Capítulo dezessete - E o caso é resolvido

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# A estrada até aqui...

  " - Cuidado com a minha baby, não quero um arranhão nela quando eu voltar - Dean diz em tom ameaçador."

  " - Mas olhe esse aqui: " Só nessa semana três professoras diferentes espancaram três alunos diferentes, mas as acusadas afirmam estar em outros lugares na hora em que as crianças foram espancadas." - Sam lê o jornal e eu arregalo os olhos."

  "E ela estava certa, após John conseguir resolver o problema com o poltergeist, John voltou para os Estados Unidos, mal sabia ele que aquela simples noite, trouxe ao mundo uma pequena anjo de olhos verdes e cabelos loiros..."

  "Em falar em voltar... SEMANA QUE VEM É MEU ANIVERSÁRIO!!! UHULL!!!"

  Agora...

  Ando pelos corredores do orfanato, procurando o que fazer.

  O menino, Levi, está dormindo na enfermaria e as outras crianças estão brincando lá fora.

  E eu, o que estou fazendo? Simplesmente procurando algum motivo para as crianças sonharem com os lagartos e pensarem que correm perigo.

  Será que elas realmente correm perigo ou isso é apenas fruto da imaginação delas? Por que mesmo que eu tenho que descobrir isso?

  Aí é, eu agora faço oficialmente parte do grupinho de caçadores da família Winchester.

  Que esplêndido.

  Eu até gosto de ser caçadora, menos quando estou com sono, e para a minha surpresa eu estou com muito sono.

  Por que eu tô falando igual a uma adulta? Eu só tenho sete anos.

- Não, meu rei, os Winchester ainda não desconfiam de nada - escuto a voz de uma das freiras.

  Olho para uma porta entre aberta, a mulher lá dentro está falando com um homem gordinho e de cabelos pretos, ele usa um terno e tem cara de quem comeu e não gostou (sem malicia, suas mentes poluídas).

  Olho para uma porta entre aberta, a mulher lá dentro está falando com um homem gordinho e de cabelos pretos, ele usa um terno e tem cara de quem comeu e não gostou (sem malicia, suas mentes poluídas)

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   A irmã que está falando com ele é a Irmã Lúcia, a mulher que me disse que Levi está na enfermaria.

- Espero que continue assim, quando você pretende pegar a alma das crianças que foram para o hospício? - ele pergunta, andando em círculos.

  Ela encolhe os ombros, relaxando a expressão tensa.

- Ainda nesta semana - ela diz, dando de ombros.

  Engraçado, nesse pouco tempo que estou aqui ainda não tinha visto uma freira dar de ombros.

  Ele sorri e depois simplesmente some.

  Saio correndo para a sala ao lado, pego um giz vermelho que sempre carrego no meu bolso e levanto o tapete.

  Tá na hora de por minhas abilidades de atriz em prática.

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  Corro, chorando, na direção de Lúcia, que me olha horrorizada.

  É, acho que ela nunca viu uma criança chorando pelo visto.

- Querida, o que houve? - ela pergunta, fingindo estar preocupada.
  Falsa.

- Tia Lúcia, tem um lagarto aqui - eu falo, derrubando lágrimas de horror.

- Aonde? - ela pergunta.

  Puxo ela pela mão, até a sala em que eu estava até segundos atrás.

  Entramos e assim que passamos eu fecho a porta.

  Parece que ela nem percebeu.

- Aonde está? - ela pergunta, olhando ao redor.

- Atrás do jarro! - aponto para o jarro, que se localiza um pouco depois do tapete vermelho.

  Ela anda até lá, mas assim que tenta continuar, é barrada por uma barreira invisível e eu começo a rir, secando minhas lágrimas.

- Ai, você seria uma atriz genial para fazer papel de Trouxa em HP - eu comento, rindo, enquanto pego o celular de Sam no meu bolso.

- O que você está fazendo? Criança estúpida - ela me xinga, enquanto eu procuro o contato de Dean.

- Para mim demônios xingavam melhor - falo, sarcasticamente, quando o telefone começa a chamar.

  Me sento de frente para a irmã, olhando ela tentar sair, enquanto eu apenas rio.

- Alô? Angel? - Dean atende, parecendo preocupado.

  Dou uma risadinha, quando a falsidade em pessoa começa a gritar xingamentos um tanto pesados para crianças da minha idade.

- Angel? Que barulho é esse? - escuto a voz de Sam.

  Dou um sorriso vitorioso, mesmo que eles não possam ver.

- Caso resolvido, demônio capturado - informo, escutando os dois falando ao mesmo tempo.

  É, acho que devo explicações aos meus irmãos mais velhos, que Deus me proteja dessa chuva de perguntas que está por vir.

Continua...

A Filha de John Winchester || SPNOnde histórias criam vida. Descubra agora