Juliana
O meu carro parou na frente do hospital às sete da noite, faltavam meia hora pra festa do Dave, droga, por que ele quer fazer uma festa agora?
Entrei no hospital e Johnny estava parado em frente ao chafariz, me olhando assustado, enquanto as lagrima e foi até ele, o abraçando, a enfermeira nos explicou tudo, mas não tínhamos tempo, eu não poderia continuar ali, eu precisava ir a festa e parar o Dave, olhei pra Bruna e sentei em frente ao Johnny.— Migo, não podemos ficar aqui, precisamos ir até o Dave e parar com ele, se continuarmos aqui, o assassino vai nos matar, temos que seguir.
— Sim, vamos...
Os legistas caminhavam de um lado para o outro, nós três corremos para o carro, vimos que os repórteres se amotoavam ao redor, entramos no meu carro e avançamos rumo a casa de Dave, Johnny sentado atrás, ele não falava muito, Bruna tentava falar com ele, mas a única coisa que saia dele eram lágrimas, eu queria saber o que havia chocado tanto meu amigo, mas meus olhos não podiam sair da estrada, o carro avançava rapidamente pela estrada rural, rumo as fazendas na parte sul de Montes Verdes.
†Caio
Eu estava sentado no acostamento, nenhum carro passaria por aquela estrada até o fim da festa, o que me irritava, comecei a cantar uma música, tentando espairecer e se acalmar, quando eu vi um carro se aproximar, perai, era o carro da JuJu.
Corri até o meio da rua gritando um PARE e balançando os braços freneticamente, ela não precisava atropelar o irmão desarmado, só preciso de uma carona, as mulheres precisam de mim, eu precisava chegar aquela festa.
O carro parou na minha frente, puta merda acho que caguei nas calças. Olhei pra trás e vi que não havia nada "Ufa", olhei para JuJu que gritava comigo pra entrar no carro, segui sem argumentar, entrei e sentei no banco de trás ao lado de Johnny que parecia ter chorado muito, olhei pra Bruna um tanto enrijecida a frente.— O que aconteceu JuJu? – Perguntei.
— Precisamos chegar aquela festa, agora Caio, o assassino está para atacar, e eu sei que vai ser naquele lugar.
— Tem certeza? Seria muito clichê, quer dizer, um assassino em uma festa? Isso não é uma festa de 96, isso é uma festa de jovens do século 21.
— Caio, isso não é um filme de terror, isso é uma história real, estamos sendo perseguidos, podemos morrer, e eu não vou deixar que isso aconteça.
†Fobos
Eu estava amando planejar aquilo tudo, saber que todos eles estavam comendo na minha mão era o melhor jogo já criado, se eu soubesse que teria conseguido fazer tanta coisa em tão pouco tempo teria me dado um Oscar, primeiro eu matei aquele casal de merda, depois vieram Rubens o traíra, Lana e Matt os incheridos, Wallace o repórter mala, a Beca, aquela que sabia demais, não devia ter se metido naquele armário, mas ela estava na minha lista, o que eu posso fazer? Só sigo ordens, já a Helena morreu por ciúmes, e agora eu estava prestes a por meu ato final, aqueles mimados de merda, todos eles iriam esguichar sangue até o fim da noite, estava mais que na hora de acabar com isso, eu já estava pronto, será que eles saberão como reagir? Será que irão lutar? Mal vejo a hora de descobrir.
†Dave
A festa estava fervendo, haviam pessoas saindo por todos os lados de tão cheia que a casa estava, ao som de eletrônica a festa bombava, quando eu senti novamente aquele medo súbito, o telefonema que não saia da minha mente, segui pelo corredor para a varanda, enquanto mais pessoas entravam na minha casa, o copo de vodka e rum na minha mão pendia de um lado para outro, enquanto eu observava a rua, continuei caminhando até a rua quando eu vi o carro de Juliana cruzar a esquina e parar na minha frente, o farol alto na minha cara, os mesmos saíram, estavam no carro a Bruna, o Johnny e o Caio também, não entendi muito bem a expressão de nervosismo em cada um.
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Medo
FanfictionTudo começou com um simples fim de semana, logo haviam dois corpos, alguns dizem que assassinato é algo tentador, até aonde você seria capaz de ir pra se salvar nesse jogo? Traição, segredos, morte. Tudo começa com uma ligação. Você é forte o sufici...