20: Irmandade da Luz

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No complexo subterrâneo da Irmandade da Luz, a grande organização que um dia foi referência e pavor dos imortais, na ala de restrição, no corredor do sono induzido, estava deitada Cassandra, a mulher que ele pensou que poderia finalmente tapar o buraco negro em seu coração desde traição de Flora...

Estóico e com o olhar observador, com a mente tentando juntar as peças do acontecimento que levou a captura e restrição de Cassandra, Artur observou-a pelo vidro protector, a prova de bala e reforçado com magia ― era contraditório, mas a Irmandade usufruía das habilidades dos vários Místicos que tinham-se juntando a causa, na luta pelo bem da humanidade, pois eles também eram humanos acima de tudo.

Estóico e com o olhar observador, com a mente tentando juntar as peças do acontecimento que levou a captura e restrição de Cassandra, Artur observou-a pelo vidro protector, a prova de bala e reforçado com magia ― era contraditório, mas a Irmandade...

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Cassandra estava lá, imóvel, limpa já, vestida de bata branca, em sono induzido na maca do quarto clínico branco, ligada a aparelhos de última geração, controlando todo seu sistema, e o mais importante, mantendo-a apagada.

Como irmão da Irmandade da Luz, já tinha visto muita coisa e em poucas punha a mão no fogo, nem mesmo por Themba, seu chefe supremo, o director da Irmandade, mas Cassandra era uma das poucas pessoas que confiava cegamente... apesar de ter jurado nunca mais fazer aquilo, contudo, a brilhante caçadora conquistou um lugar especial em seu coração de forma sorrateira, e por um tempo, foi feliz com ela, até claro seus planos de vingança, estragarem tudo.

Sabia o que diziam sobre ele pelos corredores da Irmandade, que até Cassandra, a Van Helsing, como era chamada, não conseguiu abrir o coração de gelo do Artur, o Caçador do Sol, apelido pelo qual, foi-lhe atribuído pela sua sede incansável por sangue de lobisomens, e ao contrário de Cassandra, ele era diabólico, os caçava em pleno dia, enquanto não podiam transformar-se.

Pois poucos irmãos caçavam durante o dia, era preciso ter muita audácia para fazer o que eles faziam com a luz do sol em alto e ser muito bom para não ser visto em possibilidade alguma, pois eles que libertaram o mundo das garras dos imortais, agora eram ilegais e uma organização das sombras, e a Capuz Vermelho no lugar merecidamente deles!

Se eles ao menos fizessem um bom trabalho, ele nem iria reclamar, mas a Capuz Vermelho era uma piada corrupta e hipócrita, mais em prol dos parasitas imortais que os próprios humanos que eles supostamente representavam, sempre em negócios com a escória da sociedade e acobertando e protegendo imortais.

Sentiu seus nervos começarem a subir só de pensar naquilo, então decidiu parar e respirar fundo antes que precisasse de mais uma caçada, e por mais que tivesse vontade de matar a ansiedade do único jeito que sabia, não podia deixar o complexo agora e decapitar umas cabeças ―ordens do grade chefe ― portanto, voltou a atenção no ponto de partida que levou seus pensamentos tão longe, e lá estava ela... mas como as coisas escalaram a tal ponto?

Ao ponto de ele ter que sedar Cassandra, a caçadora mais brilhante com quem ele teve o prazer de trabalhar com, a mulher que foi sua... e encontrou nos braços do inimigo, um maldito vampiro, logo essas criaturas que ela tanto desprezava! E para piorar, estava defendendo e chorou quando eles o apagaram.

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