Namjoon.
A Park JiMin technologies & co.
estava um caos. Todos os funcionários estavam procurando pelo protótipo do robô e apenas eu sabia onde ele se encontrava. Kim Seokjin estava quase se descabelando na frente de todo mundo, temendo ser demitido pelo chefe. Eu também estava com medo disso, e também de ser preso por roubar algo, ou como gosto de dizer: pegar emprestado; a diferença era que eu não demonstrava todo o meu medo, diferente do cara arrogante moreno que trabalhava comigo.— Bom dia, rapazes. — Park Jimin entra no corredor onde ocorreria uma coletiva de imprensa, isso explicava o motivo de Kim Seokjin e eu estarmos nervosos (mais ele, porque eu continuava com a minha cara de "nada aconteceu de errado".)
— Algo de errado aconteceu? — Jimin perguntou, estranhando o fato de Kim Seokjin estar quase suando frio, quando o moreno ao meu lado abriu a boca pra falar, o chefe interrompe:
— Bem, não importa agora, tenho uma apresentação para fazer! — ele fala sorridente, pega um microfone com uma assistente e faz o famoso sinal de "fighting" pra mim e Seokjin.O que aconteceria na sala da coletiva de imprensa poderia ser interpretado também como uma grande catastrófe. Seokjin olhava para os lados nervoso, procurava em lugares óbvios demais para um robô estar, como, por exemplo, debaixo de uma cadeira ou mesa. Ele e eu fomos arrastados por outros funcionários para a sala da coletiva.
No palco estava Park Jimin, um telão atrás com fotos da robô e várias cadeiras brancas com fotógrafos e publicitários tirando fotos e gravando cada movimento que ele fazia.
— Primeiramente, eu queria agradecer à todos que vieram me prestigiar e também conferir o nascimento de uma nova tecnologia que é a ROBOT LOVE© — ele dizia enquanto passeava pelo palco.
A maioria das pessoas foram aplaudindo, como convite para que ele continuasse à contar sobre seu projeto.
— A Robot Love, foi feita inicialmente, para ser usada pelas forças armadas. Como? Bem, eu explico: ela seduziria os inimigos potencialmente perigosos, e com sua habitual força de máquina ela terminaria por eliminar os inimigos, sem que nenhum nome fosse envolvido. Além dela também poder ter vantagens contra inimigos, conseguir facilmente se infiltrar entre eles e conseguir informações rapidamente. — ele passa algumas imagens da robô na tela e mais cliques de câmeras são feitos.
— Mas devo alertar que essa belezinha tem tendências psicopatas, já que foi feita para ser uma arma usada pelo governo, então muito cuidado ao vê-la pelas ruas. — ele tenta fazer piada. Alguns na sala riem e outros comentam entre si, preocupados.Mas aí eu lembrei: O Yoongi estava com um robô que podia lhe matar à qualquer momento!
Minhas mãos começaram a suar no mesmo instante. Como se não bastasse eu ser preso por roubar um robô do mal criado pelo governo, eu ainda ia ser culpado por matar acidentalmente o meu amigo.
— Ela ainda está em período de revisão, então, pode ser que ela demonstre o seu fator assassino bem rápido. Mas, por favor, não sintam medo diante de nossa máquina. Ela mesma consegue reconhecer quando está diante de uma ameaça. — Jimin tenta tranquilizar os repórteres, quando vê que várias pessoas comentavam entre si.
Yoongi estava diante de uma assassina em potencial, ai meu Deus!
— Eu quero ajustá-la e fazer com que ela reconheça sentimentos humanos e saiba retribuí-los do melhor jeito possível. Quero que ela não pense só em destruir pessoas e sim amá-las também. Como ela tem um amplo acesso com a internet, não acho que isso seja algo difícil. — Jimin terminou com um sorriso amigável, mas isso não fez com que eu ficasse menos calmo. Ela podia matar alguém e ai a culpa seria minha e de Yoongi.
Mais minha porque eu incentivei ele à isso.
—Alguém tem perguntas pra fazer? — e foi assim que um grande estardalhaço na sala começou. Havia vários repórteres querendo um pouco da atenção do dono da Park JiMin Technologies & co.
— Bom, você primeiro. — ele apontou para uma mulher de cabelos ruivos.— Sr. Park, quando vamos podê-la ver pessoalmente? — sua pergunta fez com que vários repórteres prestasse mais atenção na resposta.
