Capítulo 26

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Quando chegamos na festa avistamos que a mesma estava lotada.

— Vamos voltar? — Fez careta.

— Não Bea, está louca? Mal chegamos. — Reclamei.

— Eu não sei, mas só de olhar para essas pessoas estranhas me dar medo. 

Gargalhei.

— As pessoas daqui são assim mesmo, logo você se acostuma. — Falei.

Tiramos os cintos de segurança, a Bea fechou todo o carro e entramos na mansão.

A festa na parte da piscina estava bem tranquila, mas dentro de casa dava-se para ouvir a animação.

— Aqui em baixo está bom, pelo menos não tem tanto barulho e a música que está passando dar pra relaxar. —Bea disse sentando-se em um banco próximo a piscina.

—Eu vou lá em cima ver como estão as coisas por lá e volto logo. — Avisei.

— Pode ficar por lá se quiser, aqui eu vou tentar me divertir. — Fez aspas com as mãos na palavra "tentar".

(...)

Entrei na casa e vi inúmeras pessoas dançando, bebendo, fumando e outras se pegando.

Olhei para um lado e vi a Rebecca e a Bonnie bebendo, olhei para o outro e vi o Thomaz quase engolindo uma garota...Quer dizer, a Suzy.

Não sabia que até ela tinha caído nos encantos dele.

Resolvi pegar uma bebida pra mim, fui até o balcão e pedi uma Coca-Cola.

Depois fui em direção as meninas.

— Oi meninas.

—Oi Anne. — Acenaram.

— Está curtindo a festa? — Rebecca perguntou gritando por conta do barulho que estava.

— Pra falar a verdade não muito.

— Então, está vendo aquele menino ali? —Apontou. — É o Williames e desde que você entrou não para de te mirar.

— Até que é interessante.

— Vai querer conhecê-lo? — Bonnie perguntou.

— Pode ser.

Assim que disse, ela foi até ele e os dois vieram na minha direção.

— Bom então acho que eu e a Becca não temos nada pra fazer aqui não é mesmo? — Disse puxando a Rebecca e saindo.

Nos encaramos por algum momento e logo após ele puxou assunto.

— Então você é a?

— Anne Bittencourt e você? —Perguntei sorrindo.

—Williames Carter.

— Prazer. — Apertei sua mão.

— O prazer é todo meu, mas e ai você é nova em Manchester?

— Sim, tem quase dois meses que estou aqui.

— Logo vi pelo seu sotaque.

Apenas sorri.

— Está afim de dançar? — Perguntou estendendo a mão.

— Sim.

Dançamos uma música bem lenta, logo acabou e começou uma agitada.

— Não sei dançar esse tipo de música. — Falei me soltando.

— Ah é muito fácil, presta atenção que eu vou te ensinar.

Depois de literalmente ter uma aula de dança, aprendi os passos.

Nada é Por Acaso (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora