Capítulo III

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Capítulo 3

Ele estava certo, aqueles minutos de conversa fizeram com que Robin quisesse voltar a ser Robin Hood.

ROBIN:Qual é o plano?

JOÃO:O que?

ROBIN:O plano.

JOÃO:Tu irá me ajudar?

ROBIN:Sim.

JOÃO:Eu não consigo acreditar.

ROBIN:Melhor me falar o plano antes que eu mude de ideia.

JOÃO:Eu não acredito...bom, daqui a três meses irá passar por nosso Reino uma carruagem com muito ouro, vindo de Camelot.

ROBIN:Camelot?

JOÃO:Sim, a rumores que há muito dinheiro dentro da carruagem.

ROBIN:Continue...

JOÃO:O problema que terão cinquenta guardas protegendo o tesouro.

ROBIN:O Reino de Camelot tem uns dos melhores soldados.

JOÃO:Mas nós conseguiremos.

ROBIN:São muitos, e nós não temos muitos homens.

JOÃO:Por isso vim até aqui, você é o melhor arqueiro que já vi, com tua ajuda podemos conseguir.E então, ainda queres participar?

ROBIN:Com certeza.

JOÃO:Pois bem...eu preciso ir, outro dia arquitetamos o plano.

ROBIN:Tudo bem.

Regina...

Eu estava amarrada, não só fisicamente, mas juntos aos meus pensamentos torturantes.Agradeci por não ter ninguém comigo, iriam me achar fraca, permanecia só eu e minha mente, por fim eu não precisava de ninguém para me desmotivar, eu própria fazia isso comigo, mesmo tento dentro do meu peito o mais forte dos impulsos de continuar vivendo.

Eu lutava contra o pano envolta do meu pulso, que me mantém presa, mas o cansaço me venceu.Me deitei, a umidade se fazia presente, em razão de não haver uma cama, apenas um colchão estendido sobre chão de madeira.

Não conseguia dormir, apenas cochilava um pouco e logo acordava por causa de um pesadelo, estes sempre os mesmos.

DIA 22 DE MARÇO

Amanheceu, a luz do sol surgiu por meio das gretas da janela.A porta se abriu, o loiro entrou, ele estava muito bonito,vestia uma camiseta branca e uma calça clara e o seu olhar me causou um forte arrepio

ROBIN:Eu vou tirar a mordaça,para tu comer,promete que não vai gritar?

Narrador...

Regina confirmou com a cabeça.Robin seguiu até a moça,se ajoelhou em sua frente.Assim que ele tirou o pano de sua boca ela desferiu uma mordida na mão de Robin

ROBIN:Porra-disse se levantando rápido

Regina deu uma leve risada

ROBIN:E tu acha isto engraçado?

Ela nada respondeu.Ele saiu e trancou a porta.Olhei para a bandeja,a mesma comida do dia anterior.Comi a maça e o pão e bebi um pouco da água.

(...)

Regina...

Assim se passou um mês,com brigas diárias,todo dia o loiro vinha de manhã de tarde e a noite,trazendo sempre a mesma coisa;maça,pão e água.Depois que eu o mordi ,ele não falou mais comigo.Mas confesso que foi engraçado.

Púrpura Régia Onde histórias criam vida. Descubra agora