Jovem Rebelde # ( Young Rebel)- Garotas da Máfia Vol. 02

Capítulo 11

O terraço do Hard Rock e provavelmente maior que o próprio café. Um bar super equipado foi instalado perto da saída de incêndio, tinha vários puffs jogados por todo o lugar o DJ,estava na outra ponta de costas para a avenida, uma tenda foi colocada para criar dois ambientes. Quando chegamos Calvin Harris agitava todo mundo. Williane foi a primeira a me deixar. Assim que viu Sam chegar, ainda não tive tempo de perguntar a ela sobre isso,mas era engraçado,Will e durona,e tenta ser o mais delicada o possível com sua namorada,que por sinal arrancou olhares de todo mundo, com um tênis de salto, saia rodada e um croppet que mostrava seus peitos,e batom vermelho, ela estava sensual.
- E hoje que eu infarto, tchau meninas!- diz andando ate Sam e puxando seu braço.
- Eu morri só pode. - digo - Will com ciúmes?
- Pois é, minha cara parece que estamos em outro mundo - Nia responde rindo,fazendo um cacho com o cabelo,olho em volta tentando ver quem está deixando ela nervosa quando vejo Jared se aproximando de nós.
- Meninas! Sinto muito pelo que disse naquele dia!- Jared diz para mim, dou de ombros.
- ela aceitou suas desculpas!- Nia traduz quando ele fica sem graça
- ah.... Certo,então e verdade que você só fala com elas. - ergo uma sobrancelha e ele se cala - Quer beber alguma coisa Nia?
- ah,quero sim!- diz e começa a segui lo. - Você vai ficar bem?
- qual é, Ni, não sou  uma criança, vá transe bastante!- digo e a empurro vendo ela ficar vermelha e sem graça.
E foi assim que fiquei sozinha,não tinha animo para festa nem ficar com ninguém, eu só queria dormir pra ver se o tempo passa mais rápido e olha que isso não faz parte do meu estilo. Fiquei mais um pouco,antes de roubar uma garrafa de vodka e me esgueirei para o outro prédio. Onde pude deitar em um colchão com cheiro de sexo,e observar as estrelas pelo menos parte delas. Eu me sentia estranha, queria meus pais de volta minha irmã, ser morena de novo e ligar para Cameron. Quando ouvi algo cantar pneu. Um carro neh,sua anta. De gatinho fui para a beirada do prédio, um caminhão enorme tinha encurralado um casal, observei mais o casal e quase infartei era minha tia Cléo e o tio Augustin filho da tia Val,eles eram meus padrinhos de crisma,o que estavam fazendo aqui? Fiquei esperando até que o motorista saísse do carro, e quando ele o fez,acho que mijei na roupa,era Caleb ele estava mais assustador que antes,  tio Augustin ficou na frente da esposa observei os outros membros da elite saírem,um homem baixinho, uma mulher magra e ruiva e gêmeos um homem e uma mulher, descobri isso por causa do jeito como estava se vestindo e do formato do rosto. A mulher ruiva,andou ate Caleb,e disse algo baixo.
- vocês estão loucos minha mãe faz parte da corte. - tio Augustin diz, o homem baixinho ri.
- Exato sua mãe, e foi ela quem deu a ordem de  acabar com qualquer traidor...
Madonna Mía, fiz o sinal da cruz e agarrei mais a garrafa. Caleb tira a arama do coldre, e a ponta na testa de meus tios. Prendo a respiração.
- se fosse um dia comum, nos os crucificariamos, mas como temos espectadores, só um tiro basta!- disse um dos gêmeos. Mordi os labios com força e não me movi. Caleb apertou o gatilho,a bala foi tão precisa que passou pelas duas cabeças. Meu corpo gelou,eu tinha que correr ou seria a próxima, meu corpo não colaborava, joguei a garrafa longe  e engainhei até a saída de incêndio e pulei para a rua,mas no caminho, cortei meu braço e cai de mal jeito no chão. Corri,como uma corsa assustada sendo perseguida por um leão carniceiro, a avenida estava lotada,então foi mais fácil me misturar. Encontrei um táxi, e pedi que me levasse para casa. O motorista olha para mim,de segundo em segundo.
- senhor,se não se importar de prestar atenção no trânsito ficaria muito feliz,por que não prendendo morrer hoje. - digo de maneira mais gentil que consigo,ele concorda com um aceno e para de tentar descobrir,o que aconteceu comigo. Mando uma mensagem para as meninas avisando que tive de ir embora. Mas,como previsto não obtive resposta alguma...
Cheguei a minha casa paguei o senhor,e passei por Edgar nosso porteiro,que me cumprimentou. Devolvi a saudação, e entrei no elevador. Minha cabeça girava e quase não me concentrava na musiquinha ambiente e nos números vermelhos que piscavam. A porta abriu e eu entrei no saguão, abri a porta e caminhei ate a cozinha. Abri a geladeira é tirei um pouco de leite bebi direito do bico,e me arrependi assim que terminei de engolir. Corri para a pia e vomitei tudo.
- Eca, Appia o que você comeu?... Melhor o que você bebeu?- Minha mãe puxou meu cabelo para cima.
- nada. - digo olhando os grandes olhos castanhos, o cabelo solto e o pijama da Hora de Aventura.
- não minta para mim.
- Qual é? Você faz tudo, e eu não te cobro nada. - digo me soltando dela e bebendo água.
- eu sou a mãe, mocinha!- diz
- porra,mãe. Sabia que sua filha viu você se drogando? E que sua outra filha faz o que quer? Sabia que eles tem pena de nós?- digo e pego a caixa de leite.
- Appia largue isso!- diz tentando tomar o leite da minha mão,tomo mais um gole e volto a vomitar. - droga menina!- diz jogando o leite fora.
- Qual e o seu problema? Han? Não vê o que está fazendo!- grito
- Appia já chega!- ela diz
- Não, nunca e suficiente. Lembra?- pergunto indo para meu quarto.
- Appia...
- Não,essa família perdeu o respeito para mim. - digo,sem nem saber do que estava falando,minha cabeça começava a girar e tinha gosto ruim da boca também, eles estavam acabando comigo. Eu precisava me salvar,ou ia acabar como eles,caio na minha cama e apago para o mundo.