Observei o movimento do local, encarei as mesas e as pessoas, seguindo em direção a mesa do centro no qual se encontrava vazia. Marquei de encontrar o Louis as quinze horas exatamente, havia chegado um pouco antes por ansiedade, porém acabei percebendo que não faria diferença ficar ansioso aqui ou em casa. Resumindo, encarava o porta-guardanapo em cima da mesa ou lia o rotulo da lata de coca-cola durante o tempo que ficava aguardando. Ele havia chegado de seu treino de futebol, seu corpo estava colado na camiseta verde, ele trazia junto de si a bola do jogo em baixo do seu braço direito e com sua mão esquerda tentava melhorar a sua aparência descabelada.
- Oi. - Sentou na minha frente dando-me um leve sorriso e depositou a bola em cima do seu colo.
- Oi. - Cumprimentei.
- Ham. Já pediu alguma coisa? - Apenas segurei minha lata de refrigerante indicando que já havia feito um pedido antes de sua chegada. - Já volto então. - Informou indo em direção ao balcão. Enquanto isso retirei meu celular do bolso e fiquei verificando minha rede sociais. Neste meio tempo ele voltou a sua posição inicial só que agora em cima da mesa havia uma porção de fritas. - Quer?
- Não. - Respondi sugando a bebida pelo canudo enquanto mexia no seu celular.
- Então.. - Indicou ele sem saber o que falar.
- Então.. - E ambos ficamos nos encarando esperando um de nos tomar a iniciativa da conversa.
Pairou sobre nos este momento bizarro, quando ambos ficavam sem reação um olhando para o outro. Eu não sabia o que falar. Neste exato momento uma preocupação passou pela minha cabeça, algo que eu não havia pensado ou cogitado antes e isso me angustiava. Eramos grandes amigos através de teclados e touchscreen, mas aqui sentados um na frente do outro havia algo alem disso, não era apenas eu e ele, eramos eu, ele e um mundo todo. E a pergunta que martelava minha cabeça era... nesse "mundo todo" um amigo virtual deveria ser tão importante para mim?
- Desculpa. Eu não sei o que falar. - Ele tomou a iniciativa, enquanto eu desviei o olhar para a mesa.
- Eu também não. - Indaguei derrotado.
Ele comeu, tomou seu milkshake que havia chegado a pouco tempo, mexeu no seu celular, por vezes tentava pronunciar algo, porém desistia antes mesmo de soar alguma voz de sua boca, desviava seu olhar do celular algumas vezes para verificar se eu ainda estava presente, mexia em seu cabelo constantemente. Enquanto isso, eu fazia exatamente a mesma coisa, tomava meu refrigerante, mexia no celular, tentava pronunciar algo, mas nada surgia, olhava-o para ver se ele ainda estava presente e mexia incontáveis vezes no meu cabelo. Meu celular vibrou em minha mão.
Lou Gay: Você é tão chato pessoalmente.
Lou Gay: Vou te colocar no topo da lista das pessoas mais chatas do mundo.
Lou Gay: Olha que são bons concorrentes.
Observei a mensagem, consequentemente sorri sendo acompanho por ele.
{Meu Deus, quanto tempo esperei para escrever esse momento. "AHHH mas por que você já não fez eles se pegarem?", pelo simples fato de... eles ainda acham que são heterossss. Notaram o 'ainda'? "AHHH mas eles são tão amigos, por que você não expressou isso no capitulo?", resumindo... no MEU - dando enfase - ponto de vista, eles são amigos virtuais, porém fora desse mundinho de tecnologia tem uma porção de outras coisas e sua amizade é baseada apenas no celular, devemos entender que querendo ou não fica um clima estranho quando você se apresenta cara a cara para alguém ainda mais na situação deles, conseguiram entender? Eu agiria assim pelo menos. Então quero saber da parte de vocês. Se fossem vocês no lugar o que fariam? Pularia, abraçaria, beijaria? Quero opiniões ok? ok}.
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FanfictionFanfic Larry Stylinson. Quem um dia imaginou? por um estranho ele se apaixonou. {Apenas mensagens de textos.}