Capítulo 21

163 17 10
                                    

   mais um capítulo revisado. cliquem na estrelinha e comentem. estou sempre em constante evolução. ✨
♡ com amor, morg.

 ✨♡ com amor, morg

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Garota, acorda. — Falei mexendo com ela. — Anne? Por favor. — Em meu tom de voz era notório a preocupação.

— Sou muito boa atriz, não acha? — Gargalhou.

— Você é muito idiota, não se brinca com isso. — Dei um peteleco em sua cabeça.

— Mas não foi você quem disse que se arrepende de ter me conhecido? Por que se importaria?

— Não me importaria, porém, estamos sozinhos aqui, do jeito que estão comigo por causa de você, poderiam pensar que eu tentei te matar. — Expliquei. — Mas a propósito, por que você me chamou até aqui?

— Porque eu não quero que você diga a ninguém sobre o que aconteceu ontem à noite.

— Eles já sabem de tudo.

— Droga, Thomaz! Até a parte de que eu estava bêbada também?

— Nem eu sabia disso.

— Ah, não. — Bufou. — O médico disse que eu misturei bebidas demais, e juntou com o boa noite cinderela que não sei de onde veio, minha situação foi um pouco arriscada.

— Um pouco? — Suspirei e balancei a cabeça negativamente. — Quando eu te trouxe até aqui, você parecia está morta, garota. Então agradece a minha boa vontade.

— Só agradeço se você me prometer que não vai falar nada sobre as bebidas.

— Eu não vou. — Revirei os olhos. E ela me agradeceu com um sorriso meigo, como um bom galanteador, lhe dei um abraço.

— Olha, nem começa com seus charmes. — Falou desconfiada.

— Foi só um abraço. — Levantei as mãos, em forma de rendição e ela sorriu.

   Aquela era a primeira vez que a gente se deu bem sem brigar depois.

   Quando saímos do hospital, todos ainda estavam me evitando, me senti um verdadeiro idiota.

P.O.V Anne

   Chegamos em casa e a primeira coisa que fiz foi entrar no quarto e tomar um banho, eu não era muito de tomar banho em banheira, mas dessa vez precisava. Liguei a torneira, deixei a água apairar, preparei a água com tudo que precisava e entrei.

   Demorei cerca de 40 minutos, coloquei uma roupa (foto na multimídia) e desci para jantar.

   Todos estavam a minha espera, naquele momento eu me senti segura de alguma forma, pois sentia eles se importavam comigo.

   Começamos a jantar e conversamos normalmente, até uma pergunta ser feita.

— Anne, o que eu não entendi foi o porquê você digeriu o remédio se sabia que te faria mal. — Tia Laura comentou.

— É que... eu me enganei. Fui tomar remédio para dor de cabeça e não prestei muita atenção. — Menti.

— E onde você estava com a a cabeça de confundir dois remédios totalmente diferentes? — Thomaz perguntou.

   Caramba, vou matar esse menino, pensei.

— Porque a dor de cabeça estava muito forte e acabei não dando conta. — Falei com um olhar mortal para cima dele.

Eu não queria que meus tios soubessem que bebi a ponto de não aguentar mais, o único mistério era..

"Quem colocou o remédio dentro do meu copo?"
"Como sabiam da minha alergia?"

   Logo a pressão acabou, graças ao Kauê que mudou de assunto.

— Thomaz, onde você passou o dia?

— Em casa, Kauê.

   Pude perceber um clima tenso entre eles.

— Bom, já vou dormir. Boa noite para quem fica. — Falei me retirando.

Boa noite! — Todos falaram em uníssono.

   Acordei mais cedo que devia, e agradeci mentalmente por ser sábado. Tomei um banho, coloquei um short saia preto e uma blusa cor de creme que ia até o cotovelo, pus uma sapatilha e me olhei no espelho. já estava com saudades de me vestir do modo que me sentia bem, modo mimada como o idiota do Thomaz costumava dizer.

   Tomei café e o tédio tomou conta do meu ser. Até que retornei ao quarto, peguei um livro e desci até a biblioteca, porque ficar naquele quarto sempre não estava sendo nada legal. Iria mofar ali.

   Comecei a ler, mas alguns minutos depois fui interrompida pelo meu celular chamando. Era a Beatriz.

*Chamada On*

Oi, Bia.

Oi, sardenta. — Falou animada. — Eu liguei porque tenho uma notícia ótima.

O que aconteceu?

Meus pais conversaram com os seus e acharam melhor me colocar nessa faculdade que você está, no caso, logo em breve eu estarei aí morando com meus tios.

AI, QUE NOTÍCIA BOA. — Gritei.
Mas quando você vem?

Na terça estou aí, depois te ligo para te dizer melhor os detalhes.

Perfeito! Até mais, Bia.

*Chamada Off*

   Foi a melhor notícia que eu poderia ter, com a Beatriz eu não me sentiria tão sozinha, tudo bem que tinham as meninas que eu já havia me enturmado, mas era diferente, caso fosse comparar com a Beatriz.

   Retomei a minha leitura e escutei duas vozes do lado de fora da biblioteca, ignorei, mas cada vez ia ficando mais forte e quase impossível de se concentrar e ter uma boa leitura.

   Dei uma pausa e identifiquei que era as vozes do Kauê e do Thomaz.

— Mas eu não sou falso.

— Mas assim você fica sendo falso, Thomaz, entende?

— Eu sou um cara livre, posso ficar com quem eu quiser e na hora que quiser, se eu trouxe a garota aqui em casa foi para satisfazer o meu prazer.

— E a Anne? Você não se preocupa com ela? Porque enquanto estávamos todos nervosos com a situação dela, invés de você está lá nos apoiando, você estava se divertindo e achou pouco e foi parar em uma festa à noite? Isso foi decepcionante. — Escutei Kauê dizendo.

— Mas também não é o fim do mundo, aliás, não sou nada dela.

— Você não tem nenhum pouco de consideração por ela?

— Eu não, já falei que não nos gostamos, você principalmente sabe disso, tão bem quanto os outros, e se eu à levei para o hospital foi por pena e... — Antes que ele pudesse terminar, entrou na biblioteca e se surpreendeu quando me viu. — Anne! O que está fazendo aqui?

— Não é da sua conta, e a partir de hoje, se você me ver caída ou morta no meio da rua, pode me deixar lá, a coisa que eu menos quero é que alguém me ajude por pena, se não ajuda por boa vontade, também não ajuda. — Praticamente cuspi as palavras na cara dele, e saí imediatamente sem querer nenhuma resposta.

Nada é Por Acaso (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora