Capítulo 10

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P.o.v. Kuro

Quando chegamos no portão da escola ouvi uma voz familiar, e, por nervosismo, puxei a Ikari para mais perto. Direciono meus olhos na direção da voz e vejo Sans.

(N/A: Na imagem a Ikari e a Kuro estão do mesmo tamanho porque não deu para diferenciar o tamanho delas, perdão.)

Ikari: Kuro, mas que porra?! - Ela reclama quando puxo ela. - Ah, entendi. - Diz enquanto revira os olhos. - Vai falar com ele. - Diz apontando para o albino.

Kuro: N-não! Vamos logo comer alguma coisa. - Volto a puxa-la para o lado oposto de onde Sans estava.

Ikari: Covarde... - Diz desistindo de me levar até Sans.

Kuro: Não seja tão má comigo! Tô juntando coragem para me declarar. - Digo corando.

Ikari: Se você diz... - Dá de ombros. - Ali, tem várias barraquinhas de comida. - Começou a me puxar naquela direção.

Kuro: Ótimo, vamos comer hambúrguer! - Começo a dar pulinhos de alegria.

Ikari: Tudo bem, vamos comer hambúrgueres. - Me puxa até uma das barraquinhas. Compramos os hambúrgueres e nos sentamos em uma mesa que tinha ali em frente.

Kuro: Pode começar. - Digo mordendo o hambúrguer.

Ikari: Isso foi semana passada, eu tinha acabado de voltar do hospital, fiz várias cirurgias naquela dia e estava podre de cansada... - Começa a explicar.

Flashback on

P.o.v. Ikari

Cheguei em casa já me jogando no sofá, coloco os braços em frente ao rosto.

Pride: Dia difícil? - Perguntou se sentando no braço do sofá.

Ikari: Mais alguns minutos lá dentro e eu iria enlouquecer. - Respondi desanimada. - E você? Como foi na clínica? Qual o sexo do bebê? - Perguntei tirando os braços um pouco da frente do rosto.

Pride: É menino! - Ela exclama animada. - Você deveria dormir um pouco, sua cara está pior que o normal. - Fala em tom divertido, mas dava para sentir uma pitada de preocupação em sua voz.

Ikari: Não, eu ainda preciso terminar alguns relatórios. - Me levanto preguiçosamente.

Pride: Isso não é saudável. - Comenta quando eu começo a subir as escadas.

Ikari: Falou a garota que à alguns meses atrás dava PT uma vez na semana. - Devolvi desinteressada.

Pride: O jantar vai sair daqui a pouco, pode tratar de descer quando eu chamar. - Saí andando pelos corredores da grande casa.

Cheguei no quarto que eu divido com Toby e abri a porta.

Toby: Ikari, já chegou! - Disse o homem pulando sobre mim, me dando um forte abraço. - Como foi o trabalho? - Perguntou me soltando.

Ikari: Uma droga. - Respondi seca, me sentando na cama.

Toby: Não deve ser tão ruim, você é uma ótima cirurgiã, tenho certeza que soube lidar bem com tudo. - Às vezes o otimismo dele me irrita. Toby se sentou ao meu lado e me abraçou pela cintura.

Ikari: A questão não é ser uma ótima cirurgiã, esse é o problema! - Passo a mão pelos meus cabelos curtos. - Por que eu escolhi ser a droga de uma cirurgiã? - Sinto meus olhos marejarem. Por que eu quero chorar?

Sádica inocênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora