Trilogia Fatal - Livro 1 ( COMPLETO)

Capítulo 79

Acordei com batidas violentas na porta, quando eu olhei pra janela estava quase anoitecendo. O meu deus! Por quanto tempo dormi?

– Colleen! Abra a porta! - Kate gritava do outro lado, eu me levantei e abri a porta, - Colleen, o que foi que aconteceu? Você ficou aqui o dia inteiro! Você tem que comer! Você ainda está em recuperação! Você não vê como você está magra! Você vai ficar doente! – Kate gritava como a minha mãe, eu revirei os olhos.

– Kate, eu realmente não me importo! Não estou a fim de comer nada! Você viu o que aconteceu hoje cedo? – eu olhei pra ela com cara feia.

– Eu sei Colleen! Mas você precisa comer! – ela insistia.

– Eu não quero! - De repente tive uma sensação estranha, me senti tonta.

– Colleen, você está bem? - A voz de Kate ficou longe.

– O que? - Tudo parecia girar a minha volta, e então, de repente tudo se apagou.

Quando despertei, estava em uma sala branca, fiz uma visão periférica, vi Kate e Evan sentados em um sofá, eu olhei de novo pelo quarto e então percebi, que estava em uma sala de hospital.

– Kate! – eu a chamei, Kate parou de olhar a revista e correu para o meu lado.

– Colleen! Que susto que você me deu! – disse ela ainda com a feição cheia de preocupação.

-O que aconteceu? Por que estou aqui! – eu perguntei confusa.

 – Você estava falando comigo e de repente caiu desmaiada no chão! - Evan se despertou no sofá e se juntou a Kate.

– Colleen que susto você deu na gente! – disse Evan.

– Desculpem-me. – eu fugi do olhar dos dois, principalmente do de Kate.

– Eu falei pra você se alimentar direito Colleen, você não vê que você está muito magra!

– Desculpe-me Kate! Eu ando me estressando muito ultimamente. – eu voltei a olhar pra ela.

– Eu sei! Mas você tem que comer direito! – reforçou ela com o seu sermão.

– Tudo bem, Kate vou tentar comer mais! - eu virei os olhos. Kate às vezes parecia minha mãe, mas eu sei que ela só queria me proteger.

A porta de repente se abriu, e Daniel apareceu por ela, é, acho que estou sonhando. Ou, pelo menos, era isso que eu achava.

– E aí, como está minha paciente. - ele entrou na sala.

– Daniel! Você está mesmo aqui? – eu disse surpresa.