16-Ela

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Jully Prescott

Ele, definitivamente, é muito lindo. Como o sol refleti em seus olhos torna-se fascinante. Eu não sei o que ele achou de mim na realidade. Uma garota bonitinha? Droga! Os garotos são tão misteriosos. Será que fiz bem em ir conversar com ele? Claro! Dar as boas vindas aos novos vizinhos. Benjamin é um nome legal, gostei, Bravanno, à ele um quê de realeza, no entanto ele me pareceu um garoto bastante reservado. Sua expressão me fez imaginar coisas estranhas, é como se ele estivesse guardando um grande segredo, que talvez, lhe custasse a própria vida. Não, não, que bobagem! Minha mãe diz que tenho a imaginação muito fértil. Vai ver ele não estava num bom dia. Deve ser muito ruim se mudar assim, sem mais nem menos, Deus me livre. Não sei, mas seu nome não me soou estranho. o ouvi.

Depois que o vi entrar na sua nova casa, não paro de pensar naquele seu olhar distante. Até mesmo sua voz estava rouca demais. E quando eu sorri...ele não sorriu-me de volta. Droga! Ele não gostou de mim, pode ser isso. Benjamin deve ser um daqueles garotos de plástico, mimados e irritantes. Céus! E eu aqui toda iludida com aqueles olhos claros. Vai ver ele estava conversando comigo por educação. Eu me detesto!

Jully? Jully, querida? — a voz de minha mãe começou a vir do corredor. — Estou subindo. — anunciou. Endireitei-me na minha cama.

Uma Voz Que Precisava Ser OuvidaOnde histórias criam vida. Descubra agora