– Vai ficar tudo bem senhora Colleen! A senhora vai poder falar, o que realmente acha disso tudo que está acontecendo! - o delegado me incentivou, Greg se aproximou de mim.
– Seu delegado posso conversar um pouco com a Colleen?
– Claro, eu vou ver como que estão os preparativos para a coletiva.
– Tudo bem! - o delegado nos deixou a sós. - Colleen, vai dar tudo certo! – Greg continuou falando.
– Você acha que vai? - fiquei cercada de dúvidas.
– Tenho certeza que sim. As pessoas vão começar a gostar de você! - ele me abriu um sorriso.
– Obrigada pelo apoio senhor Greg. - eu dei um abraço desajeitado nele.
– Depois que sairmos daqui eu gostaria de conversar com você. – ele disse quando eu voltei a encará-lo, tremi, sobre o que ele queria falar?
– Desculpe-me interromper os senhores, mas já está tudo pronto para a coletiva. - o delegado falou, eu olhei um pouco nervosa para Greg.
– Fique calma. – disse Greg calmo.
– Estou bem. – eu respirei fundo.
– Vamos senhora Colleen! - o delegado chamou a minha atenção.
– Vamos. - eu o segui pelo longo corredor até uma sala. A porta ainda estava fechada, mas eu já sabia o que me esperava pelo outro lado.
– Preparada? - Perguntou o delegado.
– Sim! – eu disse com nervoso na voz. Ele então abriu a porta, e tudo que eu consegui ver,foram os flashes das câmeras, que disparam simultaneamente. O murmurinho entre os repórteres que gritavam meu nome, formava um eco. Eu me sentei junto a uma mesa, onde o agente do FBI e o delegado se juntou a mim. Eu estava muito nervosa, eu olhava a minha frente, a mídia sedenta por minhas perguntas.
– Silêncio! A senhora Colleen gostaria de falar umas palavras antes das suas perguntas! – gritou o delegado.
Parecia que o mundo estava girando e meu coração parecia bater mais rápido. Agora era a minha hora! A hora de contar um pouco mais sobre minha história. Eu respirei fundo e comecei a falar:
– Antes de tudo, gostaria de dizer que estou chocada assim como todos vocês! Fui julgada por algo que não fiz, enquanto o verdadeiro assassino ainda está a solta. - Os flashes iluminam meu rosto, o delegado procede.
– Agora uma pergunta de cada. Vocês podem começar!
– Senhora Colleen! Você pode nos dizer como você se sentiu sobre ter sido acusada por algo que você não cometeu? – perguntou a repórter.
– Eu me senti horrível! Não sabia o que fazer com tantas provas apontando para mim. – continuei tensa.
– Srta. Colleen, você tinha algum caso com os empresários que foram mortos? – agora era um homem de óculos.
– Não! Eu era somente acompanhante de festas e jantares.
– Srta. Colleen, você tem medo do que posa te acontecer com o assassino ainda a solta.
– Sim! Eu estou com muito medo, pois não sei se o assassino pode voltar a vir atrás de mim. – dei uma pausa e voltei a falar. - Gostaria de confessar uma coisa também. Acredito que polícia, ainda não falou sobre isso. Esse homem que se diz ser um Serial Killer. Ele é meu pai! - Parece que os flashes aumentaram mais, e o murmurinho começou de novo.
– Silêncio! A senhora Colleen vai falar de novo! - Gritou o delegado, e a sala ficou novamente em silêncio. Voltei a falar:
– Tem sido muito difícil para mim desde que descobri sobre isso. Ouvir isso da polícia não foi fácil! Ainda não consigo acreditar que meu próprio pai seja um assassino! - Os repórteres começam a gritar.
– Senhora Colleen, você pode nos dizer por que o seu pai faria isso com você!
– Eu também não sei quais são os motivos dele querer fazer isso, ainda mais comigo! – minha voz ficou meio entrecortada.
– Sra. Colleen, você gostaria de dizer algo a seu pai! Ele pode esta vendo essa entrevista. - eu olhei para a câmera em minha frente e falei:
– Gostaria sim!Gostaria de dizer para você pai, se você estiver vendo isso agora. Porque osenhor abandonou eu e mamãe? Por que o senhor nunca mais entrou em contato com a gente? Nunca deu um telefonema ou mandou uma carta. Desde meus 10 anos, vivo me perguntando por que o senhor foi embora. E agora recebo notícias de você desse jeito! Fui presa por culpa sua! Como o senhor teve a coragem de fazer isso? - As lágrimas então brotam em meus olhos, sem saber pra onde ir, eu corri pra fora da sala. Eu me sentei em um banco encostado na parede do corredor. Eu coloquei as mãos sobre o meu rosto e me desabei em lágrimas. Não queria chorar, mas fui surpreendida pelas lembranças do passado.
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Trilogia Fatal - Livro 1 ( COMPLETO)
ActionColleen Hilton, era uma jovem garota de 22 anos que tentava ter uma vida normal, apesar de ser assombrada pelas tragédias de seu passado e sem ter respostas para o que aconteceu, ela buscava ignorar o ocorrido e seguir com a vida. Com a notícia da p...