A Vida Continua

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Após o enterro, Barry recebeu muitas visitas.

Teve a senhora mãe do Ash, a mãe do Gary, um gordinho que sempre ficava próximo ao mar, outro que vivia em frente ao laboratório, uma moça que nunca permitia que as crianças saíssem da cidade antes de ter um Pokemon e muitos outros que iam e vinham para oferecer condolências pela enorme perda da família e da cidade.
John era conhecido por sua bondade e seu carisma. Um homem alto, caucasiano, pele queimada pelo sol, barba sempre bem feita, sempre um sorriso pronto no rosto pra quem precisasse. Era um homem bom, que fora acometido por um aneurisma.
Por último chegou o Professor Carvalho com uma surpresa em mãos.

- Marta... Onde está o Barry?

- Lá em cima no quarto, professor. - disse soturna.

O professor subiu as escadas esperançoso de que aquele presente magnífico alegraria um pouco o jovem rapaz.

- Barry?

Silêncio.

- Barry!? Você tá aí?

- Não!

- Tenho algo aqui comigo. É um presente. Vou deixar com sua mãe lá embaixo, tá bem?

Mais uma vez, silêncio.

- Marta, eu vou deixar aqui em cima tá bem? - Disse deitando todo o presente sobre a mesa. - Me avise assim que ele pegar.

- Ok... Tudo bem professor.

- E.. Minhas mais sinceras condolências. - Disse soturnamente, abaixando a cabeça.

Marta balançou a cabeça afirmativamente, contendo as lágrimas.

Eram dias difíceis, mas a vida continuava a seguir.

O presente fora devolvido algumas vezes. E da mesma forma, trazido. Até o dia em que Barry destruiu a Poke agenda e atirou as pokebolas na porta do laboratório, 15 dias depois da morte de seu pai.

Ali ele decidiu permanecer na cidade de Pallet.

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