- Finalmente encontrei vocês.
Olhamos assustados, foi como estar em órbita e retornar em poucos segundos, chega a dar tontura.
- A gente tá jogando uma bolinha – apressou-se Gustavo, enquanto eu agachei me fazendo de cansado para que não percebesse o volume na minha calça.
- É, mas o Sr. Walter quer todo mundo lá na seção agora e já faz tempo que estou procurando vocês.
- Não vai dizer que encontrou a gente aqui. Vamos inventar que estávamos olhando algumas máquinas para fazer o relatório do estágio, certo?
- Isso, o Murilo tá certo. Fica assim então, falou cara?
- Vocês dois são muito folgados, mas ta legal. Dessa vez eu seguro a bronca de vocês.
Descemos rápido sem mais conversas antes que sujasse ainda mais pra gente. Nos dias seguintes não conversamos sobre o ocorrido, mas só pelo jeito que me olhava, dava para perceber que ele também não havia esquecido.
As oportunidades não eram muitas, claro que jogávamos um pouco de futebol todos os dias, mas geralmente com mais alguém, dificilmente sozinhos.
Mas os dias se passaram e novamente estávamos nós dois lá, num dos mezaninos com a bola de jornal fingindo estar jogando bola. Desta vez Gustavo foi mais longe. Enquanto eu protegia a bola com o corpo, Gustavo veio por trás, pressionando seu pau contra minha bunda. Eu fazia força com o cotovelo, forçando-o para trás, mas ele passou o braço por baixo dos meus, esticou um pouco mais e encheu a mão, segurando meu pau bem firme.
Parei na hora, fiquei imóvel deixando que Gustavo continuasse a me encoxar, enquanto me masturbava por cima da calça mesmo. Aquela punheta teve um gosto especial, muito tesão, engraçado porque estávamos vestidos mas a sensação era ainda mais intensa do que se estivéssemos pelados.
Durante semanas ficamos assim, ainda não entendo como nem porque, mas não passávamos disso. A gente se revezava, ficava um encoxando o outro mas sempre com roupa. O uniforme da manutenção era uma calça não muito grossa e uma camisa. Com o passar do tempo fui ousando mais e então parei de usar cueca por baixo, assim conseguia sentir mais o corpo de Gustavo e também aumentava o tesão quando ele pegava no meu pau, mesmo sendo por cima da roupa.
A nossa "brincadeira" continuava, mas agora qualquer pretexto servia para começarmos, um joguinho de bola, um esbarrão sem querer, qualquer coisa mesmo, mas nunca falávamos a este respeito. Ficávamos nos esfregando, pegando um no pau do outro, mas não conversávamos sobre nada daquilo. Quando descíamos para seção era como se nada disso existisse, conversávamos normalmente, mesmo quando não tinha alguém por perto ouvindo a conversa.
Estava quase chegando o fim do mês de estágio e então teríamos que voltar para o Senai. Gustavo e eu sabíamos que nossas brincadeirinha estavam chegando ao fim e isso fez com que aumentássemos a freqüência das nossas escapadas da seção. Tesão é algo viciante.
No ultimo dia de estágio, enquanto os demais estagiários comemoravam a volta para o Senai, afinal lá pelo menos se podia zoar um pouco, eu e Gustavo estávamos meio desanimados:
- Qual é Murilo! Chega de ser pião, segunda-feira estamos devolta na área.
- Nem estou muito a fim, pelo menos aqui não tem prova. – respondia tentando disfarçar.
- Que nada, tem turma nova. Vamos apavorar os bichos, fazer uma arrecadação para os veteranos...ehehehehehe..
Nem ao menos conseguia ouvir aquilo. Não estava realmente triste, apenas não tinha vontade de voltar. As coisas estavam bem. Havia me acostumado com o ritmo do jornal e estava realmente gostando de tudo ali, principalmente do Gustavo.
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O que há por trás do pijama...
RomanceAssim começa a saga do Marc, o personagem do livro O Pijama, uma história envolvente, realista e com certos toques de humor. Quem não se viu em algumas situações na qual o Marc passou? Quem nunca buscou o grande amor? A verdade é que não sei se ess...