4.Se importa?

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Ps: leiam as notas finais. obrigada, boa leitura.

Engoli o seco e fiquei apenas o observando.

-Você pode me ajudar? -Perguntou, fazendo força para passar a calça em seu quadril.

Assenti nervoso, pegando o pequeno zíper e o subindo lentamente.

Meus dedos tremiam e minha boca salivava.

Nunca tinha visto uma bunda tão farta igual aquela.

Mas tive que focar no meu trabalho e mantive a postura.

-Vamos para a reunião. -Falei baixo, nos direcionando para a sala de reuniões. -Apenas fique do meu lado e não fale nada. -Ordenei, criando postura e entrando na sala.

-Bom dia. -Disse ao entrar na sala. -Esse é meu assitente Brian, e está aqui a meu dispor. -Disse sorrindo nervoso.

Todos o cumprimentaram e me senti mal por estar fazendo isso.

Ele parecia se sentir tão desconfortável com todas aquelas pessoas.

Respirei fundo e dei início a reunião.

[x]

-Vamos para casa. -Disse-lhe, após a reunião ter acabado.

Tirei o blazer e a gravata, respirando fundo por me livrar daquele aperto.

Entramos no carro e seguimos para casa.

Até que no meio do caminho, o garoto começou a "rebolar" no banco.

Franzi o cenho e estranhei sua atitude.

-Está tudo bem? -Perguntei-lhe.

-Acho que tem uma etiqueta dentro da calça. -Ele disse, remexendo o traseiro no banco. -Está me incomodando.

-Você não consegue tirar? -Perguntei mordendo o lábio.

-Nessa posição não. -Ele disse desconfortável.

Respirei fundo e encostei o carro em uma rua pouco movimentada.

-Pode tirar agora. -Disse a ele.

-Se importa? -Ele perguntou, abrindo o zíper da calça.

Balançei a cabeça negativamente e olhei para frente.

Senti meu rosto queimar.

Com o canto do olho, pude ver ele tirar o cinto de segurança, abaixaro a calça até metade da coxa e puxando a etiqueta com força.

Passei a língua nos lábios e fingi arrumar o cabelo para disfarçar a vergonha.

Quando eu menos espero, Chloe, minha ex-esposa, passa na mesma calçada em que o carro está estacionado.

Tentei me esconder de todas maneiras possiveís, mas foram em vão.

-Harry? -Chloe disse.

Seu olhar foi diretamente para o garoto, que tinha a calça abaixada até a coxa.

Encostei a cabeça no volante e respirei fundo.

-O que é isso Harry? -Chloe gritou, dando tapas no vidro. -Quem é esse garoto? -Gritou com a voz embargada.

-Chloe, se acalme. -Disse manso, tentando acabar com a discussão.

Algumas pessoas que estavam na rua, começaram a nos olhar.

-Você não me disse que era gay. -Chloe gritou e franzi o cenho no mesmo momento. -Eu casei com um homem gay? Não é possível. -Gritou estericamente.

Algumas pessoas da rua começaram a rir e uma pequena multidão se aglomerou em volta de meu carro.

-Fica aqui. -Disse para o garoto, abrindo a porta e descendo do carro.

Chloe estava descontrolada, dando tapas e chutes em meu carro.

-Para com isso. -Disse pausadamente. -Somos divorciados, você não tem mais o direito de se intrometer em minha vida. -Disse calmo e baixo.

Meu sangue estava fervendo, meus dentes estavam trancados e minha veias pulsavam fortemente.

Mas apesar de tudo, mantive a pose e não me rebaixei a aquele nível.

-Nós não temos mais nada e eu tenho um papel para comprovar isso. -Disse a Chloe, que me olhava de queixo caído. -Eu vou embora e você não vai mais se meter em minha vida ok? -Disse lentamente. -Tenha um bom dia.

Dei meia-volta e entrei no carro novamente.

-Desculpa. -O garoto disse baixo e assustado.

-Vamos para casa. -Disse calmo e sorrindo fraco.

Minutos depois, chegamos em casa e decidi dar uma olhada no carro.

Alguns arranhões e amassados, mas nada que danificasse meu carro.

Entramos em casa e suspirei aliviado de tudo ter acabado.

-Você se chama... Harry? -Ele perguntou timído.

-Sim. -Disse, tomando um copo d'água.

-Sabe... -Ele disse brincando com os dedos. -Eu tenho uma única coisa em minha memória, que eu nunca esquecerei. -Ele disse, puxando a manga da camiseta para cima.

Seu braço era quase fechado de tatuagens.

-Minha mãe costumava me chamar de Little Lou. -Ele disse, mostrando-me o nome "Little Lou" gravado em sua pele.

-Você se lembra de sua mãe? -Perguntei, na esperança de achar algum familiar dele.

-Um pouco. -Ele disse, sorrindo fraco.

-V-você sabe o nome dela? Endereço ou algo do tipo? -Perguntei afobado, pegando um pequeno papel e uma caneta.

-Ela morreu. -Ele disse baixo.

Senti uma fisgada no peito e me arrependi de ter feito a pergunta.

-Desculpa. -Disse baixo.

-Nã foi nada. -Ele sorriu fraco, mostrando suas ruguinhas.

-Little Lou. -Sussurrei, subindo para o quarto.

Olaaaa, desculpa por esse capítulo curtinho.

Antes de mais nada, queria me desculpar pelo capítulo anterior.

Quando eu escrevi ele, era tarde (23:00h) e eu estava morrendo de sono, então não estava prestando muita atenção no que eu estava escrevendo e não tive tempo para revisar.

quando fui ler, estava cheio de erros ortográficos, alguns paragráfos ficaram juntos etc...

Então me desculpem.

Outra coisa, o próximo capítulo será totalmente dedicado ao Louis.

Vai ser um capítulo falando sobre quem ele é, o que faz da vida etc...

eu não queria muito sair dos eixos da história, mas eu vi quem tem bastante gente perdida sobre a idade dele, o que ele fazia e como foi parar na porta do Harry.

Então o proximo capitulo será especialmente para explicar essas coisas.

Beijinhos, amo vocês.

Lost || L.SWhere stories live. Discover now