Trilogia Fatal - Livro 1 ( COMPLETO)

Prólogo

* Pessoas lindas, eu peço para que vocês leiam também o primeiro capítulo e os demais que já estão disponibilizado. Me ajudem também, comentem e vote , pois preciso saber se vcs estão gostando da história. Obrigada mais uma vez, prometo não decepcioná-los :)

O sol da Califórnia agitava o doce verão quente de Los Angeles, mesmo com toda a animação que havia pelo lado de fora, decidi ficar enfurnada em meu quarto, como uma típica adolescente de 16 anos. Mas eu era um pouco diferente, só queria ficar lendo livros e ouvindo uma boa música. Estava deitada na cama lendo um livro, enquanto ouvia uma música de rock pesado pelos meus fones de ouvido. Entediada e cansada de ficar dentro do quarto, decidi ir fazer um lanchinho. Quando me levantei da cama, me observei no espelho. Meu cabelo estava uma bagunça, tentei arrumar os enormes fios escuros e então comecei a fazer caretas pro espelho. Quando estava prestes a abrir a porta para sair do quarto, tomei um grande susto com o alto barulho que venho do andar debaixo. Tremi assustada, o que poderia ser?

Mesmo com medo, decidi ir ver o que tinha acontecido. Será que alguém havia invadido a casa? Abri a porta do quarto e andei vagarosamente. Olhei de relance pela escada, ouvi minha mãe gemendo de dor, não pensei duas vezes e corri escada abaixo em disparada. Quando vi minha mãe debruçada pelo chão, notei que ela estava sangrando.

– Mãe! A senhora está me ouvindo? -gritei pra ela em tom desesperado. - Mãe, fale alguma coisa, por favor! - sacudi seu corpo sobre o chão, não tive respostas. Em um piscar de olhos eu peguei o telefone e disquei o número da emergência, quando olhei pra minha mãe de novo, percebi que ela tentava se mover e dizer algo.

– Filha... fuja! – ela falou com dificuldade.

– Mãe! Fique calma, não diga nada, a ambulância já está vindo. – eu falei nervosa demais.

Depois de algum tempo, ouvi o barulho da ambulância do lado de fora e corri para abrir a porta, os paramédicos venho com os primeiros socorros e começaram a examiná-la. Eles me perguntaram o que havia acontecido, mas não consegui explicar muita coisa devido ao meu estado de choque. Eles carregaram cuidadosamente minha mãe pela maca, enquanto a colocava dentro da ambulância, eu consegui alcançar um lugar e ficar ao lado da minha mãe, ela me olhou com os seus grandes olhos caramelo, sua feição era de terror e ela tentava dizer algo novamente.

– Filha... Cuidado... Te amo. – ela falou com palavras entrecortadas, ela respirava fundo, mas era como se o ar estivesse sendo sugado dela. Ela tentou falar algo de novo, mas acabou desmaiando.

Eu gritei com horror, enquanto os paramédicos desciam a maca da ambulância e saíram correndo pelo corredor da entrada do Hospital. Eu olhei com tremor enquanto as portas se fecharam na minha frente.

Mais tarde, enquanto esperava por alguma notícia sobre minha mãe, um médico andou até mim, ele era alto, sem cabelo e de olhos claros.

– Você deve ser a filha da paciente que foi vítima de assalto. – perguntou o médico, ele me encarou arrumando os óculos, que não era muito bonito para seu rosto.

– Sim, Colleen Carmem Hilton. Como ela está? - falei com pânico na voz.

– Colleen, na verdade eu vim aqui porque não sei se sua mãe vai resistir. – disse ele calmo.

– O que! Minha mãe não pode morrer! Por favor, senhor médico! Não deixe ela morrer. Eu lhe imploro! – Chorei, caí de joelhos sobre o chão. O médico então me levantou e tentou me confortar sobre a cadeira. Algum tempo depois, enquanto chorava com minha cabeça entre minhas pernas, ouvi fortes passos, e então olhei e vi que era outro médico cochichando no ouvido do médico que estava falando comigo. Esse que me olhou e me disse friamente.

– Sinto muito, sua mãe não resistiu. Sinto muito. – disse ele me olhando com pena ou ele fazia esse olhar para todos? Olhei pra ele atordoada e com lágrimas pelos meus olhos, me levantei da cadeira e saí correndo.