De Repente!

Capítulo 1.

Mais uma manhã num dia ensolarado aqui. Mas isso está prestes a acabar. Pois pra onde eu vou vai estar sempre bem frio. Me levanto e faço minhas higienes. Coloco um cropped preto com o desenho de uma caveira e um short jeans preto tambem com meu vanz cinza. Desço para tomar café e logo sinto um cheiro muito bom e logo vejo o porquê, Matilde, a mulher que sempre cuidou de mim quando minha mãe não estava fez uma mesa enorme pra mim.

Jade: bom dia matilde- digo e dou um beijo em sua bochecha

Matilde: bom dia pequena- ela diz e sinto tristeza em sua voz

Jade: ei, o que houve?

Matilde: você está indo embora pequena - ela diz segurando uma lagrima- e essa casa fica tão vazia sem você

Eu sorrio e abraço ela

Jade: o meu anjo, não fica assim que eu fico triste. Vamos nos animar que temos- olho para o relógio do meu celular e vejo que já são 9hs- 3 horas para ficarmos juntas - ela assente e logo escutamos o salto da minha mãe e reviro os olhos. Uma mulher morena clara, com cabelos negros assim como os meus, os olhos azuis eu herdei do meu pai. Mas ela é realmente muito bonita, apesar de ser extremamente ocupada e nunca estar presente.

Pâmela: bom dia- ela diz e se senta com toda aquele glamour que me dá um nó nas tripas. - jade querida, eu vou estar em uma reunião na hora do seu embarque e não vou poder te levar, Gustavo - nosso motorista- irá te levar, juntamente com Matilde.

Jade: okay- desde que meu pai morreu, eu e minha mãe nos afastamos bastante. É ela na empresa dela e eu no meu canto. Nunca fui muito de sair com ninguém e nem de ter muitos amigos. Normalmente eu saio machucada então decidi me afastar.

Tomamos nosso café e eu e Matilde fomos conversar no jardim, o lugar que eu mais gostava de ir com meu pai. O tempo passou rápido. Pego minhas malas já prontas e vou para o carro com Matilde. Quando chegamos no aeroporto, Matilde me abraçou forte, e senti suas lágrimas na minha blusa, eu até sentia uma grande vontade de chorar, mas meu estoque de lágrimas acabaram com tanta coisa que passei.

Matilde: se cuida minha baixinha marrenta- ela diz secando as lágrimas e dando um sorriso fraco.

Jade: vou cuidar. E você também, se cuide, eu ligo pra você quando der- digo e penso um pouco - fica de olho da dona Pâmela- digo e abraço ela mais uma vez e vou para o avião, sento ao lado da janela. Quando estava pegando meus fones, aparece um garoto aparentemente da minha idade e se senta do meu lado, ele é alto, pele morena mais bem clara, olhos castanhos, mas grandes, ele faria qualquer garota se apaixonar. Eu pego meus fones e os coloco. Quando começa a tocar Still Loving You, o garoto tira meus fones, ele não devia ter feito isso.

Xxxx: conlicen...- não deixo ele terminar

Jade: VOCÊ É LOUCO GAROTO? QUEM TE DEU AUTORIDADE DE TIRAR A MERDA DOS MEUS FONES?!!- digo realmente exaltada e ele me olha aparentemente incrédulo - O QUE FOI AGORA? PERDEU ALGUMA COISA AQUI?- odeio que tirem meus fones. Mas logo dizer isso, coloco de volta e olho a paisagem.

A partir de agora, é um novo começo, uma nova vida, sozinha como sempre mas dessa vez será bem melhor, longe de tudo o que me fez sofrer um dia. Mas longe de todos que eu gosto também. A viagem foi calma e logo chegamos. Pego o primeiro táxi que aparece é digo o endereço à ele, que assente e me leva a um prédio de um vidro meio azulado e enorme. Eu saí do carro e o moço pegou minhas malas, quando eu, com muito custo pego o monte de mala e vou entrar, alguém esbarra em mim com bastante força, só dou um berro, sem ao menos olhar quem era

Jade: PORRA! Não olha por onde anda não?- digo me levantando e ignorando o que parece ser o recepcionista do apartamento.

Xxxx: d-desculpa- ele diz meio trêmulo, tenho que tratar as pessoas melhor, penso mais me lembro que não sou obrigada a nada.- meu nome é Fernando, sou o recepcionista e você me verá bastante, você deve ser a senhorita Jade Michaels não?

Jade: sim. Desculpa ter gritado com você - digo sem nenhum pingo de culpa transparente, até porque verei ele bastante e não posso ficar supostamente brigada com ele.- onde fica o meu quarto?

Fernando: venha-ele diz me ajudando com as malas e nos dirigimos ao elevador. Ele aperta o botão do 10° andar e fomos em absoluto silêncio.

Quando o elevador parou, ele me entrega as chaves e olha para o apartamento do lado, já que tem apenas dois naquele andar e faz uma careta.

Fernando: se precisar de alguma coisa é só chamar. - Ele diz e volta para o elevador. Eu entro no meu apartamento e vou ver como é.

As paredes são brancas com alguns tons de azul forte no teto, a sala tem dois sofás de 3 e 2 lugares, uma televisão de o que parece 50 polegadas, com um rádio aparentemente potente, gostei disso, um tapete preto e uma mesinha marrom. A cozinha é decorada apenas nos tons branco e marrom. Abro os armário e vejo que já tem tudo o que parece que vou precisar. Matilde deveria ter me ensinado a cozinhar algo melhor que brigadeiro, pipoca e macarrão. Sorrio ao lembrar dela. Abro a geladeira e tudo o que eu preciso está ali. Nutella com morango, e não são poucos.
Vou ver o restante da casa e minha mãe se superou na beleza, é realmente muito bonito.
Vou até o rádio, conecto meu celular nele e deixo tocar algumas músicas. Como ainda são 19hs, vou arrumar minhas malas no guarda-roupas. Mas como o apartamento é pequeno, aquele som não estava suficiente pra mim. Fui até ele é coloquei uma música muito boa, o meu rei Bruno Mars- The Lazy Song 💙 e aumentei quase no último. Se tem uma coisa que amo, e nunca vou largar, é Bruno Mars cantando, e no volume mais alto possível. Canto junto com o rádio (não que eu cante bem, mas amo ele) e vou arrumando tudo, o tempo passa rápido e ainda tocando outras músicas, no mesmo volume vou fazer algo para comer. Pego um miojo que tinha ali e faço ele mesmo. Desligo o som por um minuto e como assistindo à um episódio de Pretty Litlle Liars. Quando termino, não estou com sono, então coloco a música nova dos meninos da 1D e vou ouvindo, não importo-me com o horário, começo a dançar e dançar, embalada no som da música alta nos meus ouvidos. E vai passando uma, duas, cinco músicas dos meninos e ouço um barulho na porta, acho que não é nada e alguém começa a esmurrar a porta.