17. Papis louco da caixola!

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# No capítulo anterior...

" - O que você acha que ele quer com a gente? - ela pergunta e eu paro para pensar um minuto.

- Do jeito que ele é louco dá para esperar de tudo."

Luciana Malfoy

Olho para Luciano e logo vejo que ele dormiu.

Me levanto lentamente para não acorda-lo e ando até a grade.

Olho por ela e vejo estamos em um lugar sem nenhuma construção ao redor. Estamos em uma floresta.

Mas que mer** esse homem quer com a gente? Pelo amor de Merlim! Ninguém merece! Eram para ser férias! Para descansar e não aguentar meu papis louco da caixola.

Ando até a porta e tento abrir a mesma, logo percebendo que ela está trancada.

- O que esse demônio quer... - eu sussurro para mim mesma tentado entende-lo o mínimo que seja.

É, acho que não dá para fazer nada para sair daqui. A não ser que...

Não, não daria certo. Será que se eu mentalizar a gente em outro lugar irá funcionar? Claro que não! Eu ainda não tenho idade suficiente para aparatar!

Bufo, cruzo os braços e começo a andar de um lado para o outro, de modo a deixar meu tecido nervoso trabalhando, em busca de alguma informação de algum lugar escondido dentro do meu cérebro.

Não vejo outra escolha a não ser fazer igual a filmes e livros que vi e li.

Me sento no chão, pucho meu joelho esquerdo para cima e o abraço contra o meu peito. Começo a chorar (sempre fui ótima atriz) e a gritar por ajuda.

Luciano se levanta assustados e vem até mim com passos largos e rápidos. Desesperado.

Um homem abre a bendita porta e se aproxima de mim.

- O que aconteceu? - ele pergunta com raiva.

- Mi-minha perna dói - eu digo soltando soluços forçados enquanto solto fogos de artifício por dentro.

Ele se abaixa a minha frente, quando ele ia analisar a minha perna eu ergo a outra, acertando o meio do seu nariz.

Ele cai apagado no chão e Luciano me olha impressionado.

- Que foi? Depois de tanto tempo sendo batedora eu aprendi a dar uma boa surra de verdade - eu digo me levantando.

Pego as chaves que caíram no chão e sua varinha.

Luciano apenas me encara incrédulo, como se visse a coisa mais peculiar da sua vida, bem ali, na sua frente.

- Vai mesmo ficar aqui? Nós ainda temos que aproveitar o resto das férias - eu digo e ele toma a varinha da minha mão.

- Eu fico com isso. Agora vamos!

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- Para onde vamos agora? - eu pergunto me arrependendo por não ter colocado um casaco antes de sair de casa.

Andamos pelas ruas do local desconhecido, conseguimos achar a saída da floresta e agora procuramos qualquer população perto daqui.

Estamos usando o Lumos para iluminar o caminho, não que faça muita diferença, mas, ainda assim...

- Para qualquer lugar longe daqui - ele responde enquanto tira o casaco e o joga por cima dos meus ombros.

Ele abraça meus ombros e continuamos caminhando. Tomara que toda essa corrida/caminhada valha a pena...

Continua...

Luciana Malfoy - As férias com os Potter (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora