Capitulo#9

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Acordo deitada no peito nu de Alex e me ergo.

Ele está com as mesma calça de ontem, ainda de sapatos e seu peito está grudento.

Olho o relógio digital.

3:47pm.

Levanto de onde estou sem muito esforço e saio de casa. Olho para os lados e saio andando.

Paro na frente do Empire State Building . Respiro fundo e dou um giro pulando. Ergo-me até seu topo com a ajuda do ar. Jorge está la em cima.

-Não sabia que você viria cedo.

-Ham.

Somente sento, não digo nada.

-Trouxe seu Squetauro? Podemos treinar.

Olho para ele e nego.

-Da pra trazer sabia!? Meu pai era um mestre do vento, ele trazia as coisas pelo vento sem estar la. Quer tentar.

Assinto sem muito ligar para o que ele disse.

-Concentra-se no lugar aonde o deixou.

Fecho os olhos e foco na imagem de minha mochila jogada na sala ,aberta, tal como vi antes de sair.

-Agora concentrasse em qual vento estaria lá

O vento norte,ja que minha janela é localizada para aquele lado.

-Agora controle-o ,fazendo ele te obdecer e tirar o troço da onde ele esta.

Monto em minha mente a imagem do squetauro, ainda encapsulado, sendo erguido pelo vento.

-Faça o vento traze-la para ti, faça-o vir até aqui.

Faço isso, com a imagem de um forte vento trazendo-o

-Ai! Sabe, acho que você esqueceu a parte do mirar.

Abro um dos olhos e Jorge está apoiado no chão com uma das mãos na cabeça, e meu squetauro ao seu lado.

-Nossa foi mal.- digo, levantando e ajudando ele.

-Vejamos, ela fala!

Ergo-o e cruzo os braços .

-Zueira, mas...- ele passa os braços por cima da cabeça, num movimento rápido, como se quisesse me decapitar.

Num movimento rápido me abaixo e pego o meu squetauro, ainda encapsulado.

- D.N.A. reconhecido, cápsula aberta.- com o aviso da voz eletrônica eu tiro meu squetauro e pulo para trás, quando ele "tenta" me cortar ao meio.

-Uou Jorgito. -digo girando meu squetauro do tamanho de uma garrafa acima da cabeça.- que isso!?

-Treino surpresa -ele diz arfando- tava cansado de treinar sozinho.

Sinto meu squetauro mudar de forma nas minhas mãos e paro para olha-lo. Uma de suas pontas é um machado, a outra uma espécie de besta.

Duas partes.

Ã-mei.

-Uou...epa e a munição?

Jorge avança e aponto a parte besta pra ele (em legítima defesa so pra ressaltar Ok?) ,e ela atirou sozinha, acertando a barriga dele.

Ele arregala os olhos e vejo o sangue se espalhar pela sua blusa.

-Ai céus, não, nã ,nã ,nã ,não.- me aproximo dele e tento toca-lo, mas ele me repele.

-Por... quê?

-Foi mal Jor.

Ele morre e algo me empurra fazendo-me cair aos seus pés.

-Aiai, é de fazer chorar, sempre funciona.- viro-me para trás e Jorge está "chorando" de tanto rir.

-Mas, o q...?

-Ilusão Kess -ele remexe os dedos e aparece uma maçã lá, mas com o vento ela trêmula.

-Ahhh vc me paga,oh se paga!

Com o squetauro em mãos bato forte no tornozelo dele o derrubando.

-Ei, calminha!

Só com o cabo fico batendo nele.

-ei, aí, pera, isso dói, Keeeeeeeess.

- Dois né desgraça!? Eu quase morri de culpa.

-Ok Ok. Foi mal. Para de bater cacete!

Paro de bater nele e o ajudo a levantar.

-Por que só eu não fui avisado que o treinamento começava cedo?

-May!-abraço Mayson como se nos conhececemos a décadas e quando me afasto digo-saiu de uma fria ne?

-Muito engraçadinha, você e a Mel me pagam.

-Só vc não foi avisado, pq eles queriam ficar a sós.

-Ela ja chega espalhando alegria- digo fazendo um movimento amplo com os braços e Ayla me mostra o dedo.

-Enfia no orifício- sussurro.


-Melhor iniciar o treino né Galera? já chegamos todos.- Diz Christian.

-Chegou só os generais fera- diz Less.

-Um treino, para saber o que treinaremos- Diz Hanna, e logo depois solta uma risadinha do próprio comentário.

Temos então uma espécie de reunião, treinamos um pouco e discutimos algumas táticas de batalha, combinamos algumas coisas e por fim, decidimos comprar algumas coisas para servir de lanche ao pessoal.

-13 horas, eles já deviam estar chegando- diz Mason.

-Eles acham que salvar o mundo é tipo zerar God of war!- diz Beni.

Olho pra ele com a sombrancelha erguida.

-Quié? É molezinha zerar aquilo.

Então começa uma barulhada lá em baixo, ouvimos buzinas e gritaria.

-Chegou a favela- diz Hillary.

O pessoal chega, e até conseguir silenciar todos foi embora uns trinta minutos. Logo após, dividimos eles em doze grupos e saimos para áreas diferentes dá cidade, cada cá com seu respectivo general.

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