Jovem Rebelde # ( Young Rebel)- Garotas da Máfia Vol. 02

Capítulo 15

Meu despertador, toca uma canção velha da Dolly Patrol,a luz da manhã de domingo me convida a dormir mais um pouco,mas o compromisso com Cameron é um estimulo para levantar. Tomo uma ducha rápida e me troco,coloco um vestido azul claro e sapatilhas salmão, pego minha bolsinha jogo o celular, algum dinheiro e um canivete.
Quando estava saindo de casa,encontrei minha mãe sentada no sofá com uma xícara na mão e um cigarro.
- Mama?- a chamo e ela me olha, da um sorriso
- vai sair querida? A essa hora?- mamãe checa as horas - aconteceu alguma coisa?
- não, tenho um compromisso agora!- digo - a senhora está bem?
- Sim... Sim.... Cuidado e me ligue se não for comer em casa!- A mulher que sempre me inspirou, não parecia mais a mesma. Ela estava destruída, perdida... Ela estava morrendo.
- tudo bem,eu ligo. - mandei um beijo e saída.

Fui para a lanchonete, que pelo horário se encontrava vazia,me encostei na parede e comecei a mexer no celular. Quando sinto olhos me perseguindo,levanto os olhos do celular,mas não vejo ninguém.
- Oi,Appia!- me viro para encarar a voz que me chama. Cameron usa calças cargo e blusa social parecia que ia a igreja ele me abraça e sorri.
- vamos tomar café?
- vamos,mas não agora.
- Por que?- pergunto quando meu estômago solta pequenos protestos.
- Temos um lugar para ir antes. Espero que você goste. - diz pegando minha mão e começando a caminhar. Senhor que esse lugar tenha comida.

Madonna Mia. Acho que vou ter um infarte. Ele me trouxe para o lugar,que eu só vou em duas ocasiões : casamentos e funerais. E pelo que eu podia ver não era nenhum dos dois. Ele me levou a Igreja. Não sou atéia, acredito em Deus e nos Santos,mas por que ele me trouxe aqui?
- ahh....?
- minha família é muito religiosa,queria que você participasse também.
- tudo bem. - digo,eu acho que se eu pisar na igreja Deus vai mandar um raio e me queimar. Não tenho me comportado nos últimos 15 anos. Entro na igreja fazendo o nome do pai. Me sinto mal,nos sentamos nos bancos do meio. A missa começa e meu desconforto só aumenta,acho que e errado. Fingir ser alguém que você não e,Cameron parecia tão compenetrado, tão a vontade; em casa. Observei seu perfil ele parecia um arcanjo lutando por um mundo bom,enquanto eu era a tentação. Eu não podia tornar mais alguém vitima de meus joguinhos. Eu vou contar tudo para ele. Me odiando ou não, eu vou lutar para ficar com ele.

A missa acabou e fui convidada para almoçar na casa de Cameron, aceitei o convite e mandei uma mensagem para minha mãe. No caminho reconheci a linha de metro e o cheiro de churrasco.
- minha mãe cresceu aqui. - digo tinha cheiro de casa.
- então tambem e filha do Brooklyin.
- neta!- passo uma mecha de cabelo para trás da orelha. A casa dele era como a de qualaquer morador do bairro, mas ao mesmo tempo não era. Por que era dele. Tinha um quintal grande onde via-se duas cadeiras de plastico brancas e um balanço velho ao lado de uma mesa grande de piquinique. Era uma casa comum era baixa na frente e tinha um pequeno conjunto de degraus. Ele segurou minha mão e entramos a casa cheirava a calda doce e milho. A mobilia era retrô e chique, uma Tv enorme descançava ao lado de um sofá de couro vermelho. Ele tinha um gosto excêntrico.
- tem alguém que quero que conheça!- ele sorri e entra na cozinha o piso preto e branco lembra um tabuleiro de xadrez, havia uma mesa quadrada e um balcão onde uma senhorinha fazia espetos e cantava uma música da Ariana Grande.
- Vó,aquela pessoa chegou! - a senhora parou o que estava fazendo e se virou para mim. Ela tinha o cabelo curto em um tom escuro de cinza,usava perólas e tinha os mesmos olhos azuis que Cameron, em um vestido de bolinhas amarelo.
- Olá ! Sou a Dolores, avó do Cameron e você deve ser Appia !- disse me dando beijinhos de longe. Ela me lembrava um pouco a vó Carmela,pelo menos no sorriso.
- e um prazer. - sorri
- Bem o almoço está quase pronto,pode por a mesa?
- claro!- Cam diz pegando os pratos e indo pra fora
- Nossa!- digo quando o acompanho,o quintal e bem maior do que imaginei.
- temos uma pscina tambem, qualquer dia você vem pra nadar. - ele convida,concordo e me sento no banco. Caramba! Ele me trouxe para conhecer á avó. Eu nem falei da minha familia pra ele. Logo eles vieram com espetos de carne,salada com calda doce e milho.
- O cheiro tá ótimo!
- Obrigada!- ela diz e se senta de frente para mim. Comemos um pouco e Dolores contou sobre sua epóca de ouro e falou de seu finado marido Hanley e de seu filho Mitch.
- Você sabe que Cam e soldado. Lutou muito,estou tentando fazer com que ele não volte. - Ouvi Cam suspirar ao meu lado.
-vó...
- vai servir de novo?-perguntei ele fechou os olhos.
- tente enfiar um pouco de juizo nessa cabeça oca. - ela se levantou e estralou as costas - Vou na casa da Abigail buscar torta,e jogar um pouco de poquêr pra melhorar os ânimos.
Dolores saiu caminhando em seu passo devagar mas firme,começei a juntar os pratos,ele ia voltar? Então pra que todo esse teatrinho? Levantei e peguei a louça e fui para dentro meu corpo tremia e meu coração balançava.
- Appia,eu ia te contar!
- Será? Eu não sei nada sobre você! E isso me mata!- digo sem muito direito já que sou tão desconhecida quanto ele.
- vamos conversar então! Lutar e tudo o que sei fazer!- disse batendo os punhos na mesa.
- não é não. Pode aprender!
- qual é Ap, eu tenho 26 anos, como vou aprender algo agora?
- não sei!- digo irritada - não vai augar algum. Eu preciso de você! Eu...quero você. - me aproximo dele.
- Appia... Sei tão pouco sobre você...
- o que quer saber? É só perguntar.
- 5 perguntas?- ele arqueia uma sobrancelha, dou un sorriso
- Arrãm - ele me puxa pra sala,nos sentamos no sofá.
- As damas primeiro!- ele diz
- seus pais?- ele travou o maxilar
- Ine e Mitch,morreram em um acidente de carro quando eu tinha dez. Sua vez.
- Marissa e Lucca, recém divorciados eram tudo para mim.
- faculdade?
- veterinaria.
- marinha.
- sonho?
- ter uma familia
- me mudar do centro.
-idade?
-18
-26. - ri quando seus olhos me estudaram.
- Já se arriscou?
- muito eu sou soldado.
- tô fazendo isso agora!- digo e me inclino para seu colo que me recebe muito prontamente, suas mãos entram por baixo de meu vestido e apertam minha cintura. Junto nossos lábios rapidamente e de forma brusca não quero me separar dele...