Sopro tenebroso

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Não foi uma decisão que Madara realmente quisesse tomar, no entanto, as coisas em konoha estavam muito instáveis em relação à aceitação dos aldeãos e confiança dos mais velhos, realmente, não foi fácil.

- O que tem em mente? – Nagato perguntou.

Estavam em quatro, o Uzumaki, Konan, Zetsu e Madara, Nagato havia se criado naquela vila junto de sua amiga, não iriam abrir mão de reconquistá-la novamente e levar à paz as pessoas que viviam ali.

- Precisamos de informação local, talvez essas pessoas possam nos dar alguma informação de útil – o Uchiha respondeu, olhando tudo em volta, constatando que aquela vila realmente estava um caos.

Quando Konan sobrevoou entre as casas, sendo reconhecida e até mesmo chamada de anjo por alguns, coletou algumas informações que foram de bastante avalia para todos. Ao que tudo indicava, ainda existiam alguns miseráveis que seguiam Hanzou em segredo e tentaram a todo custo dominar a vila depois da morte de Nagato, todavia as pessoas se recusaram a aceita-los e, isso acabou gerando um conflito que se arrastou durante anos.

Após uma breve reunião com um conselho recém improvisado entre os anciões da aldeia, Konan solicitou silencio de todos, assim eles poderiam agir contra aquele que perturbava a paz local. Sendo assim, uma anciã acomodou os quatro ninjas em sua humilde casa, sempre lhe passando informações sobre o possível líder da organização inimiga.

Uma semana havia se passado e ate o momento nenhum inimigo tinha se pronunciado, para Madara aquele silencio era entediante, sua vontade de lutar com alguém e descontar toda a sua raiva e frustração era grande, mas para a sua fleuma logo alguém chegou, gritando para quem estivesse ali o ajudar.

- ONEGAI! VOCÊS PRECISAM ME AJUDAR! EU IMPLORO! – um homem de aparentemente meia idade apareceu totalmente aflito com um olhar desesperado.

- O que houve? – com calma Nagato lhe perguntou.

- Minha filha, bom senhor! Takeda levou minha filha!

As palavrinhas mágicas que Madara esperou ouvir por todo esse tempo, aquele seria o seu trunfo de alivio, ou não.

As pressas todos saíram dali, sendo cautelosos sobre não chamar a atenção do povoado, evitando assim que informações sobre a presença deles na vila espantassem o tal inimigo.

- Zetsu! Cerque todo o perímetro e certifique-se de não deixar ninguém sair! – Madara ordenou. – Quanto a nós, vamos nos separar e cobrir o maior ângulo possível! – dada as instruções, todos se dissiparam.

Quando o inimigo finalmente fora localizado, Zetsu deu um jeito de informar a todos sobre o local onde o mesmo se encontrara e bolar uma rápida estratégia para cercá-lo.

Um lugar imundo cercado por lama era onde o homem se escondia, não fora preciso um chamado para o mesmo sacar que estava cercado por estrangeiros. Quando finalmente deu as caras, Konan se surpreendeu com tamanha beleza acompanhada de poder. Os fios prateados abaixo do ombro embelezavam aquela face pálida, os olhos cor de ouro iluminados chegavam a ser hipnotizantes para qualquer fêmea, os traços masculinos também não passavam despercebido, o homem era dono de uma beleza nunca antes vista por Konan. No entanto, a aura que emanava daquele ser era tão podre quanto o lugar onde se escondia.

- Onde está à filha do camponês, seu infeliz?! – a mulher se alterou, sentindo nojo da presença dele.

Ele apenas riu.

- Entregue a jovem por bem antes que seja tarde! – Nagato tomou a frente, cobrindo a visão que Takeda tinha de Konan.

- E por que eu faria isso? – sorriu, exibindo toda a sua maldade no contorno dos lábios.

Esquecendo o passado para viver o presenteOnde histórias criam vida. Descubra agora