— Bem, mesmo com o fato de algum criminoso estar entre nós nesse exato momento e passar a forma do robô para seus capangas e coisa e tal, eu vou permitir que vocês a vejam por alguns minutos. Não garanto que sua aparência seja a mesma em todos os robôs que quero implantar pelo mundo, mas... — tirei minha atenção de Park Jimin porque tinha Kim Seokjin do meu lado tentando minha atenção:
— E agora? O que vamos fazer? Não temos robô nenhum! — Jin aumentou a voz, por sorte, ninguém além dele e eu pareceu ter ouvido seu chilique.
— E agora, eu vos apresento: A Robot Love. A robô que será convertida para dar e receber amor. — Jimin terminou sua fala e foi aplaudido mais uma vez. Foi até o fundo do palco esperando que houvesse um robô lá. Mas como não tinha nada, acabou por escapar a frase: "Cadê a robô que deveria estar aqui?"
Alguns segundos depois, um falatório se formou com pessoas se perguntando onde o robô poderia estar. Tanto como os funcionários da JiMin, como a imprensa e até Park Jimin se perguntava. Eu sabia onde ela estava e tinha medo de contar, já que potencialmente eu poderia ser morto pelo meu chefe na frente de várias pessoas e ainda aparecer na tv.
— Chefe, não temos um bom relatório para dar ao senhor hoje. A robô infelizmente sumiu do nada. — Jin foi até Jimin e começou explicar a situação, comigo ao seu lado.
— COMO ASSIM "SUMIU DO NADA"? — ele fez aspas com a mão, seguido com uma entonação um tanto irônica. O microfone estava ligado, então todos na sala — incluindo os repórteres —, estavam ouvindo o esporro de Park Jimin com seu funcionário.
— SERÁ QUE EU CONTRATEI UM BANDO DE INCOMPETENTES? — ele gritou mais. Eu nunca havia ouvido antes o meu chefe gritar. Seja na empresa, porque algo deu errado (como hoje), ou quando tinha festa da empresa e ele estava podre de bêbado. — VOCÊS CHECARAM AS CÂMERAS, PELO MENOS?— Checamos sim, chefe. Mas acontece que levaram as fitas e não há absolutamente nada de suspeito nas CCTV da empresa. Sinto muito, chefe. — Jin se reverenciou e desculpou-se com toda a calma do mundo e falava baixo, ao contrário do seu chefe. Tudo bem, ele estava furioso, mas precisava descontar com Seokjin?
Quer dizer, gritar alto. Seokjin é chato e presunçoso às vezes, então é bom ele levar uns grito na cara para parar de se gabar.
— Namjoon, quero que você rastreie esse bendito robô antes que o governo venha colocar a minha cabeça à prêmio, já que eu usei dinheiro do governo para construí-la. (seria a empresa do Jimin a nova Lava Jato? ljljkjjkkk sexta no Globo Repórter!) — ele diz, arrancando o pequeno microfone do peito e jogando no chão, com raiva. Olhei pra Seokjin que correu para pegar o microfone jogado e depois ir atrás de seu amado chefe.
No fim, Kim Seokjin era mais um fã de Park Jimin: o prodígio da tecnologia, que com apenas dez anos conseguiu fazer uma máquina que funciona até hoje e que ele ainda tenta um jeito de fazer um update nela.
Saquei meu celular do bolso e digitei os números, pedindo que Yoongi atendesse o celular:
— Alô? — ele murmura sonolento.
— Acorda, seu mané, temos problemas.
—Que tipo de problemas? — ele pergunta com a voz rouca.
— Um problema do tipo: parece que agora sua namoradinha robô tem tendências psicopatas, o que você acha? — respondi irônico. Min Yoongi com sono não era uma pessoa muito esperta.
Tudo bem que, eu meti ele nessa e que quando eu estou nervoso costumo falar coisas rápidas e sem sentido para as outras pessoas, pensando que elas podem ler meus pensamentos e debater comigo à respeito das minhas ideias.
— oh, shit.
— É, amigão, parece que você vai ter que me devolver o robô assassino mais cedo do que pensava.

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Robot Love || Yoongi
FanfictionYoongi só precisava de uma namorada de mentira para que pudesse esfregar na cara de seu primo insuportável, mas acaba usando Nathalie Wang, um projeto inacabado de robô, que possui uns defeitos aqui e ali, mas que para Yoongi, a fizesse uma "garota"...