3: Laços de Família

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Cassandra deixou a segurança da base da Irmandade para dirigir-se ao seu minúsculo mas confortável apartamento no centro da cidade, ela tinha seu espaço na base, mas sua empatia a impedia de ficar por lá, mesmo depois de aprender a controlar e dominar seu poder, a noite, quando o sono tomava seu corpo, sua mente ficava vulnerável, por isso gostava de dormir sozinha, na maior tranquilidade, sem tantos sentimentos alheios.

Assim que viu a grande e imponente lua vermelha alta no céu, chiou, hoje era dia de grandes festanças para os apóstolos do demónio, pelo menos esse fenómeno desgraçado serviu para diminuir a actividade terrorista nas ruas por hoje, os frutos do mal estavam muito ocupados adorando o demónio e fazendo obscenos rituais para derramarem sangue inocente por hoje — na sua maioria.

E isso a fazia dormir um pouco melhor, só um pouco. Quando começou essa vida de caçadora sofreu de insónia só de pensar nas inúmeras vidas no mundo que precisavam de sua ajuda e não tinham, mães perdendo filhos, filhos ficando órfãos, famílias destruídas...

Chega! Não caia nessa outra vez. Respirou fundo, clareando o pensamento e concentrou-se no seu mantra que a mantinha sã: "não posso salvar todo mundo, mas faço melhor que posso matando esses bastardos!"

Da base ao seu apartamento era uns 15 minutos de metro, o que era uma bênção numa cidade tão grande e metropolitana do tamanho de Osla, sorriu tristemente ao ver o grande monumento, a santa, inigualável igreja de arquitectura e história inveja: a Catedral da Luz.

Aquele edifício, hoje transformado em um mero museu era umas das peças mais importantes dessa cidade e símbolo inderrotável do que Osla um dia foi e seria de novo assim que eles derrotassem o ninho de cobras que havia se instalando na sede da Irma...

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Aquele edifício, hoje transformado em um mero museu era umas das peças mais importantes dessa cidade e símbolo inderrotável do que Osla um dia foi e seria de novo assim que eles derrotassem o ninho de cobras que havia se instalando na sede da Irmandade da Luz a séculos atrás, numa derrota vergonhosa.

    Mas o domínio dos servos do demónio estava no fim, eela actuaria em grande na derrota do clã Luna Nova em Osla, ajudando seuscolegas da categoria B, grupo designado a caçar lobisomens, a extirpar essascriaturas, também estava na hora de desertificar um pouco sua caça.   

Já em casa, fez o jantar, umas das suas poucas paixões humanas que havia restado desde que o monstro entrou em sua vida e arruinou-a. Cozinhar era sua terapia, apostava que se aquele maldito ser não tivesse estragado sua vida, seria uma chefe de Michelin hoje, mas... o mundo não era justo com ninguém.

E ela não estava insatisfeita com sua escolha, com a comida pronta, entrou no banheiro aliviando o stress do dia num longo, prazeroso banho de espuma e descarregou as energias pesadas da última missão, agora sem Artur para extravasar suas energias ficava difícil relaxar, mas nada que um bom vibrador e seu prazer secreto por quadradinhos eróticos não pudessem dar um jeito em.

Assim comeu sua refeição, deu um jeito no seu apartamento e foi a cama, mas sua suave paz durou pouco, porque o toque incessante do seu celular acordou-a, rosnou e reparou ao relógio de cabeceira. 3h de madrugada? Devem estar de brincadeira comigo! Quem poderia estar a ligar numa hora dessas!? Serviço não era, porque aquele era seu número pessoal.

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