Quando chegamos na festa avistamos que a mesma estava lotada.
— Vamos voltar? — Fez careta.
— Não Bea, está louca? Mal chegamos. — Reclamei.
— Eu não sei, mas só de olhar para essas pessoas estranhas me dar medo.
Gargalhei.
— As pessoas daqui são assim mesmo, logo você se acostuma. — Falei.
Tiramos os cintos de segurança, a Bea fechou todo o carro e entramos na mansão.
A festa na parte da piscina estava bem tranquila, mas dentro de casa dava-se para ouvir a animação.
— Aqui em baixo está bom, pelo menos não tem tanto barulho e a música que está passando dar pra relaxar. —Bea disse sentando-se em um banco próximo a piscina.
—Eu vou lá em cima ver como estão as coisas por lá e volto logo. — Avisei.
— Pode ficar por lá se quiser, aqui eu vou tentar me divertir. — Fez aspas com as mãos na palavra "tentar".
(...)
Entrei na casa e vi inúmeras pessoas dançando, bebendo, fumando e outras se pegando.
Olhei para um lado e vi a Rebecca e a Bonnie bebendo, olhei para o outro e vi o Thomaz quase engolindo uma garota...Quer dizer, a Suzy.
Não sabia que até ela tinha caído nos encantos dele.
Resolvi pegar uma bebida pra mim, fui até o balcão e pedi uma Coca-Cola.
Depois fui em direção as meninas.
— Oi meninas.
—Oi Anne. — Acenaram.
— Está curtindo a festa? — Rebecca perguntou gritando por conta do barulho que estava.
— Pra falar a verdade não muito.
— Então, está vendo aquele menino ali? —Apontou. — É o Williames e desde que você entrou não para de te mirar.
— Até que é interessante.
— Vai querer conhecê-lo? — Bonnie perguntou.
— Pode ser.
Assim que disse, ela foi até ele e os dois vieram na minha direção.
— Bom então acho que eu e a Becca não temos nada pra fazer aqui não é mesmo? — Disse puxando a Rebecca e saindo.
Nos encaramos por algum momento e logo após ele puxou assunto.
— Então você é a?
— Anne Bittencourt e você? —Perguntei sorrindo.
—Williames Carter.
— Prazer. — Apertei sua mão.
— O prazer é todo meu, mas e ai você é nova em Manchester?
— Sim, tem quase dois meses que estou aqui.
— Logo vi pelo seu sotaque.
Apenas sorri.
— Está afim de dançar? — Perguntou estendendo a mão.
— Sim.
Dançamos uma música bem lenta, logo acabou e começou uma agitada.
— Não sei dançar esse tipo de música. — Falei me soltando.
— Ah é muito fácil, presta atenção que eu vou te ensinar.
Depois de literalmente ter uma aula de dança, aprendi os passos.
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Nada é Por Acaso (EM REVISÃO)
Novela JuvenilOBRA EM REVISÃO Anne é uma jovem que quando criança, foi abandonada por seus pais, a deixando na mansão da família Bittencourt, ela cresceu tendo tudo do bom e do melhor, seus pais adotivos nunca puderam ter um filho, já tinham uma idade madura...