Capítulo 2

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P.o.v Kuro

Peguei meu uniforme e fui para a banheira, fiquei um tempo no banho pensando no sonho. Que casa era aquela? Quem estava chorando? O que aquele sonho quer dizer? Faz um tempo que estou tendo eles e não sei o que significam. Depois de vigiar a cidade vou perguntar para minhas irmãs talves elas saibam me explicar.

Saio do banho e vou colocar minha roupa, depois de me vestir pego a Blade (Minha espada) coloco ela amarrada na cintura e desço.

Hoje é quinta-feira não preciso trabalhar, por que sou só a substituta.

Vejo mama Tori na cozinha, perto do fogão, Jack, Sachiko, Lizz e Asriel na mesa com Asgore e Martha a empregada servindo Lizz. Fui comprimenta-los.

Kuro: Olá Mama Tori, Pai Gore, Duendes, Martinha. - Falei sorrindo e me sentando.

Toriel: Bom dia, minha criança. - Disse sorrindo gentilmente e colocando um pedaço de torta de caramelo-canela na mesa para mim e me fazendo um cafuné.

Toriel, 44 anos:

Asgore: Bom dia, Kuro. - Disse sorrindo.

Asgore, 49 anos:

Jack e Sachiko: Bom dia, irmã. - Disseram em uníssono.

Jack, 10 anos:

Sachiko, 8 anos:

Asriel: Bom dia, Kuro. - Asriel é o meu irmão adotivo, filho biológico da Toriel, ele tem 21 anos e está fazendo faculdade de floricultura.

Asriel, 21 anos:

Martha: Bom dia senhorita Kuro. - Disse acenando com a mão.

Lizz: Mama - Lizz saiu de sua cadeira e veio até mim, eu a peguei no colo.

Lizz, 2 anos:

Toriel: Kuro se não for muito incômodo, poderia deixar as crianças na escola e a Lizz na creche e buscá-los?

Kuro: Claro mãe, tenho magia de sobra para abrir portais. - Eu disse comendo um pedaço da torta logo em seguida. - Cadê a Chara? - Pergunto com a boca cheia de torta.

Toriel: Ela saiu mais cedo para a faculdade. - Chara também é minha irmã adotiva, ela tem 19 anos e foi adotada antes de mim.

Depois de comermos eu e as crianças saimos pela porta e eu abri um portal logo em seguida, ele dava em frente a creche, entramos e eu deixei Lizz lá, mesmo contra sua vontade.
Abri outro, desta vez para a escola, entramos e chegamos quase 10 minutos antes do sinal bater. Deixei eles dentro da escola, falando com todos os pais, alunos e professores, já que, mesmo sendo substituta, ainda sou professora, por isso, sou bastante conhecida. Quando vejo uma figura que reconheço bem.

Kuro: Hey Paps. - Grito ele de longe.

Papyrus: KURO, COMO VAI? - Papyrus é professor de culinária aqui da escola, também é um grande amigo meu, o Jack gosta muito dele e são praticamente melhores amigos. As vezes vejo o irmão mais velho dele, Sans, mas quando o vejo eu comeco a me sentir estranho, fico vermelha e nervosa, meio que não sei o que fazer. Estranho não?(N/A: Sim a Kuro é muito inocente mas, né, é o nome da fic!) Ah! E só para constar eu tirei o meu uniforme e coloquei na minha bolsa, ninguém pode me ver nele.

Papyrus, 22 anos:

Kuro: Tô bem e você?

Papyrus: EU, O GRANDE PAPYRUS ESTÁ MUITÍSSIMO BEM! NYEHEHE! - Ele fala fazendo posse e depois continua - MEU IRMÃO, SANS, GOSTARIA DE FALAR COM VOCÊ, SÓ QUE ELE TE ACHA OCUPADA DEMAIS, E DIZ QUE NÃO QUER TE INCOMODAR.

Kuro: Fale para ele me procurar depois da escola amanhã - Disse, eu estranhei, não sou tão ocupada assim, sou?

Papyrus: CERTO!

