Desci as escadas desesperadamente, havia largado os guardas para trás, eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas tinha que ir para algum lugar, lembrei do esconderijo dos atentados, no fim do primeiro salão do castelo, fui correndo, até que alguém me puxou pelo braço.
-Não faça barulho, eles estão bem a frente.
Fiquei quieta. Eu não fazia idéia de quem era aquele garoto, mas ele tinha lindos olhos castanhos, um cabelo escuro, e lábios encantadores, eu não me importava de estar ali, mas achei por um segundo que se meu pai visse, faria um escândalo.
-Vá agora. -ele disse-.
Corri para a porta até que meu irmão me puxou para dentro e me acolheu.
-Katherina, você está bem?
-Sim Josué, estou, mas o que está acontecendo? -Perguntei firme.
-O palácio está sendo atacado, não sei porque, não sei onde está nosso pai, e nem o que houve para tantas revoltas.
Eu estava cercada por alguns guardas ali dentro, segura, mas pensando no rapaz que me ajudará do lado de fora.
-Josué, abra, vá átras de um rapaz de cabelos castanhos vestido com uma roupa azul, ele está com uma espada, ele me ajudou não posso deixa-lo.
Josué sabia que eu não estaria inventando, ele saiu e foi atrás do rapaz. Os guardas me tiraram dali, me levaram para um quarto trancado, onde ninguém me acharia, por que estavam atacando o castelo? por que motivos?. eu não entendia. Porque aviam me trancado?.
-Ei, tirem-me daqui, ordeno!
-Não podemos, ordem de seu irmão.
-Eu estou dando outra ordem, tirem-me agora!
-Não podemos.
Eles me ignoraram, eu acabei pegando no sono ali mesmo. Já era claro, eu acordei com Josué me chamando para voltar para meu quarto, ele pegou na minha mão para levantar-me, e me levou até meu quarto.
-Arrume-se, vamos para o almoço oficial, com a realeza da Noruega.
-O que? Você não vai nem me explicar o que aconteceu?
-Fomo atacados Katherina, pelo nosso reino vizinho, o de Vita, o que mais quer saber?
-Porque está irritado?
-Muitas responsabilidades.
Ele fechou a porta e se foi. Minha criada entrou em meu quarto, trazendo meu vestido, ele era azul, escuro, como eu amava, passei a escova pelos cabelos, e ela fez um coque. Coloquei os sapatos, e um colar de esmeraldas que papai havia me dado, encontrei com minha mãe no corredor.
-Vamos querida.
Ela disse com um tom calmo, mesmo com qualquer acontecimento, minha mãe sempre mantia a calma, ela sempre me passava paz. Peguei na mão dela e descemos, Quando cheguei ao salão dei de cara com o garoto que tinha me ajudado na noite anterior. Comprimentei todos quando cheguei nele, ele pegou a minha mão, deu um beijo, olhou nos meus olhos.
-Está bem? -Sim.
Foi uma conversa rápida, mas não podíamos mostrar muito afeto para a corte. Almoçamos, e depois eu me levantei e segui para as escadas, ele levantou e foi atrás, desci para o jardim e ele me encontrou.
-Achei que nunca mais a veria. Não sabia que era filha do rei.
-Agora sabe. -- dei um sorriso--
-Quanto tempo passará aqui?
-2 meses.
-Porque fomos atacados ontem e porque?
-Eu não sei, meu irmão não me disse.
-Tudo bem, me de a mão, vamos entrar no bosque.
-Você está louco? E se nos pegarem?
-Eu sei andar por aqui, venha.
Dei a mão para ele, estava com medo, mas fomos, foi uma volta simples, conversamos, brincamos. Ele me deu uma rosa, voltando para o jardim, já era escuro, tinha que voltar para me arrumar.
-Tenho que subir para meu quarto, logo é o jantar e o baile, tenho que ir.
-Tudo bem, me reserva uma dança?
-Pensarei.
Deixei ele no gosto. Subi para meu quarto atrasada, entrei na banheira e me esqueci lá dentro, sai, minha criada já havia preparado meu vestido, sapatos, e coroa, vesti um vestido rosa com azul, bordado por ela mesma.
-Obrigada Maria. Nunca agradeci por tudo que faz por mim.
-Você é a princesa, é meu trabalho cuidar de você, mas para mim e como se fosse da minha familia.
Abracei ela forte, e ela me ajudou a vestir-me, desci, fui para o salão, todos me olharam, o príncipe pegou na minha mão, olhei com cara de desconfiada.
-Você prometeu.
-Disse que pensaria.
-Levei como um sim.
Ele me puxou e fomos dançar, era como se só existisse nós dois lá. No fim da dança ele me surpreendeu.
-E seu nome que ainda não sei?
-Talvez você possa saber.
-Porque é tão misteriosa?
-É meu jeito, talvez eu possa saber o seu primeiro.
-Meu nome?
-Sim, claro.
-Edgar.
-Katherina.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Katherina
RomantizmKatherina está decidida a tomar um rumo para acabar com os ataques.