De Repente!

Capítulo 28

Ele entra e fomos sentar na sala, um em frente ao outro. Eu olhava fixamente em seus olhos e ele parecia nervoso.

Math: só vou te pedir uma coisa: não me interrompa. - apenas assinto. Estou brava com ele. - muito bem. Quando eu e o Ian éramos pequenos, ele começou a se envolver com drogas, no começo era até aceitável. Mas depois de um tempo, ele começou a levar lá pra casa, e as coisas começaram a sumir, ele estava com alterações na personalidade, ficava nervoso do nada, brigava comigo e com meus pais, ele até bateu na minha mãe um dia, todos estavam ficando loucos com ele, ninguém suportava mais. Ele chegou ao ponto de ser o traficante do bairro. Mas fazer o que né? Família. Mas um dia, ele conheceu uma garota, acho que era laura o nome dela. A garota era tudo de bom. Ele ficava completamente diferente com ela. Achamos que ele tinha mudado, era atencioso, carinhoso, tudo que uma garota sempre gostaria de receber. - reviro os olhos - Mas um dia, eles começaram e brigar, e muito. Então ele apareceu lá em casa com ela, extremamente drogado e parecia um pouco tonto. Ele arrastou ela para o quarto é começamos a ouvir gritos, no começo achamos que era normal, se é que você me entende. Mas os gritos aumentaram. Então eu e meu pai subimos e ele não abria a porta, então arrombamos e encontramos ele estrupando ela, foi um verdadeiro horror, ela chorava de dor e de medo, e ele não parecia se importar, queria apenas o seu próprio prazer. Levamos ela dali e ela foi embora. Mas o pai dela depois veio aqui em casa e disse que se ele não sumisse, ia prestar queixa na polícia. Meus pais levaram ele para um acampamento de reabilitação em Boston e ele ficou lá por mais ou menos 1 ano e meio. Mas quando voltou, continuou com as drogas, meus pais não sabem, por isso o idolatram, eles pensam que ele melhorou, e que agora é uma boa pessoa.

Jade: realmente, ele não é uma boa pessoa, possivelmente não mudou. Mas o que isso tem a ver comigo?

Math: eu queria que você ficasse longe dele, pra te proteger, para que ele não te machucasse. Porque querendo ou não, eu não posso fazer mais nada, porque.. - ele respira fundo olhando para baixo agora- eu gosto de você jade, esse seu jeito meiga-bruta me conquistou, suas birras e suas manias me deixaram louco. Mas é por isso que eu me apaixonei. Eu sei que você é toda durona por fora, mas acredito num jade fofa e meiga que tá aí dentro - ele aponta para mim.

Eu basicamente não sei o que dizer. Ele tá apaixonado por mim. É claro que eu não gosto dele, mas eu gosto dele. Que é meio contraditória a ideia, eu sei. Mas eu não sei o que fazer. Não posso falar isso pra ele. E além do mais, eu tô brava com ele.

Math: diz alguma coisa por favor - ele me diz com os olhos ansiosos por uma resposta. Eu gosto muito dele
Eu sei que vou me arrepender disso. Mas se eu não me arriscar, nunca terei histórias para contar. Então foda-se

Jade: idiota- digo sorrindo

Math: eu já sabia - ele ia se levantando, todo triste mas me olha sorrindo igual boba, e indignado- porque você tá sorrindo?

Jade: meu idiota- meu sorriso aumenta e ele sorri de orelha a orelha, ficando imóvel - você não vai me beijar?

Ele ri e me beija, um beijo calmo e apaixonado, além de muito necessitado.

Jade: tabom. Agora tchau. Eu vou dormir.

Math: então é assim que você trata seu namorado gracinha? - ele faz biquinho

Jade:você não é meu namorado, coisa feia.

Math: tem razão. Eu vou. - ele se vira - mas eu volto às 18:00 para a gente sair

Jade: e o que te fez pensar que eu vou? - arqueio a sombrancelha

Math: você me deve isso querida - ele me dá um selinho e vai saindo

Jade: mas aonde a gente vai?

Math: surpresa pequena

Jade: idiota - ele manda um beijinho no ar e sai. Eu me deito e durmo. A tarde toda.

***

Acordo e já são 5 horas. Okay, eu não estou atrasada. Tomo um banho longo e me deparo com a dúvida cruel do '' que roupa eu vou usar''. Coloco One Republic para tocar e começo a bagunçar meu guarda-roupa.

Depois de um tempo buscando uma roupa que satisfaça qualquer ocasião, coloquei uma saia de cós alto rosa com uma blusa jeans rasgadinha e meu tênis. (Look na mídia). Passo maquiagem básica e perfume, o óculos de sol pra acompanhar e estou pronta. Pego meu celular e vou pra cozinha comer alguma coisa. Mas tarde demais. A campainha tocou. Vou até lá e abro a porta, revelando um Matheus de calça jeans azul e uma blusa clara maravilhosa. Seu cabelo bagunçado e um sorriso maravilhoso.

Math: pra você pequena - ele me entrega um buquê de flores amarelas, realmente lindo, e bem cheiroso

Jade: obrigada. Mas precisamos resolver essa coisa de pequena seu idiota

Math: tabom baixinha. Você tá linda - ele me dá um beijo rápido e entra.

Jade: a gente não ia sair?

Math: vamos. Mas ainda tá cedo.

Jade: então porque você disse às 6hs?

Math: para poder ficar com você um pouco gracinha

Jade: como você é gay- rio.

Math: gay é?- ele chega mais perto de mim, me agarra pela cintura e me beija, um beijo quente, ardente e cheio de desejo. Suas mãos percorrem meu corpo e ele aperta minha bunda por debaixo da saia, me deixando louca. Mas logo se separa, me fazendo soltar um suspiro em desaprovação. - quem é o gay agora gracinha?

Jade: idiota - digo me recompondo e vou até a cozinha. Pego morangos com leite condensado e me sento ao lado dele na sala, que assistia friends.

Ficamos em silêncio. Não um silêncio constrangedor. Mas um silêncio.. calmo e preciso.

O telefone dele toca e ele atende. Fala algumas coisas e se levanta, puxando a minha mão.

Math: vamos. - não digo nada e vamos ate o elevador. Chegando ao térreo, tem uma limousine na porta com um motorista de terno preto abrindo a porta

Jade: Matheus o que é isso?

Amorees e amoraaas, me desculpem a demora, sério mesmo. Eu tive alguns problemas e não tava dando pra postar.
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