P.O.V Anne
No dia seguinte, procurei não pensar muito no meu irmão. No café vi o Breno.
— Anne, finalmente te achei. — Sorriu. — Quer ir para a faculdade comigo? — Perguntou.
— Sim. — Retribui o sorriso.
— Perfeito, então.
Saímos de casa e o Breno me fez várias perguntas, ele não era de ficar calado, o que não causava constrangimento. Ao contrário do Thomaz, o Breno parecia ser cavaleiro e responsável.
(...)
Meus dias foram repetitivos durante um mês, me enturmei com algumas pessoas da universidade, e minha amizade com a Suzeth havia se estendido. O Breno sempre me dava carona e eu mal via o meu irmão, o que não fazia muita diferença, pois não estávamos nos falando.
À noite teria uma festa na casa da Rebecca Scardinny, mas como combinei que ajudaria na decoração, fui mais cedo.
Chegando lá, peguei o número do motorista para que depois eu ligasse, olhei para toda a região da casa e me aproximei, toquei a campânia e uma mulher atendeu.
— Boa tarde. A Rebecca está? — Perguntei.
— Sim, pode entrar. — Falou me dando espaço.
Assim que entrei pude avistar as meninas separando CD's e mais CD's sentadas no chão da sala.
— Vem, Anne. — Rebecca falou.
Cumprimentei elas e logo comecei com o trabalho, era muita coisa a ser resolvida, foi uma longa tarde, depois que fizemos tudo, checamos todos os detalhes.
O relógio marcava 19h37 da noite, já estava atrasada, então fui direto para casa, entrei correndo, esbarrando em nada mais nada menos que o Thomaz. Isso era rotineiro.
— Caramba, você adora esbarrar em mim, né? — Thomaz disse um tanto debochado.
— Não tenho culpa se você vive parado feito um poste, e olha, não tenho tempo para discussões agora porque estou atrasada.
— Para onde você vai? — Perguntou curioso.
— Pra uma festa.
— É na casa da Becca Scardinny?
— É
— Eu também vou. — Disse passando as mãos no cabelo.
— Ah, legal. — Falei saindo.
— Ei, espera. Você quer ir comigo? — Gritou para que eu pudesse ouvir.
— Já tenho companhia. — Menti.
— Uau! Pra quem chegou aqui há um mês atrás, não está nada mal, hein?
— Pra você ver. — Sorri ironicamente e fechei a porta do quarto.
Tomei um banho, e fiz uma maquiagem forte, baby lis por todo meu cabelo e, coloquei um vestido prata mediano com um salto preto.
Desci as escadas toda arrumada e pedi para que o motorista me levasse. Agradeci e disse que ele não precisava se preocupar, pois quando a festa terminasse alguém me levaria em casa.
Adentrei naquela multidão vendo as meninas se acabarem de dançar, então fui até lá.
— Poxa, Anne, como você demorou, hein? — Becca comentou.
— Melhor chegar atrasada do que mal arrumada, não é mesmo? — Falei e todas sorriram.
—Vem dançar com a gente. — Bonnie disse no ritmo da música. Apesar de não está habituada com aquele tipo de festas, resolvi dar uma chance a mim mesmo. Afinal, era bom espairecer.
— Vem Anne. — Repetiu o convite.
— Hum... Ok, então. — Falei.
— Isso aí, mas antes que tal tomarmos uma bebida? — Bonnie sugeriu.
Fomos até o balcão e pedimos algumas cervejas, seguimos para pista de dança e eu senti o meu corpo levemente cansado. Não dei muita atenção, mas aquilo se ploriferou, e eu fiquei inconsciente.
P.O.V Thomaz
Estava dançando com uma garota, quando uma multidão tomou conta da pista, me aproximei e vi a Anne caída ao chão. Não pensei duas vezes, peguei ela no colo e a levei até o banco de trás do carro e segui até o hospital.
Chegando lá, todos olhavam para ela com espanto, a garota parecia uma morta. Dei os dados dela na recepção apesar de não saber quase nada e logo a levaram.
Ao invés de está lá na festa com as meninas eu estava lá com aquela metida. Mesmo ela atrapalhando tudo que poderia acontecer entte nós, naquele momento o que importava era a saúde dela.
— Familiares ou parentes de Anne Bittencourt? — Disse um senhor de jaleco, atrapalhando meus devaneios, naquela sala de espera.
— Eu aqui. — Levantei a mão, e ele pediu que o acompanhasse.
Anne estava mais branca do que o normal, com a boca sem sangue, mas com o corpo todo empolado.
— O que aconteceu com ela e por que ela não acorda? — Perguntei.
— Ela digeriu vários boa noite cinderela, porém, a paciente tem alergia a uma substância desse remédio, pode parecer exagero, mas se não tivesse a trazido, ela correria risco de vida. — Falou baixo para que ela não pudesse ouvir, caso despertasse.
Fiquei pensando, quem tem alergia a substancias de um boa noite cinderela? A garota era tão ruim que nem os remédios se davam bem com ela. Comecei a rir, tentando me controlar.
— Algum problema? — O médico perguntou interrompendo meus pensamentos outra vez.
— Não, senhor.
— Ok.
— Mas ela está fora de perigo?
— Sim está, mas não sei quando ela irá acordar, todas as medidas foram tomadas para a recuperação da Anne, mas tudo depende do seu organismo agora. — Deu uma pausa. — Se quiser chamar algum parente fique a vontade, o meu plantão acaba agora, qualquer coisa pode chamar uma das enfermeiras da sala ao lado. — Falou se retirando.
Olhei pra aquela morta viva e comecei a falar.
— Como você só faz coisa errada, né? Me fez sair de uma das melhores festas do ano para está aqui agora. Acho que não vou aguentar ficar aqui com você.
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estou sempre em constante evolução! 🌠
♡ com amor, morg.
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Nada é Por Acaso (EM REVISÃO)
Teen FictionOBRA EM REVISÃO Anne é uma jovem que quando criança, foi abandonada por seus pais, a deixando na mansão da família Bittencourt, ela cresceu tendo tudo do bom e do melhor, seus pais adotivos nunca puderam ter um filho, já tinham uma idade madura...