20. Matthew e Brasil

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# No capítulo anterior...

" – Vai ficar tudo bem, eu prometo – Alvo fala contra os meus cabelos.

  Sua mãe nunca te ensinou o quanto é feio mentir?

  Mais uma vez a voz de Voldemort voltou para assombrar minha mente."

  Ontem eu só consegui dormir mais de meia noite, só dormi quando recebi uma ligação de Matthew dizendo que ele estava bem e que já estava em sua casa em Londres.

  Hoje eu acordei (N/A: Sentindo falta de você, saudade de você... tá, parei) com uma bela de uma dor de cabeça e com três seres vivos gritando no pé do meu lindo ouvido.

  Thiago, Scorpius e Logan que se preparem para levar o troco.

  Termino de calçar minha bota preta e me ponho de pé.

  São exatamente cinco horas da manhã e nós já iremos sair para o jogo da Bulgária contra o Brasil.

  Boto minha mochila nas costas e abro a porta do quarto de Lily.

  Dou de cara com Alvo me esperando em frente a mesma.

  Alvo...

  Fico na ponta dos pés e dou um selinho nele, que abraça minha cintura e transforma o selinho em um beijo normal.

– Bom dia, Alvo – eu desejo no fim do nosso beijo.

– Melhor agora –  ele diz risonho, dando um beijo na minha testa logo em seguida.

  Começamos a descer as escadas e logo no final damos de cara com toda a família Potter e companhia nos esperando.

– Vamos crianças? Draco está nos esperando na chave do portal juntamente com o Arthur (Weasley) – Harry diz e nós apenas o seguimos para o lado de fora da casa.

  O sono tá pesado mesmo, nem Thiago tá falando.

  Eu e Alvo andamos de mãos dadas logo atrás de Scorpius e Logan, que falam baixo algumas estáticas do jogo de hoje.

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  Todos nos esperavam na tal chave do portal, que não passava de uma simples taça de plástico.

  E então, Scorpius fez a pergunta que estava prestes a escapar dos meus lábios:

– Como uma taça vai nos transportar?

  Os adultos riram como se estivéssemos perguntando qual é a cor do céu.

– Apenas segurem na taça e vejam a mágica acontecer.

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  Vomitar, a pior coisa do mundo depois de lavar a louça.

  Agora Logan segura meus cabelos enquanto eu vômito, já que não como nada desde ontem a tarde.

– Não precisa ter vergonha. Eu também quase vomitei na minha primeira vez. Você se acostuma – a voz de Rony, que acabara de chegar, diz.

  Espero que eu não tenha que me acostumar...

  Quando eu finalmente terminei de botar as minhas tripas para fora, continuamos o caminho...

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– Que barraca legal – eu digo quando entramos naquela coisa surpreendentemente enorme.

  Era bem grande mesmo, cheia de beliches, uma tv, acho até é que vi uma geladeira mais ao fundo.

  Jogo a minha bolsa em cima da parte de cima de um dos beliches e Alvo jogou a dele na parte de baixo do mesmo.

  Voltamos para o lado de fora e vimos todos os outros fazendo o mesmo, seguindo para um grande estádio de Quadribol.

  Bem, agora é a hora...

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– E Anderson acerta o aro do meio marcando 10 pontos para o Brasil, fiquemos atentos ao minúsculo Pomo de Ouro que circula pelo estádio... – o narrador fala enquanto a torcida observa o jogo com gritos de alegria eufóricos.

  Alvo está ao meu lado, abraça meus ombros carinhosamente enquanto discute as melhores táticas de jogos com os meninos, meu pai e seu pai. Eu, minha mãe, a sr. Weasley, Lily e o resto apenas rimos, enquanto meu irmão mais novo chupa o dedo nos braços da minha mãe.

  A cada ponto marcado pelo Brasil os gritos ficavam mais e mais altos, mas a Bulgária seguia logo atrás, com o mesmo placar dos brasileiros.

  Até que sons de gritos mais altos são ouvidos, mas não de alegria, e sim gritos de completo e total horror.

  Olho para o lado e vejo Dementadores, nunca tinha visto eles assim, pelo menos não tão perto.

  Todos faziam um alvoroço para sair.

  Alvo, me envolvendo em seus braços, me levantou do chão como se levantasse uma boneca de tecido, e saiu correndo em disparada, junto de nossas famílias, para fora do estádio.

  Mas, antes de sair eu vi uma coisa que quase fez o meu coração voar pela minha boca.

  De todos os medos que eu já passei, esse com certeza foi o pior.

  No céu, em traços verdes meio contorcidos, a marca mais assustadora de todos os tempos bruxos.

  A marca que marcou a vida do meu sogro.

  A que marcou a vida do msu pai.

  A que marca a minha vida.

  A Marca Negra...

Luciana Malfoy - As férias com os Potter (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora