Exôrdio

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A mente humana sempre tenta se superar e nada parece satisfazer o vazio que fica dentro de cada um. A necessidade de que se deve superar um ao outro chega a ser imensa e assim o mundo acaba sendo o seu laboratório paticular. Existem tantas perguntas sem respostas que acabam sendo o foco dos humanos embriagados por ambição. E se não houvesse algo concreto os humanos sonhadores tratavam de cuidar disso, criando novas histórias e novas lendas para suprimir o vazio.

O problema era quando os humanos das ciências e os humanos das fantasias resolviam se juntar.

Depois de anos estudando por completo a anatomia humana, estudando as lendas e livros escritos por grandes autores, os cientistas conseguiram iniciar a sua obra prima. As primeiras tentativas foram falhas e assim seguiam mudando as fórmulas e equações até chegarem ao ponto necessário. Como conseguir uma amostra de DNA de um ser que nunca foi visto, ou que se quer sabia sobre sua existência? O ponto agora era chegar e criar esse ser e então capturar de seu gene e dar continuidade aos experimentos. Mas era difícil manter um ser obscuro como um vampiro dentro das salas de proteção. Infelizmente aquele ser não sobreviveu tanto, porém o suficiente para que suas amostras fossem retiradas e computadorizadas para a pesquisa.

Em seguida, lobos eram capturados e trancados em salas tendo seus genes e demais amostras eram retiradas. Anos se passavam e assim deu-se a origem á duas raças de humanos. Os cientistas não deixavam que aqueles seres recebam um nome tão supérfluo quanto Humanos, eles eram melhores, eles tinham genes perfeitos, eram seres perfeitos.

Eles eram a mistura perfeita do gene humano com o gene de um lobo e do vampiro, eles eram híbridos.

O primeiro hibrido vivia em um ambiente similar ao dos humanos, e assim faziam testes cognitivos, mediam de suas punções e as demais avaliações sobre seu corpo e mente. Ele agia feito um humano e tinha seu corpo alterado com o gene de um vampiro com o de lobo, porém o gene predominante fora a criatura sombria, genes esses conhecido como YY. Não chegava a ser um sugador de sangue, diferente dos híbridos gerados anteriormente, esse era o mais próximo aos humanos com suas punções especificas. Aquele era chamado de Gama.

O segundo hibrido mantinha os mesmo padrões humanos porém o genes predominante era o do lobo, os genes eram conhecidos pelas letras XX. Sendo assim olfato e audição era os mais aguçados, assim como os instintos animalescos mantinham-se predominante. Aquele era chamado de Delta.

Passaram-se mais alguns anos com aqueles dois seres que demoravam em envelhecer. Logo surgiu a ideia de manter ambos mesclados entre os demais humanos, porém em locais distantes entre si. Ambos conseguiram se manter bem adaptados, incluindo o vinculo interpessoal que foi se criando, pareciam idealmente humanos. O que mais chocou foi o deslocamento entre os seres, talvez o gama por ter a predominância vampiresca era o que mais se deslocava de uma cidade para outra. Não demorou para que os dois se encontrassem, os cientistas que acompanhavam tudo acabaram por se surpreender com aquilo.

Notaram que o Delta tinha o olfato apurado, porém o mesmo havia percebido um cheiro elementar e que lhe atraía, esse odor era emanado do corpo do Gama, e era sentido apenas pelo outro. Os dois se envolveram sentimentalmente e aquilo criou uma enorme conexão corporal que resultou grandes estudos aos cientistas. A forma como o corpo se ata, a forma como necessitavam um do outro e a ligação que havia entre eles era simplesmente estarrecedora.

Logo os dois deram a origem a uma nova criatura hibrida, com ambos os genes. Até então os cromossomos eram em pares, porém dessa nova criatura eram quatro em uma só, XYXY era sua dominância demonstrando a total sincronia de ambos os progenitores. Aquele novo ser era denominado de alfa.

O que se passou nos anos seguintes foram os estudos das cruzas desses seres, um delta e um gama só poderiam gerar um alfa, um alfa e um gama davam origem á um ser voltado com as características humanas, um individuo com os instintos bem mais controlados e sem a necessidade esmagadora de procurar por um parceiro, esses foram denominado de betas. A cruza entre um alfa e um delta gerava um ser com os mesmos princípios que o alfa, porém minimizados e controlados. A cria direta entre um alfa e um delta pode ter um aroma prontamente forte e sedutor quando entra em seu cio, o perfume esse que pode atrair alfa e até mesmo betas .Eles eram chamados de ômegas.

Aos poucos os humanos deixavam de existir, os deltas, gamas e alfas de puro sangue e genes se tornaram os menores seres existentes neste planeta. O que se encontrava era a cruza entre os híbridos que geravam novos alfas, que teriam apenas os genes XYX ¼ . Poucas coisas os diferenciam dos alfas puro sangue, mesmo assim eram bem disputados pelos ômegas.

De toda e qualquer forma, aquela era a nova civilização de híbridos que havia restado. Uma cidade afastada das demais, para ser mais especifico um lugar onde se predominava a área rural e a calmaria, encontrava-se uma cidade cheia de betas. Ali vivia aquelas pessoas em seu próprio ritmo onde abonavam qualquer informação sobre alfas e ômegas com seus extintos selvagens.

Dentro de um sobrado simples vivia uma família, eles eram queridos pelos habitantes por conta da história de vida e sem falar que tinham a máxima de proteção que precisavam ali dentro daquela cidade. Porém nem tudo parecia ser um mar de flores. O único alfa que ali residia andava de um lado para o outro, tentando manter a calma enquanto olhava para a porta do quarto fechado. Fazia alguns anos que havia chego naquela cidade, com o corpo totalmente machucado beirando a morte.

Recordar de sua chegada ali o deixava mais firme de suas decisões, aquele alfa havia fugido da capital para poder salvar aquele ser totalmente incrível, ele era um dos poucos deltas que estavam vivos. Ao chegarem naquela cidade emocionou aos habitantes com a história, e ali tomaram a decisão de fechar as portas para os estranhos.

Mas aquele dia estava sendo diferente dos demais, o delta estava naquele quarto enquanto dava a luz ao primeiro filho do casal. O alfa suspirava e era confortado pelos amigos betas, mesmo assim nada conseguia diminuir de sua aflição. Alguns minutos se passaram e ouvia-se o pequeno choro ecoar pelos cômodos, a porta fora aberta e o alfa não se demorou em entrar correndo para ver o esposo e recém-nascido. Assim que os viu o sorriso largo e abobado surgira em seus lábios.

Agora iniciara a vida que tanto pediram e desejavam


O Garoto ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora