algo não está certo.

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Acordo faço toda minha rotina pela manhã dou Tchau a minha mãe e sigo em direção a faculdade.

Chego lá vejo as meninas porém não vejo carol pergunto a isa sobre ela e a mesma responde que ainda não tinha a visto, fico preocupada pois, ela nunca falta. Estava distraída quando olho para a porta e vejo carol entrando mas algo não está correto ela não tem o brilho no olhar e aquela alegria de toda manhã parece que havia se perdido no mesmo instante, fui falar com ela.

Daiane- carol tá tudo bem?- fico meio apreensiva a espera da resposta.

Carol- sim minha flor eu estou ótima.- estranho pois ela sorriu meio que forçado escondendo algo.

Vamos nos sentar devido o professor ter chegado na sala.
Passei distraída preocupada com carol já estudávamos a alguns meses juntas e por mais que ela escondesse eu sabia que ela não estava bem.
Na hora do intervalo resolvo falar com carol, encontro a mesmo na quadra da faculdade sentada na arquibancada com as mãos no rosto chorando.
No mesmo momento me desespero e corro até ela dou um abraço bem apertado mesmo não sabendo o que se passa, espero ela se acalmar e pergunto o que está ocorrendo a mesma disse que nada de mais, diz que quer ficar sozinha e sai correndo mais antes mesmo de chegar aos portões ela desmaia, desesperada corro até ela pedindo ajuda. Um menino que nem conheço diz ter carro e poder ajudar no momento aceito pois preciso muito saber o que minha amiga tem. Fomos correndo ao hospital e chegando lá entramos correndo assim que uma enfermeira nos aborda e pergunta o que está acontecendo eu explico a ela e a mesma corre para buscar uma maca e levar carol para a emergência, tento seguir mas a mesma não deixa e diz para que eu ficasse esperando notícias do lado de fora.

Na sala de espera desabo não sei o que fazer pois carol era a única amiga que eu tenho, quando percebo o rapaz que me ajudou me abraça mesmo não o conhecendo eu retribuo pois precisava muito.

Xxx- Prazer sou Julio..Tudo ficará bem.

Na consigo responder apenas fico abraçada a ele.

Hora se passaram e então um médico sai da sala.

Xxx- acompanhantes de Maria Carolina?

Julio e Daiane- estamos aqui doutor.

Xxx- me chamo doutor João, me acompanham por favor.

Seguimos o doutor até o consultório entramos e fechamos a porta.

João- bom a notícia que tenho não é nada Boa...Carol está com problemas sérios no pulmão, teremos que operá - lá para evitar o pior.

Desabo a chorar..Porque justo ela, uma menina que tinha um futuro brilhante pela frente, um sorriso lindo e encantador que animava a todos.
Eu tinha que ser forte e aceitar pois ela precisaria de ajuda e de mim ao lado dela, prometi a mim mesma que não a abandonaria e passaria tudo ao lado dela.

Daiane- doutor podemos entrar para vê-la?

João- podem sim só iremos fazer mais alguns exames e se ela estiver melhor poderá ir para casa.

Junto com Julio que mesmo não me conhecendo não saiu um minuto do meu lado entrei na sala e pude ver minha amiga que estava deitada meio pálida mas mesmo em meio a tudo isso sorria.

Daiane- minha flor fiquei muito preocupada, por que não me disse isso antes?

Carol- não queria preocupá-la..Já estou me sentindo melhor, veja já tô até sorrindo.- não pude segurar o riso pois mesmo em meio a tanta coisa ela sorria.

O médico entrou e disse que ela estava liberada mas que não fizesse esforço, passou todas recomendações e remédios a ela então nós liberou.

Julio fez o favor de nos deixar em casa, agradeci e ajudei carol sair do carro. Queria muito que ela dormisse em casa então, ligamos para dona marta que autorizou e pediu que eu fosse buscar as roupas de Carol.

(...)
Chegando na casa de Carol toco a campainha e dona marta vem em atender pude perceber em seus olhos que ela estava chorando, entrei e a abracei.

Marta- Daiane o que vai ser de mim agora? Não tive força nem de ir ao hospital quando recebi a notícia que ela estava lá. Eu não posso perder minha filha.

Daiane- você não vai perder sua filha ela é forte e com certeza vai passar por isso.

Fiquei mais alguns minutos conversando com ela e fui embora.

(...)

Cheguei em casa e da porta pude ouvir gargalhadas e adivinhe só..era carol fazendo minha mãe rir contando todos os passeios que fizemos.

Daiane - muito bom dona moça...É só eu sair que você começa a contar tudo que faço? - ela me olha ri levanta e me dá um abraço.

Carol- sua boba...

Conversei com meus pais e achei melhor não irmos a faculdade no outro dia e os mesmos concordaram.
Quando chego no meu quarto vejo carol ajoelhada agradecendo a Deus e pedindo que ele amoleslcesse meu coração para que eu me reconsiliasse e voltasse aos seus caminhos, sinto uma lágrima descer em meu rosto, entro sem que Carol perceba e assim que ela termina a oração começamos a conversar um pouquinho mais.
Já estava tarde então resolvemos dormir.

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