hospital

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Comecei a refletir em toda minha vida eu tinha tudo que sempre quis mas nunca achei que era o bastante.

Não me contive e fui correndo para frente do púlpito quando o ministério começou a louvar.

"Do que vale os teus bens e a sua moradia Do que vale seus tesouros e as suas companhias Do que vale ajuntar tanto ouro e tanta prata E pela noite sentir um vazio dentro de casa Do que vale mil amores Do que vale mil palavras Do que vale tantas festas Do que vale as baladas Do que vale todas essas coisas Não vale nada ter um sorriso no rosto e a alma dilacerada Do que vale ter um mundo inteiro e a alma perdida Do que vale o carro do ano e perder a vida Do que vale o status, essas coisas são poucas! Eu sou nascido do pó e o pó suja as boas roupas Do que vale a voz mais bela, sem dignidade Do que vale ti fazer chorar sem a verdade Do que vale ter o mundo inteiro e o mundo ser meu Do que vale amar a tudo todos e não amar a Deus Eu não quero mais ser igual, eu não quero mais Ser assim, eu não quero mais me encher do mundo E não ter o teu espirito em mim."

Do que adianta eu ter tudo e não ter o espírito de Deus dentro de mim?

Carol ficou super feliz com a minha decisão.

Eu a via sorrindo novamente era um sorriso diferente então ela me abraçou e novamente senti como se fosse o último Abraço que daria nela.

Fomos pra casa contei aos meus pais minha decisão ele ficaram felizes.

Agradeci a Carol por tudo.

Ela foi embora então subi para meu quarto, tomei banho, ajoelhei orei eu estava com uma angustia parecia ate que algo aconteceria, eu acabei dormindo angustiada mesmo.

Acordo eram 4:30 da madrugada com meu celular tocando atendo e me surpreendo pois era marta mae de Carol.

Marta- Daiane corre aqui para o hospital carol teve uma recaída desmaiou e acordou te chamando.

Levantei correndo e chamei meu pai pedi que ele me levasse até ela. Eu não sabia como reagir estava chorando mas precisava ser forte.

Chego ao hospital e assim que entro pude ver dona marta com os olhos vermelhos de tanto chorar corro até ela é lhe dou um abraço.

Marta- que bom que veio, venha vamos no quarto de Carol.

Segui junto a ela até o quarto onde ela estava, não pude conter as lágrimas assim que entrei carol estava com uma máscara recebendo oxigênio, ela estava pálida e não tinha mais o brilho no olhar. Ao ver que eu estava ali ela sorriu não conseguia entender que mesmo em meio a isso ela ainda conseguia sorrir.

Carol- sabia que você viria.

Daiane- prometo estar ao seu lado em todos os momentos lembra?

Dou um abraço apertado nela e fica fazendo carinho em sua cabeça, quando percebo ela já estava dormindo.

Passei a noite dormindo na poltrona ao lado da cama dela segurando uma de suas mãos.

Acordo pela manhã, converso com dona marta e digo que vou em casa tomar um banho e pegar roupas e logo voltaria.

E assim fiz fui até em casa tomei banho peguei roupas e voltei.

Chegando ao hospital o médico responsável pelo caso da Carol pede para irmos a sua sala pois precisa conversar conosco.

Daiane- Olá doutor...Pode dizer.

João- carol terá que operar o mais rápido possível quero autorização para operá - lá ainda hoje.

Olhei para dona marta e a mesma autorizou pois sabia que quanto mais rápido fosse menos sofrimento sua filha teria.

O médico pediu que aguardassemos na sala de espera e assim que ele terminasse nos chamaria.

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