Capítulo 35 - Amor sincero

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Dia 7 de outubro, sexta-feira, 19h30

Na casa de Sasori...

— Estranhei quando vi que era você... – Falou Sasori encarando Itachi.

— Precisava ter uma conversinha com meu empresário.

— Claro. Pode entrar! Fique à vontade. – Disse Sasori caminhando lado a lado com o moreno.

— Você já tá totalmente recuperado?

— Estou. Desculpe ter me afastado da banda ns últimos meses. Acabei gerenciando os shows de vocês, mas não acompanhei nenhuma atividade então realmente estou em falta. Se é disso que veio reclamar, eu tenho total consciência.

— Não é disso que eu vim falar. Você é um excelente empresário. Tivemos shows e aparições na Tv durante todo o tempo. Às vendas do primeiro disco também vão bem, mas eu vim aqui para falar de algo pessoal.

— O que?

— Do meu irmão. Eu sei que chantageou Sasuke.

— Eu e o seu irmão nos resolvemos. Nós temos um acordo. Ele lhe falou dessa parte?

— Falou. Na verdade, ele não sabe que eu vim aqui falar com você. Se soubesse, me matava.

— Que bom que sabe que eu e seu irmão chegamos a um acordo de cavalheiros.

— Vocês duelam pelo amor de uma mulher que já fez a escolha. Sakura ama o meu irmão da mesma forma que ele a ama. E ele pode esperar os seis meses que você pediu e nada vai mudar.

— É só isso que veio me dizer?

— Só! Pra ver se cai a sua ficha que a Sakura só vai te odiar quando souber a verdade.

— Eu conheço a Sakura. Ela odiaria seu irmão não a mim. Afinal, o que eu fiz?

— Chantagem!

— Que provas você tem? É a palavra de um contra a do outro. E eu ainda tenho dois meses. Logo a Sakura verá que eu sou o homem da vida dela. Ela está redescobrindo isso nos últimos meses. Sasuke será só uma boa lembrança.

— Se você acha...

— Espero que a nossa relação profissional não seja abalada por causa do seu irmão.

— Não será. Não se preocupe.

— Ótimo! Se é isso peço que vá embora, porque a minha Sakura está para chegar!

Sasori então levou Itachi até a porta de sua casa. Hoje era o dia em que Sakura o visitaria. Depois de ouvir as provocações do Uchiha mais velho, Sasori só repetia em sua cabeça "ela precisa ser minha hoje". Só assim teria algum tipo de paz.

[...]

Quando Sakura chegou à casa de Sasori, foi recebida com um cálido beijo nos lábios que a pegou de surpresa. No entanto, não retrucou. Andava carente e Sasori supria, de certa forma, os carinhos de que tanto sentia falta. O produtor musical havia preparado um jantar romântico. Sakura achou fofo. O que deixou a médica com um pé atrás havia sido a proposta após a refeição.

— Acho que eu não entendi o que você falou... – Sakura disse.

— Quero que durma aqui esta noite. Comigo. – Enfatizou a última palavra e os seus olhos estavam presos em Sakura que não sabia muito bem como reagir.

— Nós já conversamos sobre isso antes e o nosso trato era nada de sexo.

— Você quer tanto quanto eu. – Falou tranquilamente com uma voz sensual e Sakura ficou arrepiada.

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