30. steven

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hoje é meu aniversário mas fica aqui essa att do último capítulo desse livro de presentinho pq eu gosto muito de vocês bjssss <3

Luke.


'Eu sinto muito'.' eu sibilo para o único homem que já amei.

A única pessoa que eu pensei que poderia confiar. O que supostamente deveria estar lá para mim, para nossa filha. O que eu digo a April? Quando ela for mais velha, quando ela entender.

O que vai acontecer com Michael... eu não posso deixá-lo voltar novamente. Simplesmente não posso. Toda vez que faço isso, ele apenas... se perde. Eu tentei tudo. Eu não sei mais o que fazer. Toda vez que eu o deixo para trás em minha vida, ele fica pior.

Ele estava completamente bem antes de nos conhecermos. Normal.

Feliz.

Feliz, antes de mim.

Eu arruinei tudo, como antes, como agora. Eu arruinei Michael, eu fiz isso com ele.

Eu amo Michael Gordon Clifford.

Eu amo Michael Gordon Clifford mais do que tudo nesse mundo.

Não há nada que eu queira mais do que estar com ele. Bem, talvez uma coisa.

April.

Eu tenho que proteger nossa filha, a nossa menina. Eu não posso ter Michael... bloqueando isso? Ele certamente não estava fazendo isso de propósito, não foi culpa dele. Ele não estava bloqueando exatamente as coisas, ou arruinando-as, mas, ele estava tornando as coisas mais difíceis. Mas, de certa forma, fazendo as melhores coisas.

O negócio é, as coisas são mais fáceis e mais "saudáveis", sem Michael. Mas esses também são momentos solitários e tristes.

Mas April tem que crescer saudável e sem toda essa confusão. Ela não merece isso. É o que Michael iria querer. Certo?

Eu estupidamente dirijo pelas ruas de Sydney, nunca querendo parar. Basta manter a direção e deixar todas as minhas preocupações para trás. Meus pensamentos recorrentes me levam de volta para o hospital. O hospital que Calum está hospedado. Onde ele disse o que realmente aconteceu. Por alguma razão, eu acreditava mais em Calum do que em Michael. Eu não queria, porra, eu realmente não queria. Mas ele estava dizendo a verdade.

Eu entro no elevador e seleciono seu andar, apenas querendo falar com ele.

Sobre tudo.

Lembro-me do número do quarto a partir de quando a polícia me trouxe para falar com ele sobre Michael. Eu caminho pelos corredores sinuosos, focando nos números dos quartos que eu passava por.

Meu coração bate quando eu paro em seu quarto, vendo a porta aberta. Ele estava deitado na cama, aparentemente dormindo. Eu cautelosamente entro, esperando para ver se ele vai abrir os olhos. Eu ando para mais perto, ouvindo sua respiração profunda e aceno minha mão na frente de seu rosto rapidamente, voltando para trás. Eu estava com medo de acordá-lo, mas eu ainda queria falar com ele.

Eu cuidadosamente puxo uma cadeira, tentando não deixar as pernas do móvel fazer barulho. Missão bem sucedida. Me sento na cadeira e apenas espero. Eu sinto que é bem mais assustador apenas observá-lo dormindo, então eu decido olhar para fora da janela, as cortinas mostrando uma fresta de luz. Não há muito para olhar. Pego meu celular e apenas seleciono algum jogo, tentando passar o tempo.

~*~

Eu acordo assustado com o som do meu celular soando alto. Eu estava largado na cadeira a cerca de quatro passos da cama de Calum. Eu me esforço para atendê-lo e o vejo acordando. Eu fico em pânico, pulando para cima e me trancando no banheiro. Eu suspiro em alívio e atendo o celular rapidamente.

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