Trilogia Fatal - Livro 1 ( COMPLETO)

Capítulo 50

 – Por quê? - daniel ficou um pouco confuso, mas então voltei meu lhar para ele.

– Bom, meu pai fugiu com a minha vizinha e nunca mais voltou para ver se eu estava bem, ou se mamãe estava precisando de algo.

– Nossa Colleen! Eu sinto muito! Você nunca pensou em ir atrás dele?- Daniel me olhou chocado.

– De jeito nenhum! Não tenho motivos para ir atrás dele, já que ele me abandonou, não perderia meu tempo indo atrás dele. - bufei.

– É você está certa, mas você não tem curiosidade para ver como ele está hoje?

– Nem um pouco! Por mim, ele que apodreça no lugar que ele esteja, eu não me importo. - falei como se não me importasse.

– Calma Colleen, não precisa ficar assim. - daniel tentou me acalmar.

– É só que ele foi muito covarde, em abandonar eu e minha mãe. - eu disse ainde de cara fechada.

– Entendo. - Daniel apertou os lábios.

– Eu não cresci no luxo, mas nunca faltou nada para mim. Minha mãe deu muito duro naquela época.

– E a sua mãe? - daniel mudou de assunto, como se a história fosse melhorar.

– Bom, minha mãe... - eu parei e senti o nó se formando na minha garganta. Eu fugi do olhar de Daniel.

– O que aconteceu com a sua mãe? - Daniel pegou meu rosto.

– É complicado Daniel. - eu voltei a olhar para Daniel, senti uma lágrima cair pelo meu rosto. Era difícil falar sobre esse assunto.

– Fale, está tudo bem. - Daniel mantinha seu braços ao redor dos meus ombros.

– Tudo bem, uma hora ou outra você iria saber disso. - respirei fundo e voltei a falar. - Quando eu tinha 16 anos, aconteceu algo horrível! Eu estava no meu quarto e de repente eu ouvi um estrondo, barulho de tiro. Eu lembro que quando tinha descido as escadas, eu vi minha mãe na sala sangrando. Enfim, ela não resistiu, houve muito sangramento. - eu falei com lágrimas sobre o meu rosto.

– E o assassino?

– Ninguém o achou. - eu limpei as lágrimas.

– Como assim? A polícia não o encontrou? - Daniel ficou confuso.

– Não! O filho da mãe do assassino parece que já estava planejando matá-la, e foi muito cuidadoso.

– Mas você nunca pensou em reabrir o caso? - Daniel ficou sério.

– Sim! Mas não sei por onde começar, não tenho nenhuma pista. - dei de ombros.

– Entendo. E depois o que aconteceu com você – ele perguntou ainda interessado na história.

– Eu fui morar em Nevada com a minha tia.

– Ah eu lembro que você comentou isso no nosso primeiro encontro. - Daniel deu meio sorriso.

– Isso mesmo. - eu dei meio sorriso.

– Mas e aí como foi sua adolescência, depois de todos esses traumas? - ele continuou e aproveitou, por que sabia que eu não era um livro aberto.

– Bem, no começo foi meio difícil. Eu tive uma pequena depressão, mas após 5 meses consegui vencê-la. Depois disso, as coisas foram voltando ao normal de pouco em pouco. Eu consegui voltar pra escola, consegui fazer amigos e foi isso aí. - eu apertei meus lábios.

– E depois que você terminou a escola, como você se sentiu?

– Um pouco perdida. - eu dei risada. - Mas depois de dois meses consegui arrumar um emprego na lanchonete perto de casa, e também fui para a faculdade, bem essa história você já conhece, não é? - e então encerrei aquele assunto.

– Conheço sim. - Daniel me beijou ternamente. - Está melhor agora?

– Sim! Falar um pouco sobre isso foi aliviador. - sorri.

– Tem mais algo que queira falar? - Daniel ainda parecia interessado em fazer descoberta sobre o meu passado, mas resolvi cortar o barato dele.

– Por agora não doutor. - eu falei brincando.

– Bom, se você quiser falar, saiba que estou a ouvidos. - Daniel também brincou, mas eu sabia que ele queria que eu contasse tudo sobre mim a ele.

– Tudo bem, mesmo assim obrigado por me ouvir. Estava precisando falar. - não menti.

– Ah, que isso Colleen. - Daniel ficou sem graça.

– Obrigado por me escutar. - eu sorri e Daniel me encarou e afagou meu rosto.

– Você sabe que pode contar comigo, sempre que precisar. - Daniel então me beijou novamente, dessa vez eu não o interrompi.

Fiquem atento aos próximos capítulos!!