Você não está sozinha

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- bom e sobre guerra, poderíamos escolher as três grandes guerras a Primeira, Segunda, e a Fria e escolher o que mais te chama atenção, eu escolhi Hitler, oque acha?-ela me olhou.
PARA TUDO Ela acabou de ser gentil comigo?? Sério? Meu deus como assim essa garota e BIPOLAR?
- legal, pode ser- falei dando os ombros.
- Ótimo porque eu não iria mudar mesmo ( e a alegria de pobre acaba rápido)

Ela me entregou duas  páginas -Esses são fatos "escondidos" digamos assim, coisas que foram descobertas mais não contadas, todos que sabia foram mortos, e bem agora ninguém se importa muito, então não apareceram em muitos documentários, mais...-ela realça a última palavra e começa a tossir- droga...é...se você juntar tudo verá que tudo se encaixa perfeitamente com o tema- eu comecei a ler, e caramba ela era boa, mesmo, claro que já tinham descoberto mais ela tinha pegado detalhes que eu mesmo nem pensava que podia ter acontecido.
                                                     

-então?- percebo que ela avia parado de digitar e me encarnava.
- Você é muito boa- a olhei de volta.
- hum-e voltou a digitar, eu comecei a escrever e procurar no meu celular sobre o assunto, e fomos assim em silêncio por mais ou menos uma hora e meia por aí.
- Quer comer algo?- ela disse sem me olhar- você deve estar com fome né, eu normalmente não como, e você tá tão quieto que  esqueci que estava aí- ai ela me olhou.
- não, estou bem- sorri de canto.
- mais vai ter que descer comigo, e pelo menos fingir que comeu, se não minha mãe vai me infernizar pro resto da semana, ela consegue ser bem irritante quando quer.
-tudo bem- sorrio sem mostrar os dentes, vejo um pequeno sorriso começar a se formar em seu rosto mais ele some mais rápido do que surgiu.
- Espere um pouco que eu já volto- ela levanta e vai até o banheiro, demora alguns segundos, e logo volta com algo na mão-vamos?
-claro -descemos. Ela estava voltando a ser a garota que conheci, aos poucos e lentamente bem lentamente(tirando as patadas que eu levava).
Fomos até a cozinha, eu fiz o suco enquanto fazia um sanduiche para mim, nos sentamos na ilha um do lado do outro, não sei porque cargas d'água fiquei nervoso tipo nervoso mesmo, quanto me tocava sem querer uma corrente elétrica percorria meu corpo, eu tenho que descobrir o que é isso( você deve estar pensando: Paga de cara fechado mais é um bundão, tá todo mole só porque a garota tá o seu lado)
Depois de comer e quase ter um ataque cardíaco, continuamos sentados em adivinhaaaa silencio! huru.
-Tem direito a uma pergunta. Ela disse movendo o canudo dentro do copo, olhando o mesmo.
-Er....Oque...(Poha, como é que eu falo sem ser indelicado?)..Oque você tem?
Ela me olhou, um olhar que eu podia jurar que ia levar um tapa na cara, mais então um pequeno sorriso se formou- Eu tenho um probleminha no pulmão... Ano passado tive que fazer uma operação, tenho um pulmão de araque -ela rio(e que riso fofo)- por um motivo desconhecido, ele começou a...a dar problemas, meu corpo começou a rejeitar, uma semana depois que eu entrei, fiz outra operação, vou ter que andar com isso por...-ela olhou para baixo logo olhando pra mim novamente- por pouco tempo.
-Há sim, só não entendo...mais não pode ir para o Colégio?
-Na verdade eu já poderia ter começado a ir, mais não quero ver as pessoas- ela abaixa a cabeça-não quero ver elas me olhando com cara de tacho, nem fofocas.
Senti uma vontade de abraçar ela, mais não podia fazer isso, eu nem conhecia ela direito.
- Ya! Ei pestinha - chamo atenção dela, e ela me olha com os olhos semi-cerrados.
-me chamou do que?
-de pestinha-rio- não leve a mal.

-não vou discutir com você-ela revira os olhos- não valeria a pena.
-nha...não ligue para que os outros pensam, segunda-feira vou vir aqui te buscar-sorrio- e nem tente dizer que não vai, vou te levar de pijama.
Ela rio- pare de ser idiota, eu não vou, acha mesmo que vai me obrigar?
- acho sim, e se você não estiver pronta amanhã de manhã, vai de pijama.
Olho para o relógio do meu celular, 6:25-caralho- sussurro.
- bom pestinha, tenho que ir-levanto e sorrio- até amanhã-dou um selinho em sua testa e saio correndo à cima até seu quarto rindo.
-JACK SEU PUTO, PA....(tosse)NO SEU CU.
Pego meu moletom, e minha bolsa logo descendo encontrado ela no fim da escada.
- se fizer isso mais uma vez, eu juro que dou um soco na sua cara- desci e fui indo em direção a porta- Até amanhã Mãe da Elsa-gritei recebendo um "Até amanhã me chame de Mãe, se quiser"fui embora cheguei em casa comi e me arrumei, fui com soluço.

A Garota Que Mudou TudoOnde histórias criam vida. Descubra agora