Ator de ti mesmo!
Cada um é ou não é como lhe convém
Por entre decisões e pedras caídas nos erros
Cada um traça o seu caminho, nos pés, ou ponta dos dedos,
Podem ter floridas flores nos cabelos, mas e os medos?
Cada um é, ou finge ser o que não é,
Ou o que realmente finge ser!
Cada um traça a sua imagem,
Pinta bordos de arco-íris
Ou esbanja potes de ouro que não tem,
Que nunca teve,
Mas desenha nas nuvens os sonhos
Sonhados por outro alguém,
Cada um é ou não é como lhe convém!
Na caneta, na ponta dedos...
Nas pétalas caídas,
Nas lagrimas fingidas
Não poetas, não amantes
Mas bichos,
Devoradores virtuais
De carne...
Alberto Cuddel
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Os dias do Fim ( Completo) 59 poemas
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