8.Chantilly

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Acordei e percebi que a televisão ainda estava ligada.

Olhei no relógio e era 3:45 da manhã.

Tirei o garoto de meu colo e fui desligar a televisão.

-Hey. -O chamei, tocando em seu ombro. -Vamos deitar. -Disse, passando a mão em seu rosto.

Ele torceu o nariz, se encolhendo na coberta e resmungando baixinho.

Ri baixinho e passei a mão no cabelo.

Peguei a coberta e a coloquei em meu ombro.

Com os dois braços livres, peguei suas pernas e seu tronco.

O levei para meu quarto e o coloquei de baixo da coberta.

Deite-me atrás de seu corpo e entrelaçei meu braço em volta de sua cintura.

Roçei meu nariz em seu cabelo, logo adormecendo.

9:00 a.m

-Bom dia. -Disse olhando para um par de olhos azuis.

-Bom dia. -Ele respondeu bocejando.

Levantamos da cama e fomos para cozinha, preparar o café.

Ele parecia estar tão animado.
Estava sorrindo e ria das piadas idiotas que eu fazia...

Ele me ajudou a preparar o café, logo sujamos toda cozinha.

-Está sujo aqui. -Disse, brincando com ele.

-Onde? -Perguntou, passando a mão no rosto.

-Aqui. -Disse e passei uma grande quantidade de chantilly em seu rosto.

Comecei a rir, mas logo parei ao ver que ele havia ficado paralisado com minha brincadeira.

-Desculpa... Eu só estava brincando. -Disse preocupado, logo pegando um pano úmido, para limpar a sujeira.

Quando menos espero, o garoto enche a mão de chantilly e esfrega em meu cabelo.

Fiz um "O" com a boca, sorrindo em seguida.

Começamos a passar chantilly um no outro, sujando todo chão da cozinha e deixando-o escorregadio.

A doce risada dele ecoava em todo ambiente, como se fosse música para meus ouvidos.

Quando fui passar chantilly em seu rosto, ele correu, escorregando e batendo a coxa no armário.

-Droga. -Gritei, indo em sua direção. -Você está bem? -Perguntei preocupado, analisando seu corpo, para ver se não tinha nenhum machucado.

Um sorriso apareceu em seu rosto e um suspiro de alívio saiu de meus lábios.

-Estou. -Ele disse sorrindo, tirando o excesso de chantilly de seu rosto.

Passei a mão em seu rosto, tirando o chantilly que se acumulava em seus lábios.

E novamente, a mesma descarga elétrica que me percorreu aquele dia no carro, veio com toda força, arrepiando até meu último fio de cabelo.

Ele aproximou nossos lábios, selando-os com vontade.

Sentei-me no chão com ele, colocando-o em meu colo.

Sua mão se envolveu em meu pescoço, segurando minha nuca com força.

Me atrevi a por minhas mãos em sua bunda, que estava levemente úmida por conta do chantilly.

Sua língua caminhava por minha boca, deixando um leve, e doce, gosto de chantilly.

Prendi seus lábios entre meus dentes, ouvindo um gemido baixo escapar de seus lábios.

Lost || L.SWhere stories live. Discover now