Kuro: Agora todos vocês já pra aula! - Falei em tom brincalhão e fazendo xô com as mãos, ouvi eles gritando "Certo" e correrem para a sala. Ri disso.

Saí da escola e abri outro portal. Por sorte a creche e a escola ficam a só três quarteirões de distância e eu iria vigiar por aquela área. Parei em cima de um prédio e comecei meu trabalho, aquela parte da cidade não tem muito movimento por isso é bem entediante. Deixei o Watch Dogs ligado caso acontece-se algo, e fui tirar um cochilo. Acordei com o sinal da escola batendo e a Pride me balançando.

Pride: Ei! Acorda, bela adormecida, seu turno acabou! - Ela disse com aquele sorriso sarcástico no rosto.

Kuro: Pode nem mais dormir nessa porra. - Falei, não queria levantar.

Pride: Pode ficar aí se quiser cobrir meu turno, mas eu não vou buscar a pirralhada, sem contar que você tá desde manhã sem comer nada. Vai levanta. - Ela disse me puxando.

Kuro: Tsc... Tá. - Me levantei e abri um portal, para frente da creche e pegando a Lizz, depois abri um portal para a escola.

A maioria dos alunos já foram embora só tem Jack, Sachiko e Papyrus. Que estranho o Sans é sempre um dos primeiros a chegar.

Kuro: Ei Duendes! - Gritei. - Vamos! - Abri um portal e eles entraram, Jack levou a Lizz. - Ei Paps, Sans não vem? - Perguntei. Aquele lugar não é seguro, mesmo para adultos.

Papyrus: ELE DISSE QUE HOJE SE ATRASARIA UM POUCO.

Kuro: Vem, eu te levo pra casa. - Abri um portal para porta da casa dele Aí você pergunta "Kuro como você sabe onde é a casa dele?" Simples, eu sei onde é a casa de todo mundo》

Papyrus: VALEU! KURO, VEM COMIGO, TEM UM CASACO DO JACK LÁ EM CASA, ELE ESQUECEU EM UMA DAS AULAS DE CULINÁRIA. - Eu assenti e pulamos no portal. Consigo ouvir uma discussão lá de dentro, como uma briga de casal e logo em seguida um "Então é assim!" é ouvido por mim, e depois a porta é aberta por uma moça enfurecida, ela para e me olha de cima a baixo, depois diz.

Moça desconhecida: Essa é sua outra cadelinha? - Disse em tom de deboche.

Eu ainda não falei, mais eu tenho parentesco com lobisomens por isso tenho as mesmas orelha e cauda de um, mas eu realmente não gosto de ser confundida com um cachorro.

Calma Kuro, é só uma humana que não sabe com quem está se metendo. Botei um sorriso sarcástico no rosto, a encarei com deboche estampado no olhar e disse.

Kuro: Com licença, mas eu sou um lobo. - A olhei de cima a baixo com um falso olhar de surpresa e disse. - Mas eu estou impressionada... - Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei. - ... Achei que piranhas só sobrevivessem na água. - E me afastei fiquei satisfeita com a cara que ela fez e alarguei meu sorriso. Estava me divertindo tanto que nem percebi Sans atrás dela, observando todo.

Papyrus: EI CLARA, PODERIA IR EMBORA? ESTÁ SENDO RUDE COM A MINHA CONVIDADA. - Ele fala incomodado com a presença dela.

Moça desconhecida: Como ousa!? - Ela levanta a mão para para bater nele, mas eu a seguro bem na hora. De sarcástico meu sorriso fica sombrio e o clima pesado, por causa da magia que escapa por partes de meu corpo.

Kuro: Ei parceira, homens não podem bater em mulheres, então por educação, deveria ser vice-versa? - Falei a olhando em seus olhos, ela é um pouco mais alta que eu mas, FODA-SE, ela ia bater no MEU amigo na MINHA frente ela realmente não sabe com quem está mexendo.

Fim

Bom mais um cap aqui pra vocês não tenho nada a dizer então até o próximo.

Sádica inocênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora