A Filha de John Winchester || SPN

Capítulo dez - Colégio

# No capítulo anterior...

" Só que essas balas nos matam lentamente de dentro para fora.

E são tão dolorosas ao ponto de algumas pessoas arranjarem outros modos de escapar da dor que elas causam..."

Capítulo dez - Colégio

Acordo sentindo um leve beijo sobre meus cabelos.

- Bom dia, Anjinha! - Sam diz com um sorriso no rosto.

Eu bufo e viro para o outro lado. Sam gargalhada alto.

- Passa pro banheiro, pirralha. Não tô com paciência para você - escuto Dean falar e resmungo sem nem ao menos dar atenção. - Vai agora, Angel!

Como ele praticamente gritou eu me assustei e fui correndo para o banheiro.

Ele diz que não está com paciência para mim, me diga: quando ele tem paciência?

Minha sorte é que eu já tinha deixado minha roupa separadinha no banheiro.

Tomei banho de água quente e logo estava me vestindo.

Coloco um vestidinho florido até os joelhos, uma sapatilha branca, uma tiara rosa claro e uma sapatilha branquinha (N/A: A própria descrição da fofura).

Saio do banheiro e vejo Sam sentado na cama olhando para a porta do banheiro.

Começo a fazer um mini desfile para ele, que cai na gargalhada levanta dando um beijo em minha testa.

- Como você está fofa! - ele diz me pegando no colo.

- Eu não sou fofa! - eu exclamo fazendo biquinho.

- É fofa sim! Vamos logo, Dean está soltando fogo pelas venta - Sam comenta e eu dou uma gargalhada.

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- Pega a adaga - Dean diz me entregando o presente de titio Bobby, que saudades dele.

- Onde eu escondo isso? - eu pergunto.

- Em canto nenhum, você não vai levar. Você está louco, Dean? Ela vai para o colégio! Não pode levar uma adaga! - Sam exclama tomando a adaga da minha mão.

Dean e Sam começam a discutir e em frente ao colégio eu vejo a mesma mulher que falou comigo na lanchonete, a mesma qie sabia meu nome, me encarando com um sorriso nem um pouco amigável.

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Findei levando somente o celular de Sam caso alguma coisa saísse do controle.

Agora estou sentada com um grupo de cinco crianças, todas elas estão se entornando. Eu estou apenas encolhida e caladinha no meu canto.

A nossa professora ainda não chegou e devo admitir, estou com muito medo de que ela seja aquele negocio que Dean e Sam estavam falando.

Será que...

- Bom dia, turma! - a mulher que estava me encarando mais cedo fala, entrando na sala. - Eu sou Clarisse Moura, mas podem me chamar de tia Clarisse.

Depois de sua breve apresentação os alunos começam a conversar.

Reparo que ela fica me encarando, apenas desvio o olhar e fico encarando o chão.

- Angel! Quanto tempo, querida. Pode vir aqui comigo? - a mulher fala e minha respiração se torna ofegante.

O que será que ela quer comigo?

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Ela me leva até o banheiro, entra e fecha a porta.

Arregalo meus olhos com suas ações e pego o celular.

Quando a ligação para Dean já estava chamando a mulher tomou o celular da minha mão e jogou ele na parede.

Ele caiu inteiro, por incrível que pareça.

Ela me olha com um sorriso estranho e vem se aproximando de mim, cada passo dela eu dou um passo para trás, até ela me encurralar contra a parede.

- Uma Winchester? Quanta honra. Sabia que o céu e o inferno estão atrás de você? Tudo por causa da sua ligação sanguínea com os caçadores - ela diz e pega no meu braço com muita dor, apenas gemi com a dor do meu braço.

Meus olhos se enchem de lágrimas, quando eu tento dar um murro na cara dela ela segura meu pulso.

- Nananinanão, mocinha. Você tem que vir comigo! - ela diz, coloca um pano sobre minha boca e eu desmaio.

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Dean Winchester

Meu celular começa a tocar, Angel!

Atendo no terceiro toque. Chamo por ela e ela não responde.

Noto que tem vozes ao fundo e começo a tentar escutar:

"Uma Winchester? Quanta honra. Sabia que o céu e o inferno estão atrás de você? Tudo por causa da sua ligação sanguínea com os caçadores" um gemido de dor, Angel!

"Nananinanão, mocinha. Você tem que vir comigo!"

-Aconteceu alguma coisa? - Sam pergunta preocupado.

- Pegaram Angel.