Capítulo 3

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LEIAM AS NOTAS FINAS, É IMPORTANTE!

KELSEY

INGLATERRA - LONDRES - 2:30 A.M

Eu estava uma semana sem conseguir dormir direito, na verdade uma pessoa estava tirando meu sono. Toda noite era o mesmo sonho, eu não conseguia ver seu rosto apenas suas tatuagens em seu braço, ele ria e me chama de Kells, sua mão estava junta a minha e eu repetia várias vezes que o amava.

Deixo Jason dormindo e vou até a varanda de meu quarto, encolho meus braços ao sentir o vento frio entrar em contato com minha pele, não contei para Jason sobre meus pesadelos, não queria incomodá-lo com meus problemas, ultimamente temos discutido muito por ele não deixar eu ter um acompanhamento médico, eu sinto que preciso de um tratamento, eu quero me lembrar de quem sou eu, é tudo que eu mais quero, porém Jason se torna agressivo toda a vez que eu toco no assunto, ele diz que tudo que eu necessito saber é de que ele é meu marido e que tivemos uma briga feia e eu sai sem direção dirigindo pelas ruas, até que um dos nosso inimigos fez meu carro capotar.

Eu gostaria muito de saber por qual razão eu me apaixonei por ele, o por que de eu ter o amado, eu não consigo corresponder o seu mesmo desejo por mim, eu tento, eu minto meus sentimentos, mas as vezes parece que é impossível.

A vida que ele leva não é a que eu sempre sonhei para mim, eu acho. Ter que aprender a ser eu de novo não está sendo nada fácil, ainda mais quando eu descubro que sou uma criminosa, mas o que mais me assusta é saber que eu gosto disso, é sentir prazer ao segurar um revólver e atirar em uma pessoa, é como se eu tivesse nascido para aquilo. Ás vezes eu me pergunto como eu consigo bolar planos de ataque tão perfeitos, como que eu consigo ser a mente feminina de um grupo de mercenários mais procurado pelo mundo.

Eu tinha 15 anos, vivia grudada em meus livros me esforçando ao máximo para dar uma vida melhor para mim e para minha mãe, totalmente excluída pela sociedade a minha volta, sem conhecimento algum do sentimento conhecido como amor, e derrepente eu acordo em um hospital, sabendo de que anos havia se passado, de que eu havia se tornado uma pessoa ilegal na lei, e de que amava ser esta pessoa. E o pior de tudo é ter que fingir que amo uma pessoa na qual eu não consigo me sentir a vontade perto, me sinto insegura, a cada toque seu no meu corpo e como se eu estivesse gritando para que ele me tirasse de meu cativeiro.

"Kelsey". Me arrepio imediatamente e viro o rosto rapidamente para encarar Jason atrás de mim. "Por quê, toda noite você vem aqui para esta maldita varanda e fica olhando para a merda daquela lua". Ele diz seguindo o olhar para a lua cheia atrás de mim.

"Eu estava sem sono, não quis te acordar". Digo, a minha desculpa parece não ter convencido Jason, já que o homem franze o cenho, pois é, isso foi algo que eu descobri com o tempo, quando ele desconfia de algo ou de alguém ele tem o costume de franzi o cenho.

"Vem, vamos nos deitar. Amanhã será um dia cheio e quero você bem desposta". Ele diz vindo até mim e me puxando pelo braço.

LOUIS

INGLATERRA – LONDRES – 4:00 A.M

"Louis..." Ouço o doce sussurro de Kelsey. "Louis, é um menino". Kelsey repetia várias vezes para mim em pé enfrente ao pequeno caixão. "Você matou o meu bebê" derrepente sua voz se torna grossa e suas lágrimas caem com abundância enquanto ela me acusa da morte de nosso filho.

"Kelsey, Kelsey, me perdoa..." Eu dizia desesperadamente.

"Louis, acorda!" Dou um pulo na cama ficando sentado na mesma, preciso de alguns segundos para decifrar aonde eu estou, então encaro Danielle ao meu lado.

SEXY BITCH - TWOWhere stories live. Discover now