Droga, tenho que pensar rápido, esse carinha é tão idiota que é bem capaz de sair contando pra todo mundo mesmo. Vou virar piadinha ou pior, é capaz de contar pra algum professor, não duvido de nada, o principal problema de um nerd é que não vem com manual de instruções, a gente nunca sabe realmente como funcionam!
- Você jura que não conta mesmo? – perguntei meio desconfiado se aquilo era sério.
- Juro! Não conto pra ninguém e ainda pago um lanche pra você, é sério!
Ele ainda estava pensando no maldito lanche, mas afinal de que planeta esse cara veio?? De alguma forma teria que me vingar daquele moleque, não poderia deixar um manézinho tirar uma da minha cara assim e ficar na boa. Já que ele insistia tanto na porcaria do lanche, então tudo bem. Se quiser pagar, então vai pagar.
- Só bato se você pagar meu almoço uma semana inteira.
- Uma semana? – acho que foi a primeira vez que pro meu alívio, aquele sorriso detestável desapareceu do rosto dele. Sem o sorriso, até que era realmente bonitinho.
- Isso aí! Uma semana!
- Ahhh... uma semana é foda né Murilo?
Era um babaca mesmo, nem havia percebido que a situação já estava invertida, agora eu dava as cartas, já estava quase pedindo desculpas por não poder pagar a semana inteira, que idiota. Percebi a ansiedade estampada no rosto dele, realmente o cara estava muito a fim. Ficou pensativo, provavelmente calculando quanto aquilo ia custar e senti um certo prazer, fazia bem ao meu ego vê-lo assim, parecia estar olhando para uma vitrine, o sabor de ser desejado é sempre muito bom e aquela situação começava a me excitar.
- Três dias, segunda, terça e quarta. – respondeu sem conseguir disfarçar a contrariedade.
- E hoje?
Não ia perder a oportunidade de prolongar um pouco mais o sofrimento dele, queria saber até que ponto chegaria. Meu pau já estava duro novamente, mas ele não percebeu, eu já estava vestido.
Edmilson mordeu os lábios, me olhava sem piscar.
- Tudo bem, eu te pago hoje também.
Cheguei mais perto e coloquei a mão no pau dele sobre a roupa mesmo. A cara de tesão dele estava me excitando ainda mais. Ficava imaginando se alguma vez alguém já havia feito isso com ele, acho que não, era algo novo pra ele e sem me dar conta, não percebi porque aquilo me parecia tão bom, era novidade pra mim também, sempre descobri o prazer com os outros, mas nunca fui tão dono da situação, tudo estava nas minhas mãos, eu poderia brincar com o tesão dele a vontade, fazer aquele cara delirar de verdade e estava determinado a fazê-lo!
Abri a calça dele, e seu pau já estava saindo pra fora da cueca, era grande, quem diria, como é que eu nunca havia reparado nesse cara?
- Está gostando? – perguntei olhando bem no fundo de seus olhos.
Não respondeu, estava mudo. Acho que nem estava me escutando, fechava os olhos as vezes e mordia os lábios, mas não dizia nada e aquilo estava me deixando com mais tesão ainda. Fizemos sexo oral e em determinados momentos, Edmilson soltava gemidos e sons como se estivesse sugando algo, estávamos no auge quando finalmente ele quebrou o silêncio com um sussurro:
- Abaixa as calças.
É incrível, naquele momento como num flash veio a imagem do Tato em minha mente. "Abaixa as calças", odiava essa frase! Nunca. Se aquele cara estava pensando que ia me comer estava muito enganado! Jamais! Aquilo quebrou por completo o clima, o masturbei com pressa enquanto ele fazia o mesmo comigo, estava prolongando até então, mas acelerei. Ouvi um gemido mais alto e acho que nunca tinha visto alguém gozar tanto!!
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O que há por trás do pijama...
RomanceAssim começa a saga do Marc, o personagem do livro O Pijama, uma história envolvente, realista e com certos toques de humor. Quem não se viu em algumas situações na qual o Marc passou? Quem nunca buscou o grande amor? A verdade é que não sei se ess...