar de sorri. Ela assim como Maite, Lauren e Anahí, faz de tudo para ver a menina Isabella sorrindo, principalmente depois que as mães dela se separaram. Na época da separação, Isabella sofrera muito sentido a falta de May, pois mesmo que a mesma vivesse viajando, ela sempre dava um jeitinho de ao menos ver a filha por vídeo chamada, mas depois da separação e de May ter quase entrado em depressão, ela não estava fazendo isso com frequência e a pequena sentiu falta. Nessa época turbulenta da vida de May, Normani prometeu a si mesma que faria de tudo para que a melhor amiga e a pequena ficassem bem, que sempre daria o seu melhor para vê-las sorrindo.
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One Last Chance
FanficEscrita por: Letícia Leal Coescrita por: Alex (@jnkcolours) Capa e primeira revisão: Alex (@jnkcolours) Maite era uma jovem cantora quando conheceu Anahi, a loira e ela estavam em um mesmo evento. Desde a primeira conversa, naquela noite, elas